Rival de classe Natalia Partyka, que esteve nas Olimpíadas de Pequim e de Londres, mesatenista também se vê em jornada dupla: ‘Acredito nisso’
Há quem diga que as baixinhas são invocadas. A regra certamente não se
encaixa para Bruninha, representante do Brasil na classe 10 do tênis de
mesa dos Jogos Paralímpicos. O jeito meigo e ao mesmo tempo tímido
evidencia a doçura da catarinense de Criciúma. Ela prefere potencializar
a energia de seus 17 anos em outro adjetivo: ambiciosa. Nesta
quinta-feira, a jovem deu em
Londres o passo mais importante de uma trajetória que parece não ter limites. Para 2016, sonha disputar também os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Como inspiração, a polonesa Natalia Partyka.
- Penso bastante em conseguir as duas vagas para o Rio, nas Olímpiadas e
Paralimpíadas. Sempre treinei com olímpicos. É algo muito possível no
Brasil. Consigo jogar bem, treino no São Caetano, que é o maior clube do
país, e estou bem forte. Acredito nisso.
Nem mesmo a derrota na estreia, por 3 a 2 (5/11, 12/10, 11/8, 9/11 e 9/11) para chinesa Lei Fan, foi capaz de podar as asas de Bruninha. Pelo contrário. A adversária foi vice-campeã em Pequim 2008, e o jogo equilibrado a fez ter certeza de que tem boas chances de pódio.
Tanta confiança vem muito do exemplo que Bruninha tem ao lado. Bicampeã paralímpica na classe 10, Natalia Partyka tem no currículo também as participações nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e Londres-2012 e idolatria surgiu de forma natural.
- Ela é uma inspiração. É meu maior exemplo desde a primeira vez que vi. Fico a observando em cada treinamento. Se eu enfrentá-la, será uma experiência incrível. Mudei muito desde a última vez que jogamos. Tirar algum set já seria sensacional – disse a brasileira.
Inspiração, polonesa elogia brasileira
- Ela fez um jogo duro com a chinesa. Lembro dessa partida há dois anos e ganhei até facilmente. Não acredito que será tão fácil se nos enfrentarmos novamente. O que ela mostrou contra a medalha de prata em Pequim prova que ela pode brigar pelo pódio.
Bruninha e Natalia Partyka só podem se enfrentar na próxima fase da competição, uma vez que estão em grupos diferentes. Para conseguir a classificação, a catarinense volta a arena norte 1 do Centro Excel no próximo sábado, quando encara a australiana Melissa Tapper de moral elevado após a exibição na estreia.
- Joguei bem, só faltou pensar um pouco no fim do jogo. Estava 8 a 6
para mim, ela pediu tempo e eu me desconcentrei. Mas estou positiva.
Sinceramente, não esperava tanto. Ela foi prata em Pequim e isso mostra
que estou evoluindo a cada dia. Tenho que pensar agora em passar de
grupo, seguir em frente.
Bruna Alexandre teve o braço direito amputado ainda com seis meses de idade por conta em uma trombose. A deficiência, no entanto, não impediu o ingresso no tênis de mesa apenas com oito anos de idade. Até os 14, ela competiu apenas com mesa-tenistas convencionais e chegou a ser tetracampeã municipal em Criciúma, sua cidade natal.
Londres o passo mais importante de uma trajetória que parece não ter limites. Para 2016, sonha disputar também os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Como inspiração, a polonesa Natalia Partyka.
Bruninha tatua sua paixão, o tênis de mesa (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Nem mesmo a derrota na estreia, por 3 a 2 (5/11, 12/10, 11/8, 9/11 e 9/11) para chinesa Lei Fan, foi capaz de podar as asas de Bruninha. Pelo contrário. A adversária foi vice-campeã em Pequim 2008, e o jogo equilibrado a fez ter certeza de que tem boas chances de pódio.
Tanta confiança vem muito do exemplo que Bruninha tem ao lado. Bicampeã paralímpica na classe 10, Natalia Partyka tem no currículo também as participações nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e Londres-2012 e idolatria surgiu de forma natural.
- Ela é uma inspiração. É meu maior exemplo desde a primeira vez que vi. Fico a observando em cada treinamento. Se eu enfrentá-la, será uma experiência incrível. Mudei muito desde a última vez que jogamos. Tirar algum set já seria sensacional – disse a brasileira.
Inspiração, polonesa elogia brasileira
Natalia Partyka é exemplo para brasileira (Reuters)
E Partyka lembra bem da vitória em 2010, quando Bruninha tinha apenas
15 anos, por 3 a 0. O resultado foi o mesmo da estreia nas
Paralimpíadas, diante da turca Umram Ertis. Facilidade que ela acredita
que não terá em um possível reencontro com a mesa-tenista do Brasil.- Ela fez um jogo duro com a chinesa. Lembro dessa partida há dois anos e ganhei até facilmente. Não acredito que será tão fácil se nos enfrentarmos novamente. O que ela mostrou contra a medalha de prata em Pequim prova que ela pode brigar pelo pódio.
Bruninha e Natalia Partyka só podem se enfrentar na próxima fase da competição, uma vez que estão em grupos diferentes. Para conseguir a classificação, a catarinense volta a arena norte 1 do Centro Excel no próximo sábado, quando encara a australiana Melissa Tapper de moral elevado após a exibição na estreia.
Bruninha sonha competir nas Olimpíadas em 2016 (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Bruna Alexandre teve o braço direito amputado ainda com seis meses de idade por conta em uma trombose. A deficiência, no entanto, não impediu o ingresso no tênis de mesa apenas com oito anos de idade. Até os 14, ela competiu apenas com mesa-tenistas convencionais e chegou a ser tetracampeã municipal em Criciúma, sua cidade natal.
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