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ex-presidente, atacante garante quarto triunfo seguido do Peixe, que
fica mais perto do G-4, e encerra série invicta do Tricolor
A CRÔNICA
por
Lincoln Chaves
A declaração do ex-presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira
Ribeiro, de que a contratação de Leandro Damião era equivalente a "apostar em um pangaré"
no turfe, pareceu ter inflamado o camisa 9. Foi dele, de cabeça, o gol
que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, na Vila Belmiro, nesta
quinta-feira, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado
encerrou uma sequência de quatro partidas de invencibilidade do Tricolor
e levou o Peixe ao quarto triunfo consecutivo, o terceiro pelo
Brasileirão.
O centroavante foi o destaque do jogo. Além de balançar as redes, quase marcou um golaço de bicicleta na etapa inicial. O Bahia, apesar da boa sequência (três vitórias e um empate), não reagiu à blitz rival do primeiro tempo. A entrada de Marcos Aurélio no segundo tempo até deu mais mobilidade ao ataque, que pressionou no fim, mas não conseguiu furar a marcação santista.
As equipes voltam a campo no domingo. O Santos visita o Criciúma, no Heriberto Hülse, às 18h30. Mais cedo, às 16h, o Bahia recebe a Chapecoense, na Fonte Nova.
O jogo
Com o Bahia recuado e apenas Kieza atuando à frente - William Barbio e Emanuel Biancucchi só subiam quando a equipe tinha a bola -, o Santos tomou conta do primeiro tempo. Geuvânio, na direita, comandou a blitz e infernizou Railan, criando pelo menos três chances de gol, que não foram bem aproveitadas. À esquerda, Patito era menos acionado, mas, quando a bola chegou, ele cruzou na medida para Leandro Damião, aos 10 minutos, marcar de cabeça. O atacante ainda quase ampliou de bicicleta, aos 39. Preso em seu campo, o Tricolor não conseguia respirar. Só assustou uma vez, aos 29, mas Rafael Miranda perdeu na cara de Vladimir.
No segundo tempo, Gilson Kleina, que seria expulso no fim, por reclamação, tentou corrigir a ineficácia ofensiva do Bahia com a entrada de mais um atacante, Marcos Aurélio. De seu pé direito, aos 17, saiu a melhor chance dos visitantes: uma cobrança de falta que parou na trave. Marcando forte, o Peixe tentava encurtava espaços e até levava a melhor nos desarmes: foram 31, contra 18 do Tricolor, mas sem a intensidade da primeira etapa. Geuvânio, que acertou o travessão aos 14, e Lucas Lima tentavam comandar o time, sem sucesso.
Com os baianos ganhando espaço, Enderson fechou o meio colocando Leandrinho no lugar de Damião, que saiu muito aplaudido. O time da casa, menos ofensivo, tocava a bola tentando o contra-ataque. Gabriel perdeu chance incrível, que, para sorte dos santistas, não fez falta. Afinal, o Bahia pressionou muito no fim e só não empatou porque Kieza errou cabeçada após cobrança de escanteio, já nos acréscimos.
O centroavante foi o destaque do jogo. Além de balançar as redes, quase marcou um golaço de bicicleta na etapa inicial. O Bahia, apesar da boa sequência (três vitórias e um empate), não reagiu à blitz rival do primeiro tempo. A entrada de Marcos Aurélio no segundo tempo até deu mais mobilidade ao ataque, que pressionou no fim, mas não conseguiu furar a marcação santista.
saiba mais
Com a vitória, o Santos foi aos 42 pontos e está a quatro do grupo que
vai à Libertadores, em sétimo lugar. O Peixe tem a melhor campanha do
returno do Brasileirão, com 16 pontos. O Bahia, parado nos 30, perdeu
duas posições - é o 16º - e continua ameaçado pelo Z-4.As equipes voltam a campo no domingo. O Santos visita o Criciúma, no Heriberto Hülse, às 18h30. Mais cedo, às 16h, o Bahia recebe a Chapecoense, na Fonte Nova.
Leandro Damião foi o destaque do
Santos no confronto (Foto:
Miguel Schincariol
/ Agência Estado)
Com o Bahia recuado e apenas Kieza atuando à frente - William Barbio e Emanuel Biancucchi só subiam quando a equipe tinha a bola -, o Santos tomou conta do primeiro tempo. Geuvânio, na direita, comandou a blitz e infernizou Railan, criando pelo menos três chances de gol, que não foram bem aproveitadas. À esquerda, Patito era menos acionado, mas, quando a bola chegou, ele cruzou na medida para Leandro Damião, aos 10 minutos, marcar de cabeça. O atacante ainda quase ampliou de bicicleta, aos 39. Preso em seu campo, o Tricolor não conseguia respirar. Só assustou uma vez, aos 29, mas Rafael Miranda perdeu na cara de Vladimir.
No segundo tempo, Gilson Kleina, que seria expulso no fim, por reclamação, tentou corrigir a ineficácia ofensiva do Bahia com a entrada de mais um atacante, Marcos Aurélio. De seu pé direito, aos 17, saiu a melhor chance dos visitantes: uma cobrança de falta que parou na trave. Marcando forte, o Peixe tentava encurtava espaços e até levava a melhor nos desarmes: foram 31, contra 18 do Tricolor, mas sem a intensidade da primeira etapa. Geuvânio, que acertou o travessão aos 14, e Lucas Lima tentavam comandar o time, sem sucesso.
Com os baianos ganhando espaço, Enderson fechou o meio colocando Leandrinho no lugar de Damião, que saiu muito aplaudido. O time da casa, menos ofensivo, tocava a bola tentando o contra-ataque. Gabriel perdeu chance incrível, que, para sorte dos santistas, não fez falta. Afinal, o Bahia pressionou muito no fim e só não empatou porque Kieza errou cabeçada após cobrança de escanteio, já nos acréscimos.
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