Uma das três seleções sul-americanas sem título do torneio, equipe dirigida por Jorge Sampaoli se divide entre animação e tensão para encarar o Equador
Por Felipe Barbalho
Santiago, Chile
Fé no título: Vidal e Sampaoli equilibram emoção e razão no Chile (Foto: EFE/Osvaldo Villarroel)
- Quando começa uma competição, existem duas situações: o medo de perder ou a expectativa do sucesso. Se estivermos vinculados ao segundo, desfrutaremos a Copa. Estou muito animado com o grupo que estou dirigindo. Não vejo a hora que comece. Animado para ver esta equipe acompanhado de sua gente. Tenho muita expectativa positiva do grupo - disse Sampaoli na entrevista coletiva da véspera do confronto.
Cabeça diferente: entre Fuenzalida, Medel e
Jara, o meia Valdivia é esperança de lucidez
chilena (Foto: EFE/Mario Ruiz)
- Vai ser um pouco diferente do Mundial. Chegamos ao entendimento de que, além da verticalidade, também existem formas diferentes de encarar cada partida. Vai haver uma mistura. Precisamos de distintas estratégias. A equipe amadureceu. Escolheremos a melhor opção. Não cederemos o protagonismo. Contra o Equador, o importante vai ser ter mais transições. Não deixaremos nossa essência, mas sabendo que o protagonismo algumas vezes se tem com a posse de bola - disse Sampaoli.
Um dos principais símbolos da raça chilena em campo, o meia Vidal faz coro ao técnico no discurso de que é preciso controlar os nervos para fazer bonito diante da torcida.
- Esta é a melhor geração e temos que coroá-la com a Copa América. Existe a pressão, mas se sente mais do lado de fora. Nós sentimos, mas estamos muito tranquilos, com muita ansiedade de demonstrar que somos uma equipe forte. A ansiedade está jogando.
Bola é na rede: Alexis Sánchez é a principal
esperança de gols do Chile
(Foto: EFE/Mario Ruiz)
SEM MEDO DE SER FELIZ
Voluntário da Copa América retira cachorro da coletiva chilena (Foto: EFE/Osvaldo Villarroel)
- Não vou dizer que minha equipe vai jogar na retranca, vamos marcar no campo adversário.
Não vamos ficar atrás. Eu sempre vou querer pressionar meus rivais na frente para poder ter a posse de bola mais perto do gol deles - disse na entrevista coletiva de quarta-feira.
A principal aposta de Quinteros é na dupla formada por Enner Valencia, do West Ham, da Inglaterra, e Bolaños, destaque da campanha do Emelec até as quartas de final da Taça Libertadores.
Bola nele! Bolaños brinca com Ibarra no treino
do Equador (Foto: REUTERS/Ivan Alvarado)
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