PALMEIRAS
Inversão entre Tchê Tchê e Jean faz Verdão retomar controle do jogo contra o Vasco e partir para a goleada na primeira rodada do Brasileirão
Por Tossiro Neto, São Paulo
O técnico Cuca voltou a comandar o Palmeiras neste domingo, na estreia do Brasileirão, após cinco meses, mas é como se não tivesse saído. Na goleada por 4 a 0 sobre o Vasco, na arena, o treinador mostrou que tem o elenco na mão e citou uma troca na lateral-direita, durante a partida, como fundamental para a goleada.
Depois de abrir o placar, em pênalti cobrado por Jean, o Palmeiras
começou a perder o meio-campo e, na lateral-direita, Jean vinha
demonstrando dificuldades. O técnico, então, fez uma inversão: passou
Tchê Tchê para a ala, deslocando Jean para o meio. O time ganhou em
força na marcação por dentro e fôlego pelo lado.
– Os primeiros 10 minutos foram bem jogados, marcação pressão. Depois, o
Vasco tomou conta do jogo. Poderiam ter empatado, criaram as chances.
Daí fizemos a troca do Jean com o Tchê Tchê. Às vezes, você não está bem
em uma posição e encaixa em outra. (A mudança) encaixou melhor a
equipe, emparelhamos o jogo – explicou.
– Aí apareceu a jogada do Tchê Tchê com o Jean, com o Guerra fazendo o
gol. No segundo tempo, você tem a vantagem, mas não pode ficar em cima
dela. Jogamos bem, sem correr risco lá atrás.
No segundo tempo, com a vitória praticamente consolidada, Cuca tirou
Willian, colocou o lateral-direito Fabiano em campo e passou novamente
Tchê Tchê para o meio. O time passou a atuar com três volantes (Felipe
Melo, Jean e Tchê Tchê).
– Com a entrada do Fabiano, conseguimos um maior equilíbrio no meio de campo. Acho que está ótimo esse início.
Veja os demais tópicos da entrevista de Cuca:
SOBRE A REESTREIA
– Causa ansiedade também na gente. Mas em algum momento o jogo estava
meio complicado, estava precisando dar uma ajudinha de alguma forma.
Acho que a gente foi feliz
EDUARDO BAPTISTA
– Cada um tem uma maneira. O trabalho do Eduardo é muito bom. Foi visto
no Sport, Ponte Preta, no próprio Fluminense. Aqui no Palmeiras, estava
indo bem, tinha percentual altíssimo de pontos. Por uma questão ou
outra, acabou saindo. Lógico que entra novo treinador, jogador se
motiva, chance nova de aparecer. E você tem que aproveitar.
SUBSTITUTO DE FELIPE MELO NA LIBERTADORES
– Taça Libertadores está longe ainda. Temos antes a Copa do Brasil.
Confio muito no Thiago Santos, sei que vai jogar bem. Hoje fiz uma parte
com Jean e Tchê Tchê. Quando não tivermos o Felipe, vamos trabalhar
outras situaçira.
CHEGADA DE MAYKE
– (Ele) vem nessa situação em que posso utilizar o Jean por dentro (com
Mayke assumindo a lateral-direita). É mais um jovem que vem, tomara que
dê certo. Mais uma boa aquisição.
TIME INTENSO É MARCA DE CUCA?
– Sim, mas são três ou quatro dias (de treino). Intensidade requer
condicionamento perfeito do jogador. Ele gasta muito dentro do campo.
Ninguém joga 90 minutos de intensidade. Tem que variar dentro da
partida, momentos de marcação em cima e momentos de compactação
defensiva. Esse é o meu trabalho. Ficou muito claro isso.
TIME DE LONGO PRAZO
– O que estamos tentando fazer é montar um Palmeiras para três ou
quatro anos. Estamos pensando no hoje e no amanhã também. Perdi o Vitor
Hugo, já repus com outro zagueiro. Perdi o Alecsandro, que provavelmente
vai sair, também tem que ter peça de reposição. Pode demorar bastante
ainda para ter time com a cara do Cuca.
E A CALÇA VINHO?
– Essa calça vinho vestiu bem. Nem é essa (a do ano passado), aquela
ficou lá (foi doada ao clube). Como fico abaixadinho, se não estiver
erguidona, mostra o cofrinho. Vestiu bem, ficou gostosa. Daí pegou junto
com a minha superstição. Mas vou pôr outra calça também (risos). Não já
(risos). Vim com ela hoje porque todos iam vir, e eu não? Pensou que
frustração?
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