sábado, 12 de março de 2016

Após técnico passar mal, Osasco se recupera e vence o Brasília em casa

  

Equipe paulista levou susto com Luizomar de Moura, mas manteve o foco e bateu as candangas por 3 sets a 0 pelo primeiro jogo das quartas de final da Superliga feminina




Por
Osasco, São Paulo




Teve festa. Teve desfile. Teve susto. E também teve vitória. Jogando em casa, Osasco bateu Brasília por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/21 e 25/18, e saiu na frente nas quartas de final da Superliga feminina de vôlei. Mas, se antes do confronto o torcedor ganhou um desfile de uniformes históricos da equipe e show musical, no finzinho do primeiro set levou um susto. O treinador do time paulista, Luizomar de Moura, sentiu-se mal e chegou a cair no chão. Desesperadas, as jogadoras do Osasco pediram por ajuda. Luizomar foi medicado e levado do Ginásio José Liberatti, em Osasco, para um hospital, com suspeita de arritmia cardíaca.


Osasco x Brasília, Superliga feminina de vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Carcases foi eleita a melhor jogadora em 
quadra (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Apesar do susto, em todos os momentos ele manteve-se lúcido e foi medicado. Luizomar foi substituído pelo seu auxiliar técnico Jefferson Arosti, que orientou o time na vitória tranquila dentro de casa. Carcases foi eleita a melhor em quadra e recebeu o troféu Viva Vôlei. Ela também foi a maior pontuadora, com 18 acertos. O segundo jogo das quartas de final entre as equipes acontece na segunda-feira, às 21h, em Brasília.

- Ele estava dando instrução, pegou meu braço, apertou forte e caiu. Ele colocou a mão no coração. Mas foi só um susto, a emoção do jogo. A fatalidade tirou um pouco da tranquilidade do time, mas sabemos que é um novo campeonato, precisamos melhorar ainda mais. Estamos de parabéns, mas queremos melhorar para segunda-feira - disse a líbero do Osasco Camila Brait.


O JOGO

Luizomar de Moura; Osasco (Foto: Reprodução)Luizomar de Moura chegou a cair no chão
(Foto: Reprodução/SporTV)


Osasco começou muito melhor no jogo. Com facilidade na recepção e virando todas as bolas, o time paulista logo colocou 8 a 3 na primeira parcial. Na volta, Gabi, na entrada de rede, fez mais um ponto. Brasília tentou a reação colocou 12 a 7. No bloqueio, Paula Pequeno pegou Osasco de surpresa e parou Carcases, diminuindo para 15 a 12. Soltando o  braço, Carcases deu o troco pouco tempo depois e bateu no fundo da quadra fazendo 18 a 14 para Osasco. Virando bolas com Thaísa e Ivna, as paulistas venceram o set em 25/19.

Sentindo-se mal, o técnico Luizomar de Moura começou o segundo set recebendo atendimento médico. O treinador teve a pressão arterial medida e se alimentou enquanto era medicado. A todo momento, pedia para saber o placar e sabia que seu time começava na frente por 4 a 2. Brasília diminuiu para 7 a 6, mas Carcases virou bola e fez 8 a 6. Com Adenizia, Osasco chegou na segunda parcial com 16 a 12. Suelle defendia bem, assim como Camila Brait. E a própria Suelle, no contra-ataque, fez 25/21, fechando o segundo set para as paulistas.

O terceiro set começou bem equilibrado. Macris e Paula Pequeno viraram as bolas para o Brasília, que empatava em 6 a 6. O panorama seguia o mesmo, e Paula Pequeno empatou em 12 a 12 jogando de forma mais tática. Chegando a dez pontos em bloqueios, Osasco abriu 18 a 16. Gabi, no contra-ataque, aproveitou defesa de Dani Lins e fez mais um. Já entregue, o Brasília não conseguiu se recuperar e acabou derrotado por 25/18 em bola de Gabi.


FESTA E DESFILE

Desfile de uniformes do Osasco, Superliga feminina de vôlei (Foto: João Pires/Fotojump)Desfile de uniformes do Osasco antes do jogo contra Brasília (Foto: João Pires/Fotojump)


A festa em Osasco começou antes mesmo do time da casa entrar em quadra. Comemorando os 150 anos do patrocinador da equipe, a torcida ganhou de presente um desfile com os uniformes históricos do time desde a década de 1990 e também um show musical. No desfile, destaque para os uniformes de 1994 e de 2012, anos em que a equipe foi campeã mundial.

- Esse evento foi a maneira que encontramos para agradecer nossos consumidores, torcedores e todos aqueles que nos ajudaram a chegar onde estamos hoje. Quando chegamos ao Brasil percebemos que nossa relação com o esporte era muito próxima. São 24 anos patrocinando vôlei, com diversas conquistas, sendo cinco Superligas, dois mundiais, seis Sul-Americanos, sete Paulistas e outros mais - disse André Barros, gerente executivo de marketing esportivo da Nestlé Brasil.


Desfile de uniformes do Osasco, Superliga feminina de vôlei (Foto: João Pires/Fotojump)
Uniformes históricos do Osasco foram 
lembrados antes do jogo (Foto: 
João Pires/Fotojump)


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