Presidente do Palmeiras concede entrevista coletiva para criticar são-paulino, que desdenhou do valor do contrato de patrocínio com a Crefisa
Paulo Nobre criticou Aidar
(Foto: Felipe Zito)
Ele queria responder às declarações de Carlos Miguel Aidar, que, na véspera, disse na Rádio Globo que o Palmeiras fechou patrocínio com a Crefisa "por menos da metade" do valor que a empresa vinha negociando com o São Paulo - R$ 30 milhões. O Palmeiras não confirma, mas o contrato seria de R$ 23 milhões.
– O que eu posso comentar? Esse senhor participou das negociações do Palmeiras com a Crefisa? Ele viu o contrato? Como ele pode falar do que acontece na casa dos outros? Talvez fosse mais adequado que ele pudesse cuidar da sua administração conflituosa e cheia de escândalos – disparou Nobre.
saiba mais
– O Palmeiras, quando faz uma contratação, é porque o jogador vai dar retorno esportivo do clube. Quando faz negócio com um patrocinador, tenta buscar o melhor para o Palmeiras e para o terceiro. No Palmeiras, negociação tocada pelo presidente não tem intermediário – emendou o presidente palmeirense, dando uma alfinetada em Aidar, que levou a própria namorada (Cintia Maturana) para levar negócios para o São Paulo, com comissão de 20% por contrato.
A briga entre Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar começou no ano passado, com o "caso Alan Kardec" - o Verdão negociava com o atacante, que pertencia ao Benfica, quando o Tricolor entrou na jogada, ofereceu um salário maior e ficou com o jogador. Na época, os dois presidentes começaram a trocar acusações e ofensas via imprensa. Aidar chegou a chamar Nobre de "juvenil" e disse que o Palmeiras vinha "se apequenando".
– O Palmeiras não tem complexo de inferioridade, de entrar em disputa, para provar alguma coisa. Também não tem complexo de superioridade para se intitular isso ou aquilo. Acho melhor cada um cuidar da sua casa, fazer o melhor possível para o seu time, e que todo mundo tenha boa sorte – disse Nobre, nesta sexta-feira.
O contrato de patrocínio com a Crefisa foi comemorado no Palmeiras como "um chapéu" no São Paulo, já que o rival também vinha negociando com a empresa. O dono da instituição financeira disse que preferiu o Verdão por ser "um clube sem escândalos" e que "paga salários em dia".
Os clubes também disputaram alguns jogadores no mercado. Na virada do ano, o Palmeiras esteve perto de acertar com Thiago Mendes, do Goiás, mas foi o São Paulo quem ficou com o jogador. O Verdão respondeu em grande estilo, contratando o atacante Dudu, que era pretendido não só pelo Tricolor, mas também pelo Corinthians. Uma semana depois, o São Paulo surpreendeu ao entrar na disputa e contratar o atacante Jonathan Cafu, da Ponte Preta, que já estava apalavrado com o Palmeiras.
FONTE:
http://glo.bo/1xJAU70
Nenhum comentário:
Postar um comentário