VÔLEI
Levantador faz balanço da temporada que começou no Modena, da Itália, passou pelo título olímpico, e acabou no Sesi-SP, que está em segundo na Superliga 2016/17
Quando pulou as "sete ondas" na última virada de ano, Bruninho não imaginava que 2016 seria tão proveitoso para ele. O levantador começou na Itália, no Modena, onde conquistou três títulos. No meio do ano, alcançou a maior glória da carreira ao ficar com o ouro na Olimpíada do Rio e, depois, realizou o objetivo de voltar a jogar no Brasil. Aos 30 anos, ele garante ter vivido a melhor temporada da carreira:
-
Melhor ano, com certeza, foi especial. Trabalhei muito para isso.
Trabalhei mentalmente para que fosse o ano da minha carreira. Conquistei
a Copa da Itália, Supercopa e Campeonato Italiano, é um tripleta que só
dois times fizeram na história. Depois veio a medalha de ouro no Rio,
eu confiava nessa medalha. Depois, voltar a jogar no Brasil, isso é
especial, e eu precisava - disse, em entrevista após a vitória do Sesi-SP sobre o Caramuru, na quarta-feira.
Bruninho
deixou a equipe do Rio de Janeiro na metade de 2014, e passou a
defender o Modena, na Itália. Lá, ao lado de Lucão, se destacou no
início de 2016, com títulos importantes e se fixando como um dos
melhores levantadores do vôlei italiano. Depois da conquista do ouro
olímpico, Bruninho optou por ficar no Brasil para atuar pelo Sesi-SP,
equipe que tem um elenco muito forte, com Serginho, Murilo, Lucão, Sidão
e Douglas, todos medalhistas olímpicos:
- Esse era um ano que eu queria estar aqui. Após uma medalha olímpica, eu confiava nessa medalha, então eu entendia que seria bacana jogar aqui, para fomentar esse momento depois de uma medalha olímpica. Até hoje as pessoas falam comigo na rua, foi um grande feito. Inspirar novas crianças, é um ano certo para fomentar cada vez mais. Esse é o grande legado. Inspirar crianças, fiz a escolha certa - disse.
Na
Olimpíada, a equipe demorou para engrenar. Perdeu dois jogos na
primeira fase, para EUA e Itália, e quase ficou fora das quartas de
final. Aí, embalou vitórias contra França, Argentina, Rússia e Itália
para chegar ao ouro:
- Apesar de todas as dificuldades, fomos campeões. Acho que não é a geração mais talentosa da história Brasil, já falei isso diversas vezes, mas soubemos superar todas as dificuldades - disse.
Para o ano de 2017, Bruninho espera novamente títulos no clube e na seleção. O Sesi-SP não vence a Superliga há quatro anos, enquanto o Brasil vive um "jejum" na Liga Mundial, competição na qual a seleção já venceu nove vezes, mas que não levanta o troféu desde 2010.
- Tenho objetivo de estar bem fisicamente, tenho me cobrado bastante. Quero entrar com força total em 2017, ajudar o Sesi-SP a conquistar títulos importantes. Enquanto eu tiver condições, quero estar sempre lá, com a seleção. Não vou deixar de jogar a Liga Mundial - disse.
O Sesi-SP fechou o primeiro turno da Superliga em segundo lugar, com oito vitórias e três derrotas, atrás apenas do Cruzeiro. A equipe volta a jogar no dia 6 de janeiro, quando enfrenta o Maringá. O balanço é positivo:
- Nós erramos um jogo, contra o Minas. Ali, acordamos para a competição. Foi um escorregão que não poderíamos ter tido. O jogo contra o Cruzeiro tivemos oportunidade, mas foi um grande jogo, um belo espetáculo. Eles são os grandes favoritos. E contra Campinas nossa atitude não foi boa. Poderia ser melhor, mas foi dentro do esperado. Nós temos que entender que todo elenco precisa ter ritmo de jogo, por isso entendo que ficar um tempo no banco é normal. Colocar todo mundo para jogar é importante. É um pouco diferente para mim, mas o que eu puder fazer para ajudar o time eu vou fazer. O que tiver que fazer vou fazer para liderar os caras - disse.
Bernardinho e Bruninho comemoram a
conquista do ouro (Foto: Mark Kolbe
/GettyImages)
Bruninho e Lucão campeão italiano vôlei Modena (Foto: Facebook/Lega Pallavolo Serie A)
- Esse era um ano que eu queria estar aqui. Após uma medalha olímpica, eu confiava nessa medalha, então eu entendia que seria bacana jogar aqui, para fomentar esse momento depois de uma medalha olímpica. Até hoje as pessoas falam comigo na rua, foi um grande feito. Inspirar novas crianças, é um ano certo para fomentar cada vez mais. Esse é o grande legado. Inspirar crianças, fiz a escolha certa - disse.
Bruninho levou ouro na Olimpíada (Foto: REUTERS/Yves Herman)
- Apesar de todas as dificuldades, fomos campeões. Acho que não é a geração mais talentosa da história Brasil, já falei isso diversas vezes, mas soubemos superar todas as dificuldades - disse.
Para o ano de 2017, Bruninho espera novamente títulos no clube e na seleção. O Sesi-SP não vence a Superliga há quatro anos, enquanto o Brasil vive um "jejum" na Liga Mundial, competição na qual a seleção já venceu nove vezes, mas que não levanta o troféu desde 2010.
- Tenho objetivo de estar bem fisicamente, tenho me cobrado bastante. Quero entrar com força total em 2017, ajudar o Sesi-SP a conquistar títulos importantes. Enquanto eu tiver condições, quero estar sempre lá, com a seleção. Não vou deixar de jogar a Liga Mundial - disse.
O Sesi-SP fechou o primeiro turno da Superliga em segundo lugar, com oito vitórias e três derrotas, atrás apenas do Cruzeiro. A equipe volta a jogar no dia 6 de janeiro, quando enfrenta o Maringá. O balanço é positivo:
- Nós erramos um jogo, contra o Minas. Ali, acordamos para a competição. Foi um escorregão que não poderíamos ter tido. O jogo contra o Cruzeiro tivemos oportunidade, mas foi um grande jogo, um belo espetáculo. Eles são os grandes favoritos. E contra Campinas nossa atitude não foi boa. Poderia ser melhor, mas foi dentro do esperado. Nós temos que entender que todo elenco precisa ter ritmo de jogo, por isso entendo que ficar um tempo no banco é normal. Colocar todo mundo para jogar é importante. É um pouco diferente para mim, mas o que eu puder fazer para ajudar o time eu vou fazer. O que tiver que fazer vou fazer para liderar os caras - disse.
O levantador Bruninho fez a sua estreia pelo
Sesi-SP nesta sexta-feira (Foto: Everton
Amaro/Divulgação Fiesp)
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