sábado, 2 de abril de 2016

Filipinho vive angústia na recuperação de lesão, mas vê progresso diário



Paulista se trata nos EUA para voltar 100% no Rio: "Quando eu cheguei da Austrália, estava de muletas, não conseguia andar. Questão de tempo regenerar e voltar 100%"




Por
Rio de Janeiro




Filipe Toledo realiza sessoes diárias de fisioteraia a fim de voltar 100% para a quarta etapa do Tour, no Rio de Janeiro, em maio (Foto:  Caio Salles/Cumulus TV)Filipiho tem sessões diárias de fisioterapia para voltar 100% no Rio (Foto: Caio Salles/Cumulus TV)


A cada dia que passa, Filipe Toledo se sente melhor com o tratamento de fisioterapia para tratar a lesão sofrida na semifinal da etapa de abertura do Circuito Mundial, na Gold Coast australiana. Radicado em San Clemente, na Califórnia, o paulista de Ubatuba machucou a cartilagem da cabeça do fêmur esquerdo e teve um pequeno trauma muscular na virilha ao aterrissar de um aéreo. Filipinho voltou para casa nos Estados Unidos a fim de recuperar para a etapa brasileira do Tour, no Rio de Janeiro, de 10 a 21 de maio. O surfista de 20 anos não poderá disputar as outras duas etapas da perna australiana, em Bells Beach e Margaret River. Em casa, além de sessões de gelo, o descanso é intercalado com jogos e redes sociais (confira a recuperação de Filie Toledo direto da Califórnia no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

- Botando a cabeça no lugar, porque é difícil ficar fora da água, assistido ao campeonato, vendo a galera lá, passando bateria, te passando no ranking e você falando: "Caraca! Como é que eu me machuquei? Mas faz parte" - ressaltou Filipe, já conformado com a situação.

Embora já tenha definido que os seus dois descartes da temporada serão as etapas de Bells e Margaret, Filiinho sabe que tem uma dura missão ela frente e terá de evitar os erros.

- É complicado estar fora de duas etapas, saber que seriam resultados que poderiam me ajudar, para o final do ano, mas são dois descartes que vou ter esse ano. A partir do momento que eu voltar para dentro d’água, voltar a competir, serão só resultados acima de quartas de final, para poder me ajudar no ranking. A gente vai ter de batalhar forte, tentar os melhores resultados para poder chegar no Havaí brigando pelo título - disse Toledo.


É complicado estar fora de duas etapas, saber que seriam resultados que poderiam me ajudar, para o final do ano, mas são dois descartes que vou ter esse ano. A partir do momento que eu voltar para dentro d’água, voltar a competir, serão só resultados acima de quartas de final, para poder me ajudar no ranking. A gente vai ter de batalhar forte, tentar os melhores resultados para poder chegar no Havaí brigando pelo título"
Filipe Toledo

O tempo de recuperação até o Rio de Janeiro é curto, mas o próprio Filipinho destaca o avanço no tratamento (confira o vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

- Não estou muito bem ainda, mas todo dia a fisioterapia é um progresso. E todo dia estou me sentindo um pouco melhor para poder, o mais rápido possível, estar dentro d’água - destacou o surfista, que vem seguindo uma rotina diária de fisioterapia, feita em Costa Mesa, há 20 minutos de sua casa, e descanso.

O atual terceiro colocado do ranking mundial contou como tem sido o processo, sob o comando do médico Mark Kozuki, e a sua rotina, enquanto não pode surfar. Ele também comentou sobre a angustia de ver as disputas na Austrália de longe, e a expectativa para o retorno no Rio, onde é o defensor do título. Toledo  demonstra confiança na melhora.

- Quando eu cheguei da Austrália, eu estava de muletas, não conseguia andar. É questão de tempo para regenerar e voltar 100% - disse Filipinho sobre a lesão - a cabeça do fêmur causou um impacto forte no quadril, rompendo o tecido chamado Labrum - Mas se eu for falar de 0 a 100, a porcentagem para eu voltar a surfar, devo estar uns 60 - confessou.

Filipinho está se tratando com o mesmo médico que cuidou de sua lesão no tornozelo, em 2014 (Foto: Caio Salles/Cumulus TV)Filipe se trata com o mesmo médico que cuidou de sua lesão no tornozelo, em 2014 (Foto: Caio Salles/Cumulus TV)


Sobre a etapa brasileira, o surfista que mais venceu no ano passado (Gold Coast, Rio e Peniche) demonstra a ansiedade natural de quem quer voltar logo às disputas, somada ao fato de ser o atual vencedor.
- Sem dúvida, o Rio foi a etapa mais especial para mim, por competir no Brasil, em casa, e a praia mais lotada dos últimos anos. O campeonato estava bombando. Ganhar na frente daquele público todo foi realmente especial - lembrou.

- As expectativas são grandes. Pelo fato de estar machucado e, de certa forma, correndo contra o relógio para poder ficar bom e voltar para o Rio. Então, recuperando, fisioterapia todo dia, para poder chegar e, se Deus quiser, defender esse título e deixar lá mais uma vez - finalizou Filipinho.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/noticia/2016/04/filipinho-vive-angustia-na-recuperacao-de-lesao-mas-ve-progresso-diario.html

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