Equipe paulista levou susto com Luizomar de Moura, mas manteve o foco e bateu as candangas por 3 sets a 0 pelo primeiro jogo das quartas de final da Superliga feminina
Teve festa. Teve desfile. Teve susto. E também teve vitória. Jogando em casa, Osasco bateu Brasília por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/21 e 25/18, e saiu na frente nas quartas de final da Superliga feminina de vôlei. Mas, se antes do confronto o torcedor ganhou um desfile de uniformes históricos da equipe e show musical, no finzinho do primeiro set levou um susto. O treinador do time paulista, Luizomar de Moura, sentiu-se mal e chegou a cair no chão. Desesperadas, as jogadoras do Osasco pediram por ajuda. Luizomar foi medicado e levado do Ginásio José Liberatti, em Osasco, para um hospital, com suspeita de arritmia cardíaca.
Carcases foi eleita a melhor jogadora em
quadra (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Apesar do susto, em todos os momentos ele manteve-se lúcido e foi medicado. Luizomar foi substituído pelo seu auxiliar técnico Jefferson Arosti, que orientou o time na vitória tranquila dentro de casa. Carcases foi eleita a melhor em quadra e recebeu o troféu Viva Vôlei. Ela também foi a maior pontuadora, com 18 acertos. O segundo jogo das quartas de final entre as equipes acontece na segunda-feira, às 21h, em Brasília.
- Ele estava dando instrução, pegou meu braço, apertou forte e caiu. Ele colocou a mão no coração. Mas foi só um susto, a emoção do jogo. A fatalidade tirou um pouco da tranquilidade do time, mas sabemos que é um novo campeonato, precisamos melhorar ainda mais. Estamos de parabéns, mas queremos melhorar para segunda-feira - disse a líbero do Osasco Camila Brait.
O JOGO
Luizomar de Moura chegou a cair no chão
(Foto: Reprodução/SporTV)
(Foto: Reprodução/SporTV)
Sentindo-se mal, o técnico Luizomar de Moura começou o segundo set recebendo atendimento médico. O treinador teve a pressão arterial medida e se alimentou enquanto era medicado. A todo momento, pedia para saber o placar e sabia que seu time começava na frente por 4 a 2. Brasília diminuiu para 7 a 6, mas Carcases virou bola e fez 8 a 6. Com Adenizia, Osasco chegou na segunda parcial com 16 a 12. Suelle defendia bem, assim como Camila Brait. E a própria Suelle, no contra-ataque, fez 25/21, fechando o segundo set para as paulistas.
O terceiro set começou bem equilibrado. Macris e Paula Pequeno viraram as bolas para o Brasília, que empatava em 6 a 6. O panorama seguia o mesmo, e Paula Pequeno empatou em 12 a 12 jogando de forma mais tática. Chegando a dez pontos em bloqueios, Osasco abriu 18 a 16. Gabi, no contra-ataque, aproveitou defesa de Dani Lins e fez mais um. Já entregue, o Brasília não conseguiu se recuperar e acabou derrotado por 25/18 em bola de Gabi.
FESTA E DESFILE
Desfile de uniformes do Osasco antes do jogo contra Brasília (Foto: João Pires/Fotojump)
- Esse evento foi a maneira que encontramos para agradecer nossos consumidores, torcedores e todos aqueles que nos ajudaram a chegar onde estamos hoje. Quando chegamos ao Brasil percebemos que nossa relação com o esporte era muito próxima. São 24 anos patrocinando vôlei, com diversas conquistas, sendo cinco Superligas, dois mundiais, seis Sul-Americanos, sete Paulistas e outros mais - disse André Barros, gerente executivo de marketing esportivo da Nestlé Brasil.
Uniformes históricos do Osasco foram
lembrados antes do jogo (Foto:
João Pires/Fotojump)
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