A CRÔNICA
O Ceará sequer precisou de Magno Alves, vice-artilheiro do Brasil no
ano com 27 gols - um a menos que Robert, do Fortaleza. Mesmo poupando
titulares por conta da briga pelo título da Série B do Campeonato
Brasileiro, o mistão do Vozão mostrou que não vai abdicar da Copa do
Brasil. Na noite desta quarta-feira, o time dirigido por Sérgio Soares
surpreendeu o Botafogo dentro do Maracanã e venceu por 2 a 1, gols de
Eduardo e Bill - Edílson descontou. E os cearenses ainda perderam um
pênalti, repetindo o placar e roteiro de quando eliminou o favorito
Internacional, levando boa vantagem para o Castelão, na próxima semana: jogará por qualquer empate e pode até perder por 1 a 0 para manter o
sonho de conquistar o torneio pela primeira vez. Já os cariocas
precisarão vencer por dois de diferença, ou por um desde que marque ao
menos três vezes fora de casa. Quem passar vai encarar o ganhador do
confronto entre Grêmio e Santos, que travam o primeiro duelo nesta
quinta, na Arena do Grêmio.
O desempenho do Botafogo este ano no Maracanã segue ruim: são só 50% de aproveitamento em 14 jogos: seis vitórias, três empates e cinco derrotas. Os 7.742 pagantes desta quarta-feira (8.459 presentes) acabaram vaiando o time e só vibraram, além do gol de Edílson no fim, quando o telão anunciou a derrota do rival Flamengo para o Coritiba no Couto Pereira. O revés pela diferença mínima acabou sendo um prejuízo bem menor para quem teve ainda um pênalti contra si desperdiçado e um jogador a menos - Rogério foi expulso - nos minutos finais. A renda da partida foi de R$ 172.425,00.
As duas equipes voltam a se enfrentar valendo vaga nas quartas de final na próxima quarta-feira, de novo às 22h (de Brasília). Antes, porém, os dois voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro. Na Série A, o Botafogo recebe o Santos às 16h no Maracanã para tentar abrir maior distância da zona de rebaixamento. Já o Ceará jogam no sábado contra a Luverdense, às 21h no Castelão, de olho na liderança da Série B.
Helder embala o Ceará, mas Jefferson e Edílson mantêm Bota vivo
Pouco adiantou ao Botafogo a volta de Emerson Sheik, um de seus principais jogadores que foi desfalque nos três jogos anteriores. O time de Vagner Mancini oscila muito, principalmente no Maracanã. Desta vez, jogou mal e foi dominado pelo Ceará. O mistão de Sérgio Soares comandou as ações e construiu o placar sob o auxílio de Helder.
Geralmente reserva, o lateral-esquerdo mostrou serviço, explorou bem as costas de Edílson e construiu as jogadas dos gols cearenses: no primeiro, passou por dois e iniciou o lance que terminou com um gol chorado de Eduardo após dois milagres de Jefferson; e no segundo, cruzou na medida para Bill fazer 2 a 0 no fim da etapa.
Com boa vantagem, Ceará se arriscou menos no ataque no segundo tempo, mas Helder ainda voltou a aparecer nos minutos finais do jogo. Fintou Edílson na área e sofreu pênalti de Rogério, expulso pelo segundo cartão amarelo. A noite do Botafogo só não se transformou em pesadelo para um time que errou demais e teve Zeballos como o alvo das vaias porque Jefferson defendeu a penalidade cobrada por Souza e Edílson diminuiu a diferença com um chute forte de fora da área - sua especialidade. Placar que deixou os alvinegros cariocas ainda confiantes na saída de campo, só que bem menos que os do Vozão.
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O desempenho do Botafogo este ano no Maracanã segue ruim: são só 50% de aproveitamento em 14 jogos: seis vitórias, três empates e cinco derrotas. Os 7.742 pagantes desta quarta-feira (8.459 presentes) acabaram vaiando o time e só vibraram, além do gol de Edílson no fim, quando o telão anunciou a derrota do rival Flamengo para o Coritiba no Couto Pereira. O revés pela diferença mínima acabou sendo um prejuízo bem menor para quem teve ainda um pênalti contra si desperdiçado e um jogador a menos - Rogério foi expulso - nos minutos finais. A renda da partida foi de R$ 172.425,00.
As duas equipes voltam a se enfrentar valendo vaga nas quartas de final na próxima quarta-feira, de novo às 22h (de Brasília). Antes, porém, os dois voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro. Na Série A, o Botafogo recebe o Santos às 16h no Maracanã para tentar abrir maior distância da zona de rebaixamento. Já o Ceará jogam no sábado contra a Luverdense, às 21h no Castelão, de olho na liderança da Série B.
Eduardo e Bill fizeram os gols da vitória
que deixa o Ceará em vantagem nas
oitavas (Foto: André Durão)
Pouco adiantou ao Botafogo a volta de Emerson Sheik, um de seus principais jogadores que foi desfalque nos três jogos anteriores. O time de Vagner Mancini oscila muito, principalmente no Maracanã. Desta vez, jogou mal e foi dominado pelo Ceará. O mistão de Sérgio Soares comandou as ações e construiu o placar sob o auxílio de Helder.
Geralmente reserva, o lateral-esquerdo mostrou serviço, explorou bem as costas de Edílson e construiu as jogadas dos gols cearenses: no primeiro, passou por dois e iniciou o lance que terminou com um gol chorado de Eduardo após dois milagres de Jefferson; e no segundo, cruzou na medida para Bill fazer 2 a 0 no fim da etapa.
Com boa vantagem, Ceará se arriscou menos no ataque no segundo tempo, mas Helder ainda voltou a aparecer nos minutos finais do jogo. Fintou Edílson na área e sofreu pênalti de Rogério, expulso pelo segundo cartão amarelo. A noite do Botafogo só não se transformou em pesadelo para um time que errou demais e teve Zeballos como o alvo das vaias porque Jefferson defendeu a penalidade cobrada por Souza e Edílson diminuiu a diferença com um chute forte de fora da área - sua especialidade. Placar que deixou os alvinegros cariocas ainda confiantes na saída de campo, só que bem menos que os do Vozão.
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