Volante do Santos é um dos jogadores com menor índice de gordura no corpo. Com alimentação regrada, ele ainda quer perder peso em 2016
Aos 36 anos, o volante é uma das referências da equipe para os mais novos. Diariamente, quando os santistas treinam pela manhã no CT Rei Pelé, Renato chega mais cedo, toma café (gosta de comer frutas e pão e de tomar suco) e vai à academia para trabalhos preventivos antes do treinamento.
Durante a pré-temporada, o experiente jogador estava com apenas 10,5% de gordura no corpo – número considerado baixo para alguém de sua idade. Mesmo assim, ele ainda quer derrubá-lo para cerca de 9% e se igualar a outros atletas mais jovens. Apesar de toda a disciplina e as regras do dia a dia, Renato não se priva das vontades que tem e defende até álcool a jogadores de futebol.
– Pode (tomar bebida alcoólica). Sempre falei que pode. No Brasil falam que jogador não pode beber.
No Sevilla, quando cheguei, davam vinho até no dia do jogo. Claro que não íamos tomar uma taça inteira, mas liberavam cerveja, também, quando jogávamos fora de casa, uma ou duas. É o pensamento. O profissional tem de ter essa personalidade e se controlar. Sabemos que não podemos beber todo dia, porque vamos ser prejudicados. No fim de semana, com a família, pode, sim, tomar um vinho, mas sem exagero – garante Renato.
Muito disciplinado no dia a dia, o volante, que não gosta de ingerir açúcar, passa longe do refrigerante e de lanches de redes fast-food. Há cerca de quatro anos, Renato fez uma promessa para se livrar das bebidas com gás e nunca mais tomou novamente. Ele acredita, inclusive, que esse seja um dos segredos para a atual forma física.
– Parei de tomar refrigerante por causa de uma promessa que fiz para o meu filho se recuperar de uma pneumonia grave. Fiquei um ano sem tomar. E ele melhorou. Eu me sentia muito bem e acabei levando isso para os outros anos. Não sinto falta – completou.
Enquanto tenta ajudar o Santos dentro de campo, Renato aconselha os mais jovens a manterem a disciplina para chegarem aos 36 na mesma forma física que ele.
– Tem de se cuidar. Principalmente nós, que já passamos dos 30 anos. Aprendi desde quando joguei no Sevilla, na Europa. Eles se cuidam muito. Procurei levar isso para minha vida, sempre fazendo atividade nas férias. O brasileiro não dá tanta importância a isso, mas ajuda – completou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/times/santos/noticia/2016/02/exemplo-aos-36-e-sem-refrigerante-renato-defende-alcool-no-futebol.html
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