A CRÔNICA
As luvas de lã nas mãos dos jogadores poderiam indicar um Bahia
deslocado e intimidado pelo frio gaúcho, na noite desta quarta-feira, no
Beira-Rio. Que nada. Soou mais como um despiste para o que viria logo
depois. O Tricolor se sentiu em casa e aplicou 2 a 0 no Inter, no
primeiro jogo da segunda fase da Copa Sul-Americana. Uma vantagem imensa
para o duelo da próxima quinta na Fonte Nova, uma vez que há saldo
qualificado e Marcelo Lomba saiu sem ser vazado. Restou à torcida
vermelha protestar e pedir um time mais "guerreiro".
Os gols de Lucas Fonseca e Diego Macedo não só colocaram o Bahia perto da vaga às oitavas. Também agravaram o jejum do Inter na temporada. Somado aos insucessos diante de São Paulo e Atlético-MG no Brasileiro, o resultado é a terceira derrota consecutiva dos comandados de Abel Braga, que completou 300 jogos pelo clube, com direito a placa e camiseta especial antes de a bola rolar.
Em outra realidade, invicto há sete jogos, o Bahia tenta manter a fase ascendente ainda em Porto Alegre. No domingo, enfrenta o Grêmio, na Arena, pelo Brasileiro, campeonato no qual amarga a zona de rebaixamento. Terceiro colocado do Nacional, o Inter tenta se recuperar um dia antes, no sábado, quando visita o Palmeiras.
Tempo frio, jogo gelado
Inter e Bahia entraram em campo bem diferentes, repletos de desfalques, entre lesionados e preservados. O menor público registrado no Beira-Rio desde a reinauguração oficial (9.368 pessoas) também ajudou a dar contornos discretos a um duelo que merecia mais em se tratando de mata-mata de torneio continental. O que não mudou, para o azar de quem se arriscou num frio de 7ºC, foi a série de defeitos das equipes.
Sem D'Alessandro, mas com Aránguiz e Alex, o Inter irritou seu torcedor no primeiro tempo tamanha a lentidão na transição ofensiva. O jovem Valdívia se transformou no reduto de esforço e criatividade. A menos de um minuto, acertou uma bola na trave. O Bahia não foi brilhante, mas ao menos se mostrou mais organizado. Chegou a pedir um pênalti de Henrique sobre Paulão, numa das poucas ocorrências dentro das áreas. O time de Abel carimbou a trave mais duas vezes, porém sempre de longe. Aos 42, o zagueiro Lucas Fonseca conseguiu abalar o marasmo, ao subir soberano na área de Dida e fazer 1 a 0.
Inter muda, mas Bahia não perdoa
Abel tentou dar mais velocidade ao sacar Ygor e colocar Leandro no intervalo. Mas rápido mesmo foi o Bahia. Com um minuto, Henrique chegou à linha de fundo e cruzou para Diego Macedo escorar para o gol vazio: 2 a 0. A reclamação gaúcha ficou por conta da dúvida se a bola havia passado toda a linha de fundo no momento do passe.
Polêmica à parte, o golpe pareceu ter caído pesado demais sobre os ombros colorados. A reação dos donos da casa foi aquém do necessário, em ritmo sonolento, sempre nas investidas individuais dos talentos da base. Ligado, o time baiano soube se defender com sobriedade e não deu chances para desconto no placar. Pelo contrário. Com Léo Gago, não ampliou por centímetros. Agora, tudo parece favorecê-lo. Além da vantagem, o calor da Fonte Nova espera o Tricolor em uma semana.
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Os gols de Lucas Fonseca e Diego Macedo não só colocaram o Bahia perto da vaga às oitavas. Também agravaram o jejum do Inter na temporada. Somado aos insucessos diante de São Paulo e Atlético-MG no Brasileiro, o resultado é a terceira derrota consecutiva dos comandados de Abel Braga, que completou 300 jogos pelo clube, com direito a placa e camiseta especial antes de a bola rolar.
Em outra realidade, invicto há sete jogos, o Bahia tenta manter a fase ascendente ainda em Porto Alegre. No domingo, enfrenta o Grêmio, na Arena, pelo Brasileiro, campeonato no qual amarga a zona de rebaixamento. Terceiro colocado do Nacional, o Inter tenta se recuperar um dia antes, no sábado, quando visita o Palmeiras.
Tempo frio, jogo gelado
Inter e Bahia entraram em campo bem diferentes, repletos de desfalques, entre lesionados e preservados. O menor público registrado no Beira-Rio desde a reinauguração oficial (9.368 pessoas) também ajudou a dar contornos discretos a um duelo que merecia mais em se tratando de mata-mata de torneio continental. O que não mudou, para o azar de quem se arriscou num frio de 7ºC, foi a série de defeitos das equipes.
Sem D'Alessandro, mas com Aránguiz e Alex, o Inter irritou seu torcedor no primeiro tempo tamanha a lentidão na transição ofensiva. O jovem Valdívia se transformou no reduto de esforço e criatividade. A menos de um minuto, acertou uma bola na trave. O Bahia não foi brilhante, mas ao menos se mostrou mais organizado. Chegou a pedir um pênalti de Henrique sobre Paulão, numa das poucas ocorrências dentro das áreas. O time de Abel carimbou a trave mais duas vezes, porém sempre de longe. Aos 42, o zagueiro Lucas Fonseca conseguiu abalar o marasmo, ao subir soberano na área de Dida e fazer 1 a 0.
Inter muda, mas Bahia não perdoa
Abel tentou dar mais velocidade ao sacar Ygor e colocar Leandro no intervalo. Mas rápido mesmo foi o Bahia. Com um minuto, Henrique chegou à linha de fundo e cruzou para Diego Macedo escorar para o gol vazio: 2 a 0. A reclamação gaúcha ficou por conta da dúvida se a bola havia passado toda a linha de fundo no momento do passe.
Polêmica à parte, o golpe pareceu ter caído pesado demais sobre os ombros colorados. A reação dos donos da casa foi aquém do necessário, em ritmo sonolento, sempre nas investidas individuais dos talentos da base. Ligado, o time baiano soube se defender com sobriedade e não deu chances para desconto no placar. Pelo contrário. Com Léo Gago, não ampliou por centímetros. Agora, tudo parece favorecê-lo. Além da vantagem, o calor da Fonte Nova espera o Tricolor em uma semana.
Leo Gago e Charles Aranguiz em jogo
pela Sul-Americana (Foto: Jeferson
Guareze / Futura Press)
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