A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Com boa atuação de Paulo Victor, que salvou a equipe nos acréscimos, o
Flamengo venceu o Figueirense por 1 a 0 em Volta Redonda, gol de
Hernane, e praticamente se livrou do risco de queda para a Série B. A
derrota, contudo, se traduz em rebaixamento quase certo para o time
catarinense, que teve dois gols mal anulados de Júlio César e permanece
com 29 pontos, na 19ª colocação, enquanto os cariocas chegam aos 44,
dormindo na 10ª posição. Na próxima rodada, o time de Santa Catarina
receberá o Sport no Orlando Scarpelli. O clube da Gávea enfrentará o
Náutico nos Aflitos. Ambos os jogos serão no domingo, dia 11.
Antes do apito inicial, Renato Abreu deu o tom do espírito do Flamengo para a partida. Afirmou que seria "jogo de guerra", já que com três pontos a mais o time praticamente se livraria do risco de rebaixamento. Do outro lado, o volante Túlio falava em manter acesa a esperança, analisando que o Figueirense não poderia pensar nos poucos jogos que faltam, mas apenas que seria possível vencer os rubro-negros no Raulino de Oliveira. Depois do jogo, contudo, o discurso rubro-negro mudou para alívio, enquanto o dos catarinenses inevitavelmente apontou para a resignação.
- Graças a Deus fui abençoado com o gol da vitória, um gol importante. A gente precisava da vitória de qualquer maneira para espantar essa questão de rebaixamento - afirmou Hernane, autor do gol da vitória.
O tom do goleiro alvinegro Wilson foi outro. Ele chegou a criticar a anulação de dois gols legais de Júlio César, mas não colocou a situação da equipe na conta da arbitragem.
- Houve dois gols que não havia impedimento, aconteceram muitas coisas, mas estamos pagando por muitos erros. O FIgueirense vai superar essas dificuldades e voltar a brilhar. A gente sabe que está numa situação delicadíssima. Mas faltam quatro jogos e temos de honrar essa camisa.
Logo nos primeiros minutos, o Flamengo mostrou que partiria para cima
dos rivais. Com dois minutos, veio o primeiro escanteio para os
rubro-negros. Aos três, o primeiro cartão amarelo para Botti. Quatro
minutos depois, a primeira chance para os cariocas. Leonardo Moura, de
volta à lateral direita por conta da suspensão de Wellington Silva,
roubou a bola na direita e cruzou para Liedson, que não conseguiu
completar. Na sobra, Vagner Love foi vencido pela zaga. Mais um minuto,
mais um cartão para o Figueirense, desta vez para Túlio. O ímpeto
rubro-negro parecia deflagrar o desespero catarinense.
O ritmo intenso dos primeiros instantes não durou. O Figueirense pouco atacava. Retraído, aguardava um erro do adversário para tentar partir em velocidade. Desta forma, o Flamengo tocava a bola na intermediária dos alvinegros, buscando espaços no setor congestionado pela quantidade de defensores. A chance do Figueirense apareceu aos 14 minutos, em cobrança de falta de Júlio César que Paulo Victor teve de se esticar para defender. Apesar do lance de perigo, o panorama não mudou. O Flamengo seguia com a posse de bola e por pouco não abriu o placar aos 16, em belo passe de Cléber Santana para Liédson, que completou mal.
Arbitragem anula dois gols legais do Figueirense
Não demorou para o Figueirense ganhar confiança e começar a sair para o
jogo, já que era pouco ameaçado com a lentidão da saída de bola do
Flamengo. Aos 25 minutos, Júlio César recebeu livre dentro da área e
bateu firme para vencer Paulo Victor. O árbitro Émerson Ferreira
assinalou impedimento e anulou o gol de forma equivocada, já que o
atacante estava na mesma linha do último defensor rubro-negro. Júlio
César pouco reclamou, e o jogo seguiu.
Aos 31, outra vez o Figueirense foi prejudicado. O mesmo Júlio César recebeu na área, na mesma linha da zaga, e novamente balançou a rede. A arbitragem também anulou o gol. Um minuto depois, González errou a saída de bola, mas, desta vez, Júlio César, o nome do jogo até então, parou em Paulo Victor. Do outro lado, o Flamengo conseguia pouco mais do que chegar próximo à área com as trombadas de Love. E assim foi até o fim da etapa, sem outras chances dignas de nota para ambas as partes.
No segundo tempo, em um minuto o Figueirense chegou duas vezes com perigo ao ataque, com Almir e Júlio César. O Flamengo acordou e também ameaçou com Ramon em chute cruzado da entrada da área. Pouco depois, Wellington Bruno cruzou forte e Liedson, sozinho, cabeceou para o chão, mas para fora. Aos oito minutos, Leonardo Moura fez boa jogada e recebeu de volta para forçar grande defesa do goleiro Wilson.
Dorival muda ataque e Love isola chance de encerrar jejum
Precisando vencer, Dorival Júnior mudou o ataque e a criação. Saíram Wellington Bruno e Liedson para a entrada de Adryan e Hernane. O volume ofensivo melhorou, mas o Flamengo seguiu sem conseguir chances mais claras. O Figueirense também caiu de produção, especialmente por conta da melhor marcação sobre o jogador que criou os maiores problemas para a defesa rubro-negra no primeiro tempo, Júlio César.
