CRUZEIRO
Técnico cruzeirense evita condenar argentino pelos lances que originaram os
gols do Peixe e faz questão de elogiar o empenho dos comandados
+ Vice do Cruzeiro critica Heber Roberto Lopes e cita perseguição a Arrascaeta
No primeiro, Romero atrasou a bola para o goleiro, permitindo que Ricardo Oliveira se antecipasse para balançar as redes de Rafael. Na sequência, dividiu a bola com Copete, que caiu na área da Raposa. O árbitro Heber Roberto Lopes assinalou pênalti, que foi convertido por Ricardo Oliveira. Mano considerou os lances como azar e afirmou que é injusto condenar o volante pela atuação deste domingo.
Mano Menezes pode voltar a mexer na lateral direita do Cruzeiro (Foto: Juliana Flister)
No entanto, o treinador cruzeirense deixou em aberto a continuidade da improvisação na lateral direita. Mano vai avaliar se mantém Romero no setor ou se dá nova chance a Ezequiel ou Lucas, laterais de ofício.
- Enquanto as coisas funcionaram, eu mantive aquilo que estava lá. Não quer dizer nada, quer dizer que a escolha foi mantida de acordo com aquilo que funcionou bem. O técnico troca todo jogo e cria uma estabilidade desnecessária. Eu tenho confiança no Ezequiel, ele sabe disso. Ele vinha sendo titular na maioria dos jogos, e o Lucas vinha jogando a maioria dos jogos da Copa do Brasil já em função desta impossibilidade de jogar, por já ter jogado pelo Criciúma. Aquilo que for melhor para os dois jogos vou tentar escolher.
Lucas Romero derrubou Copete na área, em
lance que resultou em pênalti para o Santos
(Foto: Reprodução/ Premiere)
Mano lamentou o fato de o Cruzeiro não ter ampliado a vantagem sobre o Santos no primeiro tempo. O técnico do Cruzeiro também bateu na tecla da arbitragem, que não marcou pênalti no lance envolvendo Marcos Vinícius e Léo Cittadini. Mas, no fim, se mostrou satisfeito com o empenho do time que, após a expulsão de Arrascaeta, conseguiu buscar o gol de empate.
- O jogo esteve para ser definido cedo, tal volume, controle do
jogo e as oportunidades que poderíamos ter criado com mais chances.
Fizemos 1 a 0 só, Dorival fez uma alteração tirando um zagueiro e colocando um meio-campo
ainda no meio tempo em razão da superioridade que tínhamos no meio de campo.
O Santos virou, e depois tivemos um lance de
penalidade máxima a favor que o árbitro enganou a situação e não marcou. Seria
a possibilidade de empatar e novamente estabelecer uma normalidade no jogo.
Depois teve o vermelho de Arrascaeta, e, 10 contra 11, partimos para o coração. A
equipe teve brilho. Tivemos volume e
a capacidade de não entregar e lutar ate o fim, no mínimo pela igualdade.
Conseguimos, e acho que é um ponto importante a equipe ter esta postura nos
momentos de dificuldade. Em vários momentos do ano, ela sentiu isso, principalmente
no Mineirão e precisamos recuperar este comportamento e temos batido bastante
nisso. Esta parte me deixa contente.
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