Após perder condição de titular no Mundial, levantadora usa Superliga para melhorar a cabeça e lutar por posição; ela quer levar o Rio a mais uma final
Ver o jogo da lateral da quadra não fez bem nem para os olhos nem para a cabeça. Em novembro passado, os dias de Dani Lins no Japão foram tomados pela tristeza. Naquele Mundial, a levantadora perdeu para Fabíola a condição de titular da seleção no segundo set do terceiro confronto do Brasil e viveu a angústia de só poder ajudar o time com palavras. E foi por meio delas, com os conselhos das companheiras do Rio de Janeiro, que a dor foi diminuindo. Era preciso apostar na Superliga, tentar corrigir alguns pontos para voltar a merecer a convocação e a confiança. No topo da lista: melhorar o lado psicológico.
Nesta sexta-feira, ela terá do outro lado da rede o Pinheiros de Fabíola. Além do duelo particular, as duas brigarão para encontrar o melhor caminho para levar seus times à final. A primeira partida da melhor de três será às 18h15m, em São Paulo.
- Acabou o Mundial e fiquei triste. Resolvi focar só aqui. E está tranquilo. Procurei melhorar a cabeça e as meninas têm me ajudado muito. Sou muito introspectiva e tenho que aprender a lidar mais com isso. Estou vindo numa crescente boa e quero estar no gosto do Zé Roberto (técnico da equipe nacional). Os jogos contra o Pinheiros serão duros. Se continuarmos assim, poderemos chegar a mais uma decisão. .A comunicação dentro da nossa equipe é muito grande e acho que, com tantas jogadoras da seleção no time, vai favorecer meu trabalho quando eu estiver lá - disse Dani, líder nas estatísticas do torneio nos levantamentos.
O apoio vem de todos os lados. Os ouvidos estão sempre abertos. Dani quer ir às Olimpíadas de Londres-2012, quer a medalha de ouro. Sonha com ela desde que Fabi levou para um treino a que conquistou em Pequim. Durante a conversa, ouviu que não há sensação igual a de ser campeã olímpica. Ficou arrepiada ao tocar o objeto de cobiça e sonha ter dois, de mesma cor, em casa.
Há quem veja potencial para mais. Mari, uma das integrantes daquela equipe dourada e companheira de Rio de Janeiro, acredita que a levantadora tem os atributos para ser a melhor do mundo em sua posição. A chave para isso, segundo a ponteira, será a cabeça.
- A Dani sabe que é uma jogadora excepcional técnica e fisicamente. A gente compara a técnica dela à da Fernanda Venturini, sendo que ela tem uma força que a Fernanda não tinha. O que não a deixa ser a melhor do mundo é a parte psicológica. Ela às vezes se perde e volta em cinco minutos. A gente não sabe o botão que faz isso. Acontece poucas vezes, mas quando acontece fica difícil jogar. Dani sabe que é boa e, no dia em que desencantar, vai ser a melhor.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/com-apoio-das-companheiras-dani-lins-quer-retomar-lugar-na-selecao.html
Dani Lins (centro) comemora mais um ponto com suas companheiras (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
- Acabou o Mundial e fiquei triste. Resolvi focar só aqui. E está tranquilo. Procurei melhorar a cabeça e as meninas têm me ajudado muito. Sou muito introspectiva e tenho que aprender a lidar mais com isso. Estou vindo numa crescente boa e quero estar no gosto do Zé Roberto (técnico da equipe nacional). Os jogos contra o Pinheiros serão duros. Se continuarmos assim, poderemos chegar a mais uma decisão. .A comunicação dentro da nossa equipe é muito grande e acho que, com tantas jogadoras da seleção no time, vai favorecer meu trabalho quando eu estiver lá - disse Dani, líder nas estatísticas do torneio nos levantamentos.
Dani é considerada por Mari como uma jogadora
de grande técnica e foça (Foto: Divulgação)
de grande técnica e foça (Foto: Divulgação)
Há quem veja potencial para mais. Mari, uma das integrantes daquela equipe dourada e companheira de Rio de Janeiro, acredita que a levantadora tem os atributos para ser a melhor do mundo em sua posição. A chave para isso, segundo a ponteira, será a cabeça.
- A Dani sabe que é uma jogadora excepcional técnica e fisicamente. A gente compara a técnica dela à da Fernanda Venturini, sendo que ela tem uma força que a Fernanda não tinha. O que não a deixa ser a melhor do mundo é a parte psicológica. Ela às vezes se perde e volta em cinco minutos. A gente não sabe o botão que faz isso. Acontece poucas vezes, mas quando acontece fica difícil jogar. Dani sabe que é boa e, no dia em que desencantar, vai ser a melhor.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/com-apoio-das-companheiras-dani-lins-quer-retomar-lugar-na-selecao.html
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