APO apresenta nova versão do documento, com o somatório de 71% dos projetos
Seis meses depois de apresentar a tão esperada Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016,
a Autoridade Pública Olímpica (APO) divulgou nesta terça-feira uma
atualização da divisão de gastos do poder público com a competição. Na
primeira versão do documento, foram conhecidos os valores de apenas 24
dos 52 projetos listados, somando um total de R$ 5,6 bilhões. Com os
avanços nas obras, principalmente em Deodoro, o valor subiu para R$ 6,5
bilhões em julho (sendo R$ 4,2 bilhões provenientes de parcerias com o
setor privado), mas ainda representa apenas 71% do total dos projetos.
- Estamos
confiantes na boa organização dos Jogos no Rio. A Matriz indica que as obras
estão encaminhadas - disse o presidente da APO, o general Fernando Azevedo e Silva.
Primeiros passos no Complexo Olímpico
de Deodoro fazem valor de gastos
aumentar (Foto: Reprodução )
Os projetos do Complexo Esportivo de Deodoro, que ainda não estavam andando em janeiro, foram os principais responsáveis pelo avanço dos índices e dos valores da Matriz. Onze projetos de construção e adequação de instalações esportivas que vão sediar as provas de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas estavam com maturidade 2 (sem valores e prazos definidos) na primeira versão.
General Fernando Azevedo e Silva, presidente da APO (Foto: Leonardo Filipo)
Na
atualização do documento, divulgado uma semana antes da marca de 2 anos
para os Jogos, os recursos totais passaram de R$ 5,6 bilhões para R$
6,5 bilhões. Os investimentos privados, no entanto, continuam
contribuindo
majoritariamente para o financiamento dos projetos, com o valor de R$
4,2
bilhões (65%), sendo o restante proveniente do setor público.
A Matriz de Responsabilidades, que estava atrasada e
vinha sendo cobrada insistentemente pela Comissão de Coordenação do COI
para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e 2016, aponta os compromissos
assumidos pelos três níveis de governo para a realização da competição.
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