sábado, 8 de agosto de 2015

Gilson Kleina comemora entrega do Avaí: “Transformamos suor em vitória”

Técnico do Leão da Ilha exalta triunfo diante do Fluminense, comenta alterações para a partida e nova expulsão por reclamação: “Eu reclamei só de pênalti”



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Florianópolis



Na base da vontade, o Avaí voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, recebeu o Fluminense de Ronaldinho e conseguiu o triunfo por 1 a 0, com gol de André Lima, no começo da partida. Depois, o Leão soube se segurar e chegou aos 20 pontos na competição.  
O técnico Gilson Kleina, expulso durante a partida, comemorou o resultado e elogiou o sacrifício. Para o comandante, foi essa entrega preponderante para a vitória.  

- A gente conversou que nossa gordura tinha acabado e esperamos agora viver outra fase, que o elenco pegue confiança e a gente possa fazer as melhoras. Mas essa vitória foi na base do suor, transformamos suor em vitória – analisou.  

O Avaí volta a campo no meio da semana. A equipe encara a Ponte Preta, quinta-feira, às 19h30. O técnico Gilson Kleina não pode contar com Romulo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.  

 
Confira os principais tópicos da entrevista coletiva do técnico Gilson Kleina

Análise da partida
- Primeiro eu quero dedicar essa vitória ao nosso torcedor. Mais uma vez ele compareceu, o sentimento de todos, passar o final de semana feliz, um domingo do Dia dos Pais e isso era necessário, era preciso retomar as vitórias. Os jogadores foram muito competentes. A gente conversou que nossa gordura tinha acabado e esperamos agora viver outra fase, que o elenco pegue confiança e a gente possa fazer as melhoras. Mas essa vitória foi na base do suor, transformamos suor em vitória.  

Alterações na equipe
- Acho que o coletivo foi muito forte hoje. O Adriano foi bem, marcamos muito e eles tentaram dar mais liberdade para o Ronaldinho. Quando a gente tem uma queda e oscila, buscamos o encaixe. Buscar o equilíbrio ofensivo e a sustentação defensiva. A prioridade era a marcação e a saída em velocidade e criamos a dificuldade quando marcamos saindo na frente. Fizemos uma reunião e levantamos dados com a equipe que mais tivemos sustentação. O que queremos passar para o torcedor é que todo dia a gente vem para buscar o melhor para o Avaí, não para ninguém mais. A gente sabe da responsabilidade da permanência do Avaí e não se encaixa uma equipe da noite para o dia.   

Nova expulsão
Quando eu fui expulso, eu reclamei do pênalti. Só isso. Eu não estava fazendo nada de mais. Eu não queria prejudicar, tanto que eu achei que era pênalti. Quantos lances o pessoal do banco não reclama? Sou reincidente, mas se eu errei, foi um lance do jogo. Agora eu vi que não foi pênalti, mas na hora não tem como. Fui expulso e fiz a situação, acho que era um gesto normal do jogo.  

Troca dos goleiros
Cada um tem uma filosofia de trabalho. A gente dá uma sequência e faz parte cair de produção. Às vezes, até para preservar, é melhor tirar o jogador dos holofotes. A troca do Diego foi planejada, as decisões foram feitas em cima do que está treinando. Acho que chegou o momento de Diego e de dar uma sequência. No momento a gente passa confiança e tem momento que é para preservar a imagem. Optamos por trocas pontuais.  

Planejamento com Marquinhos
Marquinhos fez um trabalho especial, precisamos parabenizar a atitude dele, de fazer várias sessões. A gente sabe que equilibrar uma musculatura não é fácil, o departamento médico foi atuante e determinante para ele estar em campo. Todos estavam em volta e fazendo com que ele pudesse jogar. Eu entendo que a gente tem que administrar o Marquinhos, ele passa a ser um atleta especial. Se a gente usar quinta e domingo, pode ter o desgaste novamente, mas o primeiro feedback tem que ser dele. É um jogador importante, mas ele dentro de casa é muito importante.   


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