Aos 26 minutos, contudo, a sorte sorriu para o time carioca. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Hernane. Ele bateu de primeira, no ângulo, sem chances para Wilson, em chute de rara felicidade: 1 a 0. O Figueirense continuou a tentar o gol. E quase conseguiu. Aos 32 minutos, em bola alçada na área, Botti acertou belo voleio para defesa espetacular de Paulo Victor, impedindo o empate.
O Flamengo teve ainda uma grande chance de ampliar, aos 38. Vagner Love não conseguiu encerrar o seu jejum de gols e, cara a cara com Wilson, jogou a chance de dar um fim à má fase na arquibancada. Aos 48, o Figueirense ainda quase marcou com Almir em lance confuso na área rubro-negra. Paulo Victor apareceu bem. E o apito final selou o alívio dos cariocas.
Antes do apito inicial, Renato Abreu deu o tom do espírito do Flamengo para a partida. Afirmou que seria "jogo de guerra", já que com três pontos a mais o time praticamente se livraria do risco de rebaixamento. Do outro lado, o volante Túlio falava em manter acesa a esperança, analisando que o Figueirense não poderia pensar nos poucos jogos que faltam, mas apenas que seria possível vencer os rubro-negros no Raulino de Oliveira. Depois do jogo, contudo, o discurso rubro-negro mudou para alívio, enquanto o dos catarinenses inevitavelmente apontou para a resignação.
- Graças a Deus fui abençoado com o gol da vitória, um gol importante. A gente precisava da vitória de qualquer maneira para espantar essa questão de rebaixamento - afirmou Hernane, autor do gol da vitória.
O tom do goleiro alvinegro Wilson foi outro. Ele chegou a criticar a anulação de dois gols legais de Júlio César, mas não colocou a situação da equipe na conta da arbitragem.
- Houve dois gols que não havia impedimento, aconteceram muitas coisas, mas estamos pagando por muitos erros. O FIgueirense vai superar essas dificuldades e voltar a brilhar. A gente sabe que está numa situação delicadíssima. Mas faltam quatro jogos e temos de honrar essa camisa.
Hernane comemora gol da vitória do Flamengo sobre o Figueirense (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
O ritmo intenso dos primeiros instantes não durou. O Figueirense pouco atacava. Retraído, aguardava um erro do adversário para tentar partir em velocidade. Desta forma, o Flamengo tocava a bola na intermediária dos alvinegros, buscando espaços no setor congestionado pela quantidade de defensores. A chance do Figueirense apareceu aos 14 minutos, em cobrança de falta de Júlio César que Paulo Victor teve de se esticar para defender. Apesar do lance de perigo, o panorama não mudou. O Flamengo seguia com a posse de bola e por pouco não abriu o placar aos 16, em belo passe de Cléber Santana para Liédson, que completou mal.
Arbitragem anula dois gols legais do Figueirense
Cleber Santana encara marcação
(Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
(Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Aos 31, outra vez o Figueirense foi prejudicado. O mesmo Júlio César recebeu na área, na mesma linha da zaga, e novamente balançou a rede. A arbitragem também anulou o gol. Um minuto depois, González errou a saída de bola, mas, desta vez, Júlio César, o nome do jogo até então, parou em Paulo Victor. Do outro lado, o Flamengo conseguia pouco mais do que chegar próximo à área com as trombadas de Love. E assim foi até o fim da etapa, sem outras chances dignas de nota para ambas as partes.
No segundo tempo, em um minuto o Figueirense chegou duas vezes com perigo ao ataque, com Almir e Júlio César. O Flamengo acordou e também ameaçou com Ramon em chute cruzado da entrada da área. Pouco depois, Wellington Bruno cruzou forte e Liedson, sozinho, cabeceou para o chão, mas para fora. Aos oito minutos, Leonardo Moura fez boa jogada e recebeu de volta para forçar grande defesa do goleiro Wilson.
Dorival muda ataque e Love isola chance de encerrar jejum
Precisando vencer, Dorival Júnior mudou o ataque e a criação. Saíram Wellington Bruno e Liedson para a entrada de Adryan e Hernane. O volume ofensivo melhorou, mas o Flamengo seguiu sem conseguir chances mais claras. O Figueirense também caiu de produção, especialmente por conta da melhor marcação sobre o jogador que criou os maiores problemas para a defesa rubro-negra no primeiro tempo, Júlio César.
Aos 26 minutos, contudo, a sorte sorriu para o time carioca. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Hernane. Ele bateu de primeira, no ângulo, sem chances para Wilson, em chute de rara felicidade: 1 a 0. O Figueirense continuou a tentar o gol. E quase conseguiu. Aos 32 minutos, em bola alçada na área, Botti acertou belo voleio para defesa espetacular de Paulo Victor, impedindo o empate.
O Flamengo teve ainda uma grande chance de ampliar, aos 38. Vagner Love não conseguiu encerrar o seu jejum de gols e, cara a cara com Wilson, jogou a chance de dar um fim à má fase na arquibancada. Aos 48, o Figueirense ainda quase marcou com Almir em lance confuso na área rubro-negra. Paulo Victor apareceu bem. E o apito final selou o alívio dos cariocas.
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