Sede social do Botafogo foi aberta aos torcedores, que movimentaram o salão em busca de fotos e autógrafos dos atletas campeões brasileiros há 20 anos
Túlio
Maravilha, o jogador mais assediado por
parte dos torcedores. Todos
queriam uma
foto com o artilheiro (Foto: Jessica Mello)
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Nem todos os atletas da campanha puderam comparecer, mas todos os que marcaram presença foram amplamente comemorados pelos torcedores, que souberam reconhecer os feitos de cada um. Túlio Maravilha e Donizete, no entanto, eram os mais assediados.
- Nosso lema era "um por todos e todos por um" e jogar com amor à camisa. Algo que falta no futebol hoje em dia. Atletas que joguem com amor à camisa e que comam grama, literalmente, pelo time. Eu comi. E estava gostoso. Gosto de campeão - brincou o artilheiro Túlio.
Paulo Autuori assina camiseta de torcedor
em festa em General Severiano
(Foto: Jessica Mello)
- Fofoca toda voltando. Altas fofocas. O Túlio é muito engraçado. Fico viajando na maionese com ele. Estamos muito felizes - descontraiu, aos risos, o Pantera.
Mesmo sentimento compartilhado por Wilson Goiano. O lateral mora em Goiânia há anos e pouco se desloca a outros lugares do país. Assim, vários jogadores daquela conquista ele nunca mais viu. Nesta quinta-feira, pode reencontrá-los.
Wilson Goiano e Iranildo: reencontro dos
amigos e ex-companheiros após 20 anos
(Foto: Jessica Mello)
Os atletas tiveram uma área reservada no salão para a confraternização. Mas a maioria acabou circulando entre os torcedores. Em determinado momento da noite, todos se reuniram em volta da taça de 95, junto do técnico Paulo Autuori e do presidente da época Carlos Augusto Montenegro. O suficiente para gerar uma aglomeração intensa da torcida em busca de um registro.
- É campeão! É campeão! - gritaram os torcedores, como forma de homenagear os ex-atletas.
- Ninguém é sozinho. Existe um grupo de pessoas, um momento, uma circunstância. Claro que tive participação por fazer aquele grupo, totalmente audacioso, ousado, talhado para superar adversidades e desconfianças. Porque, naquela época, ninguém acreditava que o Botafogo poderia ser campeão.
Dificuldades eram grandes, não tinha lugar para treinamento, time foi-se formando ao longo do campeonato, completamente desacreditado. Não adianta você passar uma mensagem se as pessoas que estão sendo lideradas não estiverem receptivas a ouvir. Grande lance de um treinador é fazer com que o grupo de jogadores acredite na mensagem, e aquele grupo estava completamente aberto - relembrou Autuori.
O evento em General Severiano marcou ainda o lançamento e sessão de autógrafos do livro "95 - A Tua Estrela Brilha", de Claudio Portella e Rafael Casé.
A cada foto tirada por Wagner, o ex-goleiro
escutava suas façanhas e grandes defesas
(Foto: Jessica Mello)
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