Campeã olímpica com a seleção brasileira, ponteira deixa a dupla nacionalidade de lado na hora de escolher time, porém, já prepara apoio para a Alemanha se ela passar
Marianne Steinbrecher tem uma mistura de sangues brasileiro e alemão
correndo por suas veias. O cabelo loiro e os olhos azuis deixam claro que os
genes dominantes foram os germânicos, mas a campeã olímpica de vôlei em Pequim 2008 assegura que o seu coração é tupiniquim e
que ela torcerá apenas pelo Brasil no jogão contra a Alemanha, pelas semifinais
da Copa do Mundo de futebol, nesta terça-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte. Lado escolhido, a ponteira aposta em uma
vitória dos comandados de Felipão, mesmo achando que a seleção alemã é mais
forte.
- Eu nasci e sempre morei no
Brasil. A minha relação com a Alemanha é o sangue que me liga por parte de mãe
e de pai. Os meus avós são alemães, e eu tenho uma relação de genes bem forte, mas
meu coração é brasileiro. Sempre foi assim, não tem jeito. Por isso, vou torcer
pelo Brasil. Eu acho que vai ser um jogo bem difícil, e a Alemanha é mais forte e favorita.
Estou torcendo para ser 2 a 1 para o Brasil – arriscou Mari, após um treino do
Osasco, time que defende nesta temporada depois de ter deixado o Praia Clube após o fim da Superliga, em maio.
A dupla nacionalidade de Mari fala mais alto quando ela diz que vai lamentar bastante uma eliminação brasileira, mas que, caso isso aconteça, já vai ter para quem torcer em uma eventual final de Copa do Mundo.
- Vai ser "menos pior" ver o Brasil ser eliminado pela Alemanha. A minha família
inteira vai torcer pelo Brasil. Mas vai ser "menos pior", porque se o Brasil
perder, vou ter para quem torcer adiante. Eu tenho familiares vivendo em
Frankfurt e em Hamburgo e iria me juntar nessa torcida pela Alemanha.
Mas o Brasil está em primeiro plano – disse a atleta, que foi cortada da seleção brasileira pouco antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e nunca mais foi convocada.
Conhecida por sua frieza nas quadras, característica tipicamente alemã, Mari fez questão de comentar a descontração com que os jogadores alemães estão demonstrando durante essas semanas de Mundial no Brasil. Atletas como Schweinsteiger e Poldoslki estão esbanjando simpatia e carisma, além de assimilar elementos da cultura brasileira.
- Eu não acho que o alemão é um povo frio. Mas os alemães mais antigos eram carrancudos, mais sérios e exigentes na educação. Eu fui criada com uma educação bem severa, porque meus pais foram criados assim. A Alemanha moderna, depois da queda do Muro de Berlim, mudou muito. A Alemanha é agora um dos melhores lugares para morar.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/com-sangue-dividido-mari-torce-pelo-brasil-mas-ve-favoritismo-da-alemanha.html
Mari ratifica a sua dupla nacionalidade:
camisas e passaportes de Brasil e
Alemanha (Foto: David Abramvezt)
A dupla nacionalidade de Mari fala mais alto quando ela diz que vai lamentar bastante uma eliminação brasileira, mas que, caso isso aconteça, já vai ter para quem torcer em uma eventual final de Copa do Mundo.
Mari não veste a camisa da seleção brasileira há dois anos (Foto: Wander Roberto/Vipcomm)
Mas o Brasil está em primeiro plano – disse a atleta, que foi cortada da seleção brasileira pouco antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e nunca mais foi convocada.
Conhecida por sua frieza nas quadras, característica tipicamente alemã, Mari fez questão de comentar a descontração com que os jogadores alemães estão demonstrando durante essas semanas de Mundial no Brasil. Atletas como Schweinsteiger e Poldoslki estão esbanjando simpatia e carisma, além de assimilar elementos da cultura brasileira.
- Eu não acho que o alemão é um povo frio. Mas os alemães mais antigos eram carrancudos, mais sérios e exigentes na educação. Eu fui criada com uma educação bem severa, porque meus pais foram criados assim. A Alemanha moderna, depois da queda do Muro de Berlim, mudou muito. A Alemanha é agora um dos melhores lugares para morar.
Mari mostra os seus dois passaportes:
do Brasil e da Alemanha
(Foto: David Abramvezt)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/com-sangue-dividido-mari-torce-pelo-brasil-mas-ve-favoritismo-da-alemanha.html
Um comentário:
Mari, você e demais grande jogadora admira como pessoa e atleta, conheço só pela TV jogos, você uma jogadora e tanto sou alemão no Brasil da pra Torcer pro Futsal, Vôlei e basquete outro esporte muito raro, eu tenho orgulho de ser Brasileiro mas no futebol sou mais Alemão, abração.
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