Desfalcada, seleção brasileira sofre diante do forte time americano na partida de estreia no Mundial de esportes aquáticos de Kazan. Amanda e Izabela marcam
Brasil sofreu uma derrota amarga para os EUA: 13 a 2 (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
Os cortes das jogadoras Marina Canetti e Mirella Coutinho depois do Pan já indicavam que o Mundial de Kazan seria bem mais difícil para o Brasil do que se podia imaginar há duas semanas. Marina fraturou o dedo em Toronto e nem pôde ajudar sua equipe a conquistar a medalha de bronze. Já Mirella encerrou a competição no Canadá, mas não seguiu para Kazan por recomendações médicas.
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Amanda Oliveira se prepara para fazer o
lançamento no jogo contra os EUA em
Kazan (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
A
derrota por goleada era o resultado mais provável
para o jogo de estreia com ou sem o time completo. Bem maiores que
as brasileiras, as americanas mostraram uma defesa consistente e não
deram chances
para a seleção, que não conseguia montar seus ataques. O resultado foi
uma
caprichada goleada por 13 a 2. Capitã do time americano, Margaret
Steffans marcou três gols. Pelo Brasil, Amanda Oliveira e Izabella
Chiappini balançaram a rede adversária.
- A gente já
sabia que seria difícil, a equipe dos Estados Unidos é uma das melhores
do mundo atualmente. No começo a gente estava muito mal, mas, no final, a
gente foi melhorando. No terceiro e no quarto tempo, conseguimos
melhorar na defesa e fazer um jogo melhor - disse Izabella Chiappini,
que fez o segundo gol do Brasil.
Izabella Chiappini foge da marcação de americana no Mundial da Rússia (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
Nos dois primeiros tempos de 8 minutos, o Brasil só tentava,
sem sucesso, se defender dos ataques das americanas. Foram raras as vezes em que
as brasileiras ofereceram alguma ameaça ao gol de Ashleigh Johnson. Os ataques
dos EUA partiram de todos os lados, e quase todas as jogadoras fizeram a rede
do gol brasileiro balançar. O placar chegou a 10 a 0 no fim da primeira metade
do confronto.
À essa altura, a torcida russa já havia
se comovido com a
dura missão brasileira de desencantar. No terceiro tempo, começou a
tentar a
empurrar as brasileiras. Coincidência ou não, acabou dando certo.
Aproveitando
um momento em que as americanas estavam em desvantagem – com uma
jogadora a
menos, Amanda Oliveira achou um espaço e arriscou de longe. Assim o
Brasil saiu
do zero, e o público em Kazan comemorou como se fosse um gol russo.
Faltando menos de três minutos para o fim do jogo, Izabela Chiappini
conseguiu diminuir a diferença, marcando o segundo gol da seleção.
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