Camisa 10 atinge número redondo em último lance contra o Valencia, no Camp Nou. Suárez tem mais uma tarde decisiva, enquanto Neymar fica em campo mesmo mal
Seria mais uma tarde de Luis Suárez.
Decisivo contra o Paris Saint-Germain na última quarta, o uruguaio
abriu o placar aos 58 segundos contra o Valencia, num dos jogos mais
encardidos para o líder nesta reta final do Campeonato Espanhol. Os
visitantes fizeram um primeiro tempo de gente grande no Camp Nou:
perderam pênalti, acertaram a trave, mas naturalmente perderam o fôlego
insano. No desespero final, não se importaram em deixar Lionel Messi
no círculo central, à espera de um lançamento para carimbar a vitória
por 2 a 0. O argentino disparou para a eternidade: superou Diego Alves
em duas tentativas e marcou o seu 400º gol pelo clube que o consagrou
como um dos maiores da história.
Messi precisou de 471 jogos para atingir a marca redonda pelo Barcelona. Seus gols estão divididos em: 278 gols no Espanhol, 75 na Liga dos Campeões, 32 na Copa do Rei, 10 na Supercopa da Espanha, quatro no Mundial de Clubes e um na Supercopa da Uefa. Destes, 316 saíram com a perna esquerda, 65 com a direita, 18 de cabeça e um com o peito - 48 vieram de pênaltis e 16 de faltas.
O Barcelona foi aos 78 pontos e não pode mais ser alcançado nesta 32ª rodada pelo Real Madrid (73), que receberá o Málaga no Santiago Bernabéu. Ou seja: clima ótimo para a decisão de terça-feira diante do PSG, pelas quartas de final da Liga dos Campeões - o Barça venceu o jogo de ida por 3 a 1. O Valencia é o quarto, com 65 pontos, está de olho no Sevilla (62), que visita o Granada no domingo.
Em campo, poucas polêmicas. O pênalti de Piqué, em dia inseguro, existiu. Parejo cobrou mal, e Bravo fez a defesa sem sequer dar rebote. No Barcelona, Luis Enrique também não resolveu esquentar o clima ao manter Neymar em campo durante todo o jogo. O brasileiro foi o pior do trio de ataque, enrolou-se com a bola em algumas oportunidades e até protagonizou uma finalização horrível no segundo tempo. Ainda assim, foi importante em contra-ataques do Barcelona. Suárez, autor de seu quinto gol nos últimos quatro jogos, acabou substituído por Pedro aos 20 minutos do segundo tempo.
Messi corre para o abraço após marcar o seu
400º gol com a camisa do Barcelona
(Foto: Reuters)
Messi precisou de 471 jogos para atingir a marca redonda pelo Barcelona. Seus gols estão divididos em: 278 gols no Espanhol, 75 na Liga dos Campeões, 32 na Copa do Rei, 10 na Supercopa da Espanha, quatro no Mundial de Clubes e um na Supercopa da Uefa. Destes, 316 saíram com a perna esquerda, 65 com a direita, 18 de cabeça e um com o peito - 48 vieram de pênaltis e 16 de faltas.
O Barcelona foi aos 78 pontos e não pode mais ser alcançado nesta 32ª rodada pelo Real Madrid (73), que receberá o Málaga no Santiago Bernabéu. Ou seja: clima ótimo para a decisão de terça-feira diante do PSG, pelas quartas de final da Liga dos Campeões - o Barça venceu o jogo de ida por 3 a 1. O Valencia é o quarto, com 65 pontos, está de olho no Sevilla (62), que visita o Granada no domingo.
Em campo, poucas polêmicas. O pênalti de Piqué, em dia inseguro, existiu. Parejo cobrou mal, e Bravo fez a defesa sem sequer dar rebote. No Barcelona, Luis Enrique também não resolveu esquentar o clima ao manter Neymar em campo durante todo o jogo. O brasileiro foi o pior do trio de ataque, enrolou-se com a bola em algumas oportunidades e até protagonizou uma finalização horrível no segundo tempo. Ainda assim, foi importante em contra-ataques do Barcelona. Suárez, autor de seu quinto gol nos últimos quatro jogos, acabou substituído por Pedro aos 20 minutos do segundo tempo.
Neymar esteve abaixo da média na vitória sobre
o Valencia, mas ficou em campo até o fim
(Foto: AFP)
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