Técnico catalão senta pela primeira vez em cadeira de entrevistas coletivas após deixar o Barcelona: "Estou aqui para levar o Bayern à final da Liga dos Campeões"
Pep Guardiola voltou a sentar na cadeira de entrevistas coletivas do Camp Nou (Foto: Reuters)
-> Sem vantagem: Messi lembra que o Barça também conhece Guardiola
O argentino foi o único do tridente a ser comandado por Guardiola enquanto técnico do Barcelona. E mereceu as melhores palavras do catalão em sua entrevista coletiva na véspera do jogão com transmissão da TV Globo e do GloboEsporte.com - o site exibe pré-jogo especial a partir das 15h (de Brasília).
- Se ele está como eu imagino que esteja, não há defesa que o possa parar. Não há sistema defensivo nem treinador que lhe pare. É preciso limitá-lo de outra maneira. Ajuda fechar espaço, mas ainda assim não se pode. O talento não se defende.
Será uma quarta-feira especial para Guardiola. Ele pisará como rival do Barcelona pela primeira vez desde que deixou o clube, em 2012, para um ano sabático. Foi ídolo como jogador e, sobretudo, como treinador, conquistando por duas vezes a própria Liga dos Campeões. Mas ele não quer perder o foco.
- Estive quatro anos sentado nessa cadeira e é inevitável não recordar. Sabia que se eu treinasse times grandes voltaria a estar aqui. A próxima vez será com mais normalidade. Não estou aqui para homenagem, estou para levar o Bayern à final.
Pep Guardiola acaricia a bola em treino do
Bayern no Camp Nou (Foto: Reuters)
Confira outros trechos da entrevista:
Volta ao Camp Nou
É fantástico voltar, tenho muitas boas recordações. É muito especial para mim porque passei muitos anos aqui e agora sou treinador do Bayern, é o meu trabalho e o farei da melhor maneira.
Ponto fraco do Barcelona
Poucos sistemas defensivos controlam o talento. Temos que aumentar nossas virtudes para aumentar seus pontos frágeis.
Como tem lidado com a emoção do jogo?
Tratava de não pensar na possibilidade de enfrentamento, pensava no Barça, o via jogar e pensava no que faria se o sorteio nos colocasse juntos. Estava seguro que chegado o jogo eu faria como sempre, mas evidentemente este não é um jogo normal para mim, mas quando estou pelo trabalho, estou pelo trabalho e não me desconcentrei nem dez segundos.
Com fratura na face, Lewandowski vai jogar se conseguir se adaptar à máscara (Foto: Reuters)
Sempre me trataram bem, mas quero eliminar o Barça, viemos para isso e não pela homenagem. Ninguém lhe tira a posse de bola porque é um time que nasceu para isso. Nós na Alemanha e na Champions a ganhamos habitualmente, mas amanhã (quarta) será diferente. Vocês me conhecem e nós vamos tentar. Os jogadores vão fazer o que o treinador quer fazer.
Quem conhece mais quem?
A vantagem é do Barcelona, eles me conhecem, mas seu talento eu não posso controlar. Fazem coisas imprevisíveis.
Como comemorará os gols?
Temos que marcar. Estamos nas semifinais porque Thiago marcou nas quartas de final. Se não marcarmos será muito difícil decidir em Munique. Não sei o que farei. Meu respeito pelo Barcelona não é medido se eu comemoro ou não os gols. Se marcarmos eu estarei muito feliz, devo muito ao Barcelona, mas vim aqui para ganhar.
Lewandowski
Treinou ontem, hoje treinará e falarei com ele. Preciso de 11 jogadores 100%. Vou perguntar como se sente com a máscara e, se estiver bem, jogará.
Thiago Alcântara
Está feliz de voltar. Passa pelo mesmo que eu. Somos o que somos por ter passado por aqui. Está em altos e baixos porque se lesionou, mas estamos gerindo isso da melhor maneira possível.
FONTE:
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