A uma vitória da 11ª final consecutiva, Osasco encara força caseira do Minas

Equipe paulista tenta evitar terceiro jogo da semifinal contra as mineiras, que perderam apenas duas vezes em Belo Horizonte nesta Superliga feminina

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

 

Os números continuam a favor. Desta vez, porém, o Osasco precisará enfrentar um ginásio inteiro se quiser garantir seu lugar nas finais da Superliga feminina sem precisar entrar em quadra novamente. Depois de vencer o primeiro jogo, a equipe paulista encara o Minas nesta sexta-feira com a vantagem nas mãos para avançar pela 11ª vez consecutiva à decisão. Ao time mineiro, que perdeu apenas duas vezes em casa na competição, só interessa a vitória para se manter vivo na disputa. Osasco e Minas se enfrentam em Belo Horizonte, às 18h45m, com transmissão ao vivo do SporTV.

Na primeira partida do confronto da semifinal, o Osasco fez valer seu favoritismo e alcançou a 14ª vitória seguida na Superliga ao derrubar o Minas por 3 sets a 1 (25/7, 25/20, 19/25 e 25/18). Agora, nesta sexta, o time paulista aposta na força de Jaqueli
ne, uma de suas principais jogadoras, para chegar novamente à final da Superliga.

Jaqueline é a aposta do Osasco por mais uma final (Foto: Fabio Rubinato/AGF/Divulgação)

 

- Nosso grupo é forte, mas não podemos vacilar em nenhum momento. Até porque a equipe do Minas fará um jogo de sobrevivência, mas vamos tentar buscar essa vitória com muita vontade e determinação. Estamos treinando forte para esta partida e fazendo nosso trabalho muito bem. Espero que tudo o que fizemos durante a semana seja colocado em prática. Precisamos fazer a nossa parte e ir em busca de uma vitória – disse a ponteira.

Luizomar de Moura, técnico do time paulista, ressaltou a importância de Jaqueline, terceira colocada nas estatísticas de recepção, dentro de quadra na busca por mais uma final de Superliga.
- É uma jogadora que todo treinador gostaria de contar, porque a Jaqueline ocupa um espaço importante na linha de passe. Ela desenvolveu esta qualidade, pois com o histórico de lesões que teve em sua carreira, na recuperação ela não podia saltar, então, ela deu muita manchete. Esse cenário a ajudou demais para ser esta jogadora completa. Sem poder saltar, desenvolveu uma habilidade incrível nesse fundamento que é a recepção.

Herrera tentará prolongar o caminho do Minas
na Superliga (Foto: Divulgação / CBV)

 

A aposta no lado mineiro é, mais uma vez, na cubana Herrera. Daymi, que recebeu seu terceiro amarelo na competição na última partida, está fora do confronto. O técnico Jarbas Soares acredita que a derrota na primeira partida pode ajudar a equipe, que venceu 11 dos 13 jogos dentro de casa - perdeu apenas para Sesi e Rio de Janeiro, ainda na fase de classificação.

- O que tiramos de lição é que o time tem que ser mais ousado, tem que acreditar mais. O primeiro set lá em Osasco foi bastante atípico e, nos seguintes, conseguimos adotar uma postura melhor. Vimos que podemos ganhar delas, como fizemos na fase de classificação. Em alguns momentos, precisamos ser mais ofensivos do que defensivos.

O treinador ainda não sabe se poderá contar com Mari Paraíba, destaque na fase de classificação, mas que, com uma lesão no joelho esquerdo, deve desfalcar o tim novamente.

- Ainda temos uma dúvida com relação à Mari Paraíba. Ontem, ela foi ao médico novamente e fez novo procedimento no joelho esquerdo. Vamos aguardar e estamos na expectativa. Ao longo da semana, testamos algumas formações, sem a Daymi e a Mari. Mas isso mexe bastante na estrutura da equipe, principalmente no passe. Trabalhamos, estudamos e temos que ver qual equipe vamos montar. O mais provável é que entrem Carla e Carol.

Em caso de vitória do Minas, a terceira partida será no dia 6 de abril. Na outra semifinal, o Rio de Janeiro venceu o Vôlei Futuro, em Araçatuba, no primeiro jogo

FONTE:
.http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/03/uma-vitoria-da-11-final-consecutiva-osasco-encara-forca-caseira-do-minas.html