A CRÔNICA
por
Elton de Castro
Não é exagero dizer que a classificação do Paysandu para a terceira
fase da Copa do Brasil, na noite desta quinta-feira, dentro da Ilha do
Retiro, de certa forma, foi comemorada pelas duas equipes. A derrota por
3 a 2 beneficiou o Papão pelo critério de gols fora de casa, uma vez
que tinha vencido o primeiro jogo por 2 a 1 e, além da vaga na terceira
fase, garantiu o prêmio de R$ 350 mil que aliviará os cofres do clube
paraense. A eliminação, no entanto, não abala o Sport, agora garantido
na Copa Sul-Americana, competição tida como prioridade pelo Rubro-negro e
cuja vaga foi assegurada com o título da Copa do Nordeste neste ano. Se
avançasse para as oitavas de final da Copa do Brasil, o Leão perderia o
lugar no torneio continental.
Na próxima etapa, o Paysandu terá pela frente o Coritiba e a motivação de abocanhar mais R$ 430 mil. Eliminado, o Sport volta as atenções para a disputa da Série A, mas já mira a Sul-Americana.
Menos de dois mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro na noite desta quinta-feira. E alguns dos principais jogadores do Sport, como Magrão e Durval, não estiveram em campo. Os rubro-negros prestaram homenagens ao escritor Ariano Suassuna, um dos mais ilustres torcedores do Leão, morto na véspera.
Mesmo eliminado, o Leão quebrou um jejum de cinco jogos diante do adversário, que havia vencido quatro dos últimos cinco jogos e empatado o outro. Em 2012, o Paysandu ficou com a vaga ao golear por 4 a 1 em plena Ilha do Retiro, também na segunda fase da Copa do Brasil.
O jogo
Com velocidade e aproveitando-se da inocente marcação do Paysandu, o Sport só precisou de dois minutos para abrir o placar na Ilha do Retiro, com Ananias. Sem muito esforço, o Leão ampliou. Danilo, aos 14, marcou de cabeça. Tudo levava a crer que a classificação estava encaminhada, mas a tranquilidade inicial fez com que a partida ganhasse ares de disputa de solteiros contra casados.
Em 30 minutos, o Paysandu conseguiu diminuir para 2 a 1 - gol contra de Oswaldo - sofreu o terceiro, novamente, Ananias balançou a rede, e ainda teve tempo para descontar, desta vez com Marcos Paraná: 3 a 2. A variação no placar trouxe emoção a um primeiro tempo em que a parte tática praticamente foi deixada de lado.
O segundo tempo começou com as equipes à flor da pele. Algumas desavenças, várias queixas ao árbitro e pouco futebol. Abusando dos passes errados, as duas equipes não conseguiram oferecer muitos riscos aos goleiros. Tirando poucas intervenções, tanto Saulo quanto Douglas pouco fizeram na etapa final.
Paysandu ficou sempre atrás do placar,
mas garantiu classificação
(Foto: Aldo Carneiro/PE Press)
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Na próxima etapa, o Paysandu terá pela frente o Coritiba e a motivação de abocanhar mais R$ 430 mil. Eliminado, o Sport volta as atenções para a disputa da Série A, mas já mira a Sul-Americana.
Menos de dois mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro na noite desta quinta-feira. E alguns dos principais jogadores do Sport, como Magrão e Durval, não estiveram em campo. Os rubro-negros prestaram homenagens ao escritor Ariano Suassuna, um dos mais ilustres torcedores do Leão, morto na véspera.
Mesmo eliminado, o Leão quebrou um jejum de cinco jogos diante do adversário, que havia vencido quatro dos últimos cinco jogos e empatado o outro. Em 2012, o Paysandu ficou com a vaga ao golear por 4 a 1 em plena Ilha do Retiro, também na segunda fase da Copa do Brasil.
O jogo
Com velocidade e aproveitando-se da inocente marcação do Paysandu, o Sport só precisou de dois minutos para abrir o placar na Ilha do Retiro, com Ananias. Sem muito esforço, o Leão ampliou. Danilo, aos 14, marcou de cabeça. Tudo levava a crer que a classificação estava encaminhada, mas a tranquilidade inicial fez com que a partida ganhasse ares de disputa de solteiros contra casados.
Em 30 minutos, o Paysandu conseguiu diminuir para 2 a 1 - gol contra de Oswaldo - sofreu o terceiro, novamente, Ananias balançou a rede, e ainda teve tempo para descontar, desta vez com Marcos Paraná: 3 a 2. A variação no placar trouxe emoção a um primeiro tempo em que a parte tática praticamente foi deixada de lado.
O segundo tempo começou com as equipes à flor da pele. Algumas desavenças, várias queixas ao árbitro e pouco futebol. Abusando dos passes errados, as duas equipes não conseguiram oferecer muitos riscos aos goleiros. Tirando poucas intervenções, tanto Saulo quanto Douglas pouco fizeram na etapa final.
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