domingo, 26 de julho de 2015

Brasileiras ganham apoio russo, mas são atropeladas pelos EUA por 13 a 2

Desfalcada, seleção brasileira sofre diante do forte time americano na partida de estreia no Mundial de esportes aquáticos de Kazan. Amanda e Izabela marcam



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Direto de Kazan, Rússia

Brasil x EUA pelo polo auqatico do Mundial de Kazxan na Russia  (Foto: Satiro Sodre/SSPress)Brasil sofreu uma derrota amarga para os EUA: 13 a 2 (Foto: Satiro Sodre/SSPress)


Vencer o forte e tradicional time de polo aquático feminino dos Estados Unidos já seria um sonho para as brasileiras em qualquer cenário. Desfalcadas, então, somente um milagre poderia livrar a seleção de um massacre na estreia no Mundial de esportes aquáticos, neste domingo, em Kazan. Ele não veio. O que se viu na piscina russa foi a dura realidade da diferença técnica e física entre os dois países. Sem conseguir jogar diante da eficiente marcação americana, o Brasil engoliu a amarga derrota por 13 a 2, apesar do empurrão da torcida local. O próximo desafio da equipe verde e amarela será nesta terça-feira, às 7h30 (horário de Brasília), contra o Japão. O SporTV transmite todas as partidas de polo do país ao vivo.

Os cortes das jogadoras Marina Canetti e Mirella Coutinho depois do Pan já indicavam que o Mundial de Kazan seria bem mais difícil para o Brasil do que se podia imaginar há duas semanas. Marina fraturou o dedo em Toronto e nem pôde ajudar sua equipe a conquistar a medalha de bronze. Já Mirella encerrou a competição no Canadá, mas não seguiu para Kazan por recomendações médicas. 

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Amanda Oliveira no jogo entre Brasil e EUA pelo polo aquatico do Mundial em kazanj na Russia  (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
Amanda Oliveira se prepara para fazer o 
lançamento no jogo contra os EUA em 
Kazan (Foto: Satiro Sodre/SSPress)


A derrota por goleada era o resultado mais provável para o jogo de estreia com ou sem o time completo. Bem maiores que as brasileiras, as americanas mostraram uma defesa consistente e não deram chances para a seleção, que não conseguia montar seus ataques. O resultado foi uma caprichada goleada por 13 a 2. Capitã do time americano, Margaret Steffans marcou três gols. Pelo Brasil, Amanda Oliveira e Izabella Chiappini balançaram a rede adversária.

- A gente já sabia que seria difícil, a equipe dos Estados Unidos é uma das melhores do mundo atualmente. No começo a gente estava muito mal, mas, no final, a gente foi melhorando. No terceiro e no quarto tempo, conseguimos melhorar na defesa e fazer um jogo melhor - disse Izabella Chiappini, que fez o segundo gol do Brasil.

Izabella Chiappini no jogo entre Brasil e EUA pelo polo aquático do Mundial  (Foto: Satiro Sodre/SSPress )Izabella Chiappini foge da marcação de americana no Mundial da Rússia (Foto: Satiro Sodre/SSPress)

Nos dois primeiros tempos de 8 minutos, o Brasil só tentava, sem sucesso, se defender dos ataques das americanas. Foram raras as vezes em que as brasileiras ofereceram alguma ameaça ao gol de Ashleigh Johnson. Os ataques dos EUA partiram de todos os lados, e quase todas as jogadoras fizeram a rede do gol brasileiro balançar. O placar chegou a 10 a 0 no fim da primeira metade do confronto.

À essa altura, a torcida russa já havia se comovido com a dura missão brasileira de desencantar. No terceiro tempo, começou a tentar a empurrar as brasileiras. Coincidência ou não, acabou dando certo. Aproveitando um momento em que as americanas estavam em desvantagem – com uma jogadora a menos, Amanda Oliveira achou um espaço e arriscou de longe. Assim o Brasil saiu do zero, e o público em Kazan comemorou como se fosse um gol russo. Faltando menos de três minutos para o fim do jogo, Izabela Chiappini conseguiu diminuir a diferença, marcando o segundo gol da seleção. 


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