SALTOS ORNAMENTAIS
Primeiros atletas da casa a competir na Copa do Mundo no Rio de Janeiro, Ian Matos e Luiz Outerelo lamentam erros, mas projetam crescimento para as Olimpíadas
Última
seletiva olímpica para os Jogos do Rio, a Copa do Mundo de saltos
ornamentais, foi uma espécie de "treino de luxo" para Ian Matos e Luiz
Felipe Outerelo. Isso porque, o Brasil já tem vaga nas provas
sincronizadas por ser país-sede. Líder do ranking nacional, a dupla do
Fluminense é a grande favorita para representar o país no trampolim de
3m e colocou à prova o desempenho nesta sexta-feira, na abertura do
evento no Parque Maria Lenk. O 18º lugar entre os 22 países inscritos
ficou bem abaixo do esperado, mas serviu como aprendizado visando as
Olimpíadas de agosto. Campeões mundiais, os chineses lideraram as
eliminatórias, seguidos de México e Grã-Bretanha.
- Eu
fiquei bastante decepcionado. Nosso último campeonato, a gente fez
quase 100 pontos acima. Mas acredito que agora, como vamos ter um tempo
maior para adaptar a essa piscina, vamos treinar no ginásio (do Parque
Maria Lenk), tenho certeza que a performance vai ser melhor. Foi muito
importante para sentir a piscina, a presença da torcida, os trampolins.
Eu saber onde vou ficar, me localizar na hora da competição. Isso é
muito importante. Foi o aprendizado. Eu costumo falar que, quando
saltamos abaixo do nosso rendimento, a gente costuma aprender mais do
que quando salta bem. Então, apesar de não ter sido o que a gente
gostaria, foi um passo importante.
Na somatória dos seis saltos, Ian e Luiz somaram 341,7 nesta sexta. Abaixo dos 370,08 que tinham conseguido no Mundial de Kazan, em 2015, quando terminaram em 13º lugar. A pontuação também ficou bem abaixo dos 385,29 que conseguiram no Troféu Brasil, em dezembro do ano passado. Com a ressalva de que na competição nacional, a exigência dos árbitros costuma ser um pouco mais baixa.
Para
Ian Matos, o problema desta sexta-
feira foi que nos saltos em que um acertou, o outro acabou errando. Diferentemente das outras competições.
- Em Kazan, o que a gente acertou, acertou parecido. E o que a gente errou, errou parecido. Nos saltos sincronizados, não adianta eu fazer um salto muito bom e minha dupla fazer outro nem tanto assim. Não vai ficar uma coisa muito boa. A diferença foi justamente essa. Arriscamos novamente um grau de dificuldade alto e cometemos alguns erros técnicos que temos que trabalhar. E também a questão de postura para acompanhar a competição. Precisamos sentar com a nossa técnica, fazer os ajustes, e conversar também com a psicóloga que é importante - disse Ian.
Mesmo em número pequeno, a torcida do Brasil fez bastante barulho quando Ian e Luiz subiram no trampolim para o primeiro salto. Iniciando com saltos de dificuldade mais baixa, a dupla do Fluminense conseguiu duas execuções corretas (45,6 e 45), se posicionando em 16º entre os 22 países.
Porém, na terceira e quarta rodadas, com saltos de dificuldade um pouco maior, os brasileiros acabaram cometendo pequenos erros e com as notas de 64,17 e 58,41, acabaram caindo para 19ª colocação. Nos últimos dois saltos, também com alto grau de dificuldade, os brasileiros ficaram na média (64,26 duas vezes) e terminaram a competição em 18º, com pontuação total de 341,7.F
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/saltos-ornamentais/noticia/2016/02/brasileiros-ficam-em-18-no-trampolim-sincronizado-e-afirmam-aprendizado.html
Ian Matos e Luiz Felipe Outerelo saltam
durante a Copa do Mundo no Rio
(Foto: Satiro Sodré / SSPress)
Na somatória dos seis saltos, Ian e Luiz somaram 341,7 nesta sexta. Abaixo dos 370,08 que tinham conseguido no Mundial de Kazan, em 2015, quando terminaram em 13º lugar. A pontuação também ficou bem abaixo dos 385,29 que conseguiram no Troféu Brasil, em dezembro do ano passado. Com a ressalva de que na competição nacional, a exigência dos árbitros costuma ser um pouco mais baixa.
Ian Matos e Luiz Felipe Outerelo terminaram
em 18º nas eliminatórias do trampolim (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
feira foi que nos saltos em que um acertou, o outro acabou errando. Diferentemente das outras competições.
- Em Kazan, o que a gente acertou, acertou parecido. E o que a gente errou, errou parecido. Nos saltos sincronizados, não adianta eu fazer um salto muito bom e minha dupla fazer outro nem tanto assim. Não vai ficar uma coisa muito boa. A diferença foi justamente essa. Arriscamos novamente um grau de dificuldade alto e cometemos alguns erros técnicos que temos que trabalhar. E também a questão de postura para acompanhar a competição. Precisamos sentar com a nossa técnica, fazer os ajustes, e conversar também com a psicóloga que é importante - disse Ian.
Mesmo em número pequeno, a torcida do Brasil fez bastante barulho quando Ian e Luiz subiram no trampolim para o primeiro salto. Iniciando com saltos de dificuldade mais baixa, a dupla do Fluminense conseguiu duas execuções corretas (45,6 e 45), se posicionando em 16º entre os 22 países.
Porém, na terceira e quarta rodadas, com saltos de dificuldade um pouco maior, os brasileiros acabaram cometendo pequenos erros e com as notas de 64,17 e 58,41, acabaram caindo para 19ª colocação. Nos últimos dois saltos, também com alto grau de dificuldade, os brasileiros ficaram na média (64,26 duas vezes) e terminaram a competição em 18º, com pontuação total de 341,7.F
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/saltos-ornamentais/noticia/2016/02/brasileiros-ficam-em-18-no-trampolim-sincronizado-e-afirmam-aprendizado.html
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