sábado, 20 de fevereiro de 2016

Campeã de Roland Garros, Schiavone volta a uma decisão após três anos


Experiente italiana de 35 anos vai enfrentar a americana Shelby Rogers pelo título do Aberto do Rio 2016; na chave de duplas, argentina e paraguaia são campeãs




Por
Rio de Janeiro



Francesca Schiavone durante semifinal no Aberto do Rio (Foto: Fotojump)Francesca Schiavone durante semifinal no Aberto do Rio (Foto: Fotojump)

Aos 35 anos, Francesca Schiavone vai mostrando que ainda é capaz de atuar em grande nível no circuito mundial de tênis. Mesmo sob um forte calor nos jogos de início da tarde em toda a semana do Aberto do Rio, a campeã de Roland Garros em 2010 alcançou a decisão do torneio ao vencer neste sábado a croata Petra Martic (162ª) por 2 sets a 0, com duplo 6/3, no Jockey Club Brasileiro. Na final, ela encara a americana Shelby Rogers (131ª), que derrotou Sorana Cirstea (199ª) no jogo seguinte por 2 sets a 0, com duplo 6/4.

Foram quase três anos desde sua última decisão, quando levou o título no WTA de Marraquexe, no Marrocos, o que faz o Rio de Janeiro se tornar ainda mais especial para Schiavone. A italiana admitiu que, de fato, está se sentindo em casa na Cidade Maravilhosa. Durante a partida, ela fez o gesto do Cristo Redentor, como agradecimento por estar se sentindo abençoada pelos resultados. Durante sua entrevista, ela ainda projetou, em breve, ter uma casa no Brasil.

- Estou encantada com sua comida, açaí, manga... Não gosto muito de fruta, mas aqui, gosto de tudo. Picanha, carne. Acho que desde que cheguei comi uma vaca inteira (risos). Como é o nome da bebida? Chope... Muito bom! Eu achei que ia perder peso, mas acho que estou ganhando (risos). (...) Fui a Florianópolis, fui a Itapema, a uns quatro lugares que pensei em comprar uma casa. Ainda está longe, mas um apartamento, para vir um mês, dois meses no ano, para o sol, a comida, para curtir meu futuro filho - disse Schiavone após a partida.

Francesca Schiavone durante semifinal no Aberto do Rio (Foto: Fotojump)
Francesca Schiavone voltou a uma decisão de 
WTA após quase três anos (Foto: Fotojump)


A italiana ainda se mostrou um pouco surpresa por ter chegado à final no Rio de Janeiro. Atualmente em 132° lugar no ranking, Schiavone diz que se preparou ao máximo para competir em alto nível, mas aos 35 anos, as dificuldades vem se tornando ainda maiores para alcançar grandes resultados.
- Quando escolhi o Rio, escolhi pelo saibro. Depois vi a lista (de jogadoras), me lembrei das condições difíceis. E me preparei ao máximo no saibro com um fisioterapeuta. Quando você vem, tenta estar preparada ao máximo, mas não pensa onde pode chegar. É muito bom poder chegar muito longe - comemorou.


ARGENTINA E PARAGUAIA SÃO CAMPEÃS NAS DUPLAS

Na decisão da chave de duplas, as sul-americanas levaram a melhor sobre as europeias. Debaixo de um forte sol na Quadra 1, a paraguaia Veronica Cepede Royg e a argentina María Irigoyen derrotaram a britânica Tara Moore e a suíça Conny Perrin por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 7/6. Com a conquista, elas levaram além do troféu, um cheque de quase R$50 mil como premiação.

Veronica Cepede Royg e Maria Irigoyen Aberto do Rio (Foto: Fotojump)
Veronica Cepede Royg e Maria Irigoyen com 
o troféu de campeãs do Aberto do Rio 
(Foto: Fotojump)


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