Treinador analisa situação do Bahia e diz que crê em 10 vitória para escapar da queda
Após o término do primeiro turno com o empate em 0 a 0 diante do Coritiba, o técnico do Bahia, Gilson Kleina,
começou a fazer contas para o futuro do clube, na luta contra o rebaixamento.
Na 19ª posição com apenas 17 pontos, o Bahia precisa vencer, nas contas do
treinador 10 partidas. Kleina fez um comparativo com a situação vivida por ele
no Palmeiras em 2012. Para ele, a receita é vencer fora de casa e ser forte em
Salvador
- Ali (com o Palmeiras) eram 12 jogos e tínhamos que
ganhar nove.
Ganhamos cinco ou seis e perdemos o restante porque ali era ganhar ou
perder. Espero
que isso não aconteça aqui. Temos um turno, e 50% dos jogos. Temos mais
um
castigo, essa semana, quando vamos jogar longe de casa, mas temos que
reverter.
São 19 jogos e agora é fazer um cálculo forte. Temos que vencer. Temos
que
fazer o melhor trabalho, a melhor entrega. Sabemos que se tivéssemos
mais uma
vitória nesse turno estaríamos em outra condição. É lamentar os dois
pontos de hoje
e começar a fazer uma pontuação diferente. Dobrando a pontuação de hoje,
de
repente escaparia com 38, mas temos que ver. Nos meus cálculos são dez
vitórias. Vamos ter que ter vitória fora e ser muito forte aqui dentro –
disse.
Kleina espera motivação diante do
líder Cruzeiro na próxima quinta-
feira (Foto: Eric Luis Carvalho)
Para começar a busca pela recuperação, o Bahia tem pela frente o líder
Cruzeiro. Para Kleina, os tricolores precisar estar motivados para enfrentar a
Raposa dentro do Mineirão, na próxima quinta-feira.
- Temos que estar motivados sempre. Temos que acreditar no trabalho. Sabemos
que não tem jogo fácil, ainda mais enfrentar o líder e motivado com aletas que
foram pra Seleção. Temos que saber e ter a postura de marcar e golpear. Temos
um dia de recuperação, um dia de preparação e jogo. Temos que fazer de tudo
para reagir.
Mesmo num jogo difícil como neste domingo, nós tivemos chances de
ouro. Perdemos jogadores importantes, como o Kieza, o Henrique e o Pará, mas
quem entrar lá sabe que vai ter confiança, personalidade e representar bem essa
camisa – disse.
Para o treinador, a receita para peitar o líder é não apenas marcar. Ele
disse que pretende analisar as opções do ataque para montar o time.
- Vamos ver como Alessandro se comporte e também tem o Maxi. Além disso,
vamos ver a condição de outros jogadores. Contra o Cruzeiro não adianta só marcar.
Eles tem um poderia muito forte. É uma equipe muito técnica, por isso,
controlar o jogo e botar essa bola no chão contra eles é fundamental. No caso
do Pará é o Guilherme, quem entrar, na frente vamos pensar – disse.
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