Técnico do Rio de Janeiro elogia espírito guerreiro e confiança da central do Osasco e a compara com Giba; título da Superliga será disputado domingo, na Arena da Barra
Aquele olhar imponente e desafiador vem de longe, e Bernardinho
conhece bem. Já contou com Thaísa ao seu lado, mas nas últimas
temporadas aprendeu o quanto é difícil tê-la como adversária. Embora
ressalte a qualidade de todas as jogadoras do Osasco, é a central de
1,96m quem mais preocupa o técnico do Rio de Janeiro na final da
Superliga. A decisão será neste domingo, às 10h15, contra o Osasco, na
Arena da Barra. A TV Globo e o SporTV
transmitem. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos.
- É a maior referência do time e sei a personalidade dela. É uma jogadora que vai para dentro, tem espírito de guerreira. Não entro na mente dela. É aquela jogadora que tem um olhar de quem se garante, tem isso de decidir, de ir no levantador e pedir a bola. O Giba tinha isso - elogia.
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Bernardinho lembra que na última partida em que mediram forças, sua equipe venceu a partida por 3 sets a 2, mas Thaísa foi responsável por 25 pontos. Sabe o que a força dela, combinada à boa fase de Dani Lins, pode representar. A levantadora, que ficou pouco mais de um mês fora da competição por conta de problemas nas costas, também é alvo de elogios do treinador.
- Ela tem um arsenal de possibilidades muito grande. É uma jogadora que faz a diferença. Fez coisas impressionantes na semifinal e faz as centrais jogarem. Com ela, o Osasco é outro time. Embora a Fofão, historicamente, seja a maior levantadora, a Dani é hoje a melhor do Brasil. É mais jovem, titular na seleção brasileira e deu ao Osasco uma condição de chegada incrível.
E mesmo que o Rio de Janeiro tenha sofrido apenas uma derrota em 23 jogos - e que tenha se surpreendido com o feito -, Bernardinho ressalta que neste momento isso não fará mais diferença.
-
A gente sempre espera que seja boa uma campanha, pelo equilíbrio da
Superliga. Quando começou a temporada, estavam no grupo que brigaria
pelo título Rio de Janeiro, Sesi-SP, Osasco e Praia Clube. Com a chegada
da Jaque, o Minas cresceu e também entrou nele. Então, ninguém sabia
que a final seria Rio de Janeiro contra Osasco. Não fugiu muito do
roteiro, mas eu esperava que fosse haver mais perde e ganha. Não
esperava que fôssemos ter só uma derrota (3 a 2 contra o Sesi-SP). Mas
isso não adianta muito porque agora é tudo ou nada.
É um novo momento, e o passado acaba não contando. Enfrentaremos um
time
experiente, com campeãs olímpicas e que mostrou crescimento.
Mas fizemos uma campanha muito positiva e estamos em mais uma final. Ninguém faz milagre para chegar a mais uma. A gente trabalha, lapida, acredita na força do grupo e chega lá.
O próximo passo é tentar assegurar o lugar mais alto do pódio pela décima vez e ver Fofão encerrar sua carreira na Superliga de forma perfeita.
- Não há tristeza porque ela está feliz, serena. E o time também. Ela sofre mais fisicamente para jogar e treinar. Tem 45 anos. Mas não há angústia. Fofão está sempre sorrindo, vai terminar a carreira e vamos recordar tudo o que nos trouxe. Fiz até um apelo para o pessoal do Osasco tentar facilitar as coisas (risos).
FONTE:
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Bernardinho conversa com jogadoras antes do
treino na Arena (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
- É a maior referência do time e sei a personalidade dela. É uma jogadora que vai para dentro, tem espírito de guerreira. Não entro na mente dela. É aquela jogadora que tem um olhar de quem se garante, tem isso de decidir, de ir no levantador e pedir a bola. O Giba tinha isso - elogia.
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Thaísa vence disputa com Jaque e ganha o prêmio de Craque da Galera
Bernardinho lembra que na última partida em que mediram forças, sua equipe venceu a partida por 3 sets a 2, mas Thaísa foi responsável por 25 pontos. Sabe o que a força dela, combinada à boa fase de Dani Lins, pode representar. A levantadora, que ficou pouco mais de um mês fora da competição por conta de problemas nas costas, também é alvo de elogios do treinador.
Thaisa é a referência da equipe de Osasco
(Foto: João Pires/Fotojump)
- Ela tem um arsenal de possibilidades muito grande. É uma jogadora que faz a diferença. Fez coisas impressionantes na semifinal e faz as centrais jogarem. Com ela, o Osasco é outro time. Embora a Fofão, historicamente, seja a maior levantadora, a Dani é hoje a melhor do Brasil. É mais jovem, titular na seleção brasileira e deu ao Osasco uma condição de chegada incrível.
E mesmo que o Rio de Janeiro tenha sofrido apenas uma derrota em 23 jogos - e que tenha se surpreendido com o feito -, Bernardinho ressalta que neste momento isso não fará mais diferença.
Bernardinho no treino do Rio de Janeiro na sexta-feira (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Mas fizemos uma campanha muito positiva e estamos em mais uma final. Ninguém faz milagre para chegar a mais uma. A gente trabalha, lapida, acredita na força do grupo e chega lá.
O próximo passo é tentar assegurar o lugar mais alto do pódio pela décima vez e ver Fofão encerrar sua carreira na Superliga de forma perfeita.
- Não há tristeza porque ela está feliz, serena. E o time também. Ela sofre mais fisicamente para jogar e treinar. Tem 45 anos. Mas não há angústia. Fofão está sempre sorrindo, vai terminar a carreira e vamos recordar tudo o que nos trouxe. Fiz até um apelo para o pessoal do Osasco tentar facilitar as coisas (risos).
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