A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Botafogo não precisou ser brilhante para deixar o Maracanã
reabilitado no Campeonato Brasileiro. Pressionado com a proximidade da
zona do rebaixamento, o Alvinegro soube controlar o jogo e se impôs,
diante de 18.450 torcedores (15.909 pagantes), seu maior público no
estádio neste nacional. Coube ao peruano Ramírez presentear o torcedor
com um golaço, que decretou a vitória por 1 a 0 diante de uma tímida
Chapecoense, que abdicou do ataque em boa parte do confronto.
Nesta noite, os dois times deram uma mostra da irregularidade geral da maioria dos times no Brasileirão. O Botafogo em nada repetiu a péssima atuação da derrota na última quarta-feira para o Figueirense, enquanto a Chapecoense não foi sombra do time que pressionou e venceu o Fluminense no mesmo dia.
O triunfo alivia o time carioca, que começou a rodada apenas um ponto fora do Z-4. O Botafogo chega aos 19 pontos, mesma pontuação da Chapecoense. O Coritiba, que entra em campo neste domingo, encabeça a zona de risco e tem quatro pontos a menos que a dupla.
Pelo Brasileirão, os dois times voltam a jogar no próximo fim de
semana. Novamente no Maracanã, o Botafogo recebe o Santos, no domingo
(31), às 16h. Um dia antes, a Chapecoense encara o líder Cruzeiro no
Mineirão, às 18h30. O Alvinegro carioca ainda tem compromisso na
quarta-feira contra o Ceará, pelas oitavas de final da Copa do Brasil,
no Maracanã, às 22h.
Ramírez no capricho
O primeiro tempo foi amplamente favorável ao Botafogo, que controlou o jogo e não correu riscos. O time chegou bem quando procurou as tabelas e passes curtos entre Zeballos e Ramírez, que ditaram o ritmo da equipe.
Porém, em muitos momentos a equipe apostou na bola alta em busca de Ferreyra, que esteve apagado e foi neutralizado pela zaga da Chapecoense. Além disso, Edílson, pouco inspirado, errou muitos cruzamentos, prejudicando a jogada aérea. Os visitantes, por sinal, apenas se defenderam e não incomodaram a meta de Jefferson. Zezinho eventualmente era lançado, mas a aposta em sua velocidade não deu resultado. O que deu certo foi o lindo chute de Ramírez aos 31 minutos. O peruano, do bico da grande área, arriscou e acertou o ângulo esquerdo de Danilo. Um golaço, levando ao delírio o torcedor alvinegro.
A sorte alvinegra
O Botafogo deu a falsa impressão de que liquidaria o jogo nos minutos iniciais do segundo tempo, quando Ramírez e Zeballos ainda tinham gás.
No entanto, o time novamente errou muito próximo à area catarinense. A dupla, então, cansou, e os cariocas ficaram sem poder de fogo, já que Ferreyra era presa fácil em meio aos zagueiros. Com a entrada de Tiago Luis, a Chapecoense passou a arriscar mais. Jefferson, aos 16, salvou de forma milagrosa cabeçada de Grolli, que estava em posição duvidosa.
Bruno Rangel, aos 25, mandou na trave do goleiro alvinegro, que ainda contou com a sorte. A bola bateu em suas costas e correu para fora da direção do gol. No fim, muitos cruzamentos na área do Botafogo, que suportou a pressão sem correr riscos.
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Nesta noite, os dois times deram uma mostra da irregularidade geral da maioria dos times no Brasileirão. O Botafogo em nada repetiu a péssima atuação da derrota na última quarta-feira para o Figueirense, enquanto a Chapecoense não foi sombra do time que pressionou e venceu o Fluminense no mesmo dia.
O triunfo alivia o time carioca, que começou a rodada apenas um ponto fora do Z-4. O Botafogo chega aos 19 pontos, mesma pontuação da Chapecoense. O Coritiba, que entra em campo neste domingo, encabeça a zona de risco e tem quatro pontos a menos que a dupla.
Ramirez comemora o gol do Botafogo
contra a Chapecoense
(Foto: Vitor Silva / SSpress)
Ramírez no capricho
O primeiro tempo foi amplamente favorável ao Botafogo, que controlou o jogo e não correu riscos. O time chegou bem quando procurou as tabelas e passes curtos entre Zeballos e Ramírez, que ditaram o ritmo da equipe.
Porém, em muitos momentos a equipe apostou na bola alta em busca de Ferreyra, que esteve apagado e foi neutralizado pela zaga da Chapecoense. Além disso, Edílson, pouco inspirado, errou muitos cruzamentos, prejudicando a jogada aérea. Os visitantes, por sinal, apenas se defenderam e não incomodaram a meta de Jefferson. Zezinho eventualmente era lançado, mas a aposta em sua velocidade não deu resultado. O que deu certo foi o lindo chute de Ramírez aos 31 minutos. O peruano, do bico da grande área, arriscou e acertou o ângulo esquerdo de Danilo. Um golaço, levando ao delírio o torcedor alvinegro.
A sorte alvinegra
O Botafogo deu a falsa impressão de que liquidaria o jogo nos minutos iniciais do segundo tempo, quando Ramírez e Zeballos ainda tinham gás.
No entanto, o time novamente errou muito próximo à area catarinense. A dupla, então, cansou, e os cariocas ficaram sem poder de fogo, já que Ferreyra era presa fácil em meio aos zagueiros. Com a entrada de Tiago Luis, a Chapecoense passou a arriscar mais. Jefferson, aos 16, salvou de forma milagrosa cabeçada de Grolli, que estava em posição duvidosa.
Bruno Rangel, aos 25, mandou na trave do goleiro alvinegro, que ainda contou com a sorte. A bola bateu em suas costas e correu para fora da direção do gol. No fim, muitos cruzamentos na área do Botafogo, que suportou a pressão sem correr riscos.
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