domingo, 15 de junho de 2014

Stoichkov diz que hexa do Brasil está na mão da Fifa: "Depende de Blatter"

No Brasil para comentar a Copa, ex-jogador da Bulgária, conhecido pelo estilo polêmico, critica presidente da entidade por aplaudir a Seleção


Por Rio de Janeiro


Maior jogador do futebol búlgaro e uma das estrelas do "dream team" do Barcelona ao lado de Romário, no início da década de 90, Hristo Stoichkov também entrou para a galeria dos jogadores mais polêmicos do mundo. Aos 48 anos, o ex-atacante mostra que mantém o estilo fora de campo. No Brasil, atuando como comentarista da TV Univision, dos Estados Unidos, Stoichkov afirmou que as chances da seleção brasileira conquistar o hexacampeonato passam pela vontade da Fifa. Além de sugerir interferência da entidade, ele criticou o presidente Joseph Blatter por vibrar com os gols da Seleção na estreia contra a Croácia.

- Depende de Blatter, depende muito de Blatter. Não é correto um presidente festejar gols do Brasil. É algo muito patético, não deveria ser assim. Como na primeira partida, no pênalti a favor do Brasil. São coisas que passam na Fifa e sabemos como são. O Brasil não precisa disso, não necessita de ajuda para chegar à final - afirmou.

Hristo Stoichkov, ex-jogador da Bulgária e BarcelonaRE (Foto: Paola Loewe/SporTV)
Hristo Stoichkov foi um dos artilheiros 
da Copa de 1994, ao lado de Salenko 
(Foto: Paola Loewe/SporTV)

As insinuações do búlgaro não são de hoje. Estrela da seleção da Bulgária na campanha histórica de 1994, ano em que chegou à semifinal e o Brasil comemorou o tetracampeonato, Stoichkov reclamou de interferência da arbitragem na semifinal, vencida pela Itália por 2 a 1. As críticas à Fifa são estendidas ao ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

- A Copa de 94 é a melhor que a Bulgária já jogou. É uma lástima que um desgraçado, o árbitro francês Joel Quiniou, a pessoa mais odiada do meu país, não me deixou jogar a final contra o Brasil. Mas isso é parte da Fifa, sabendo como ela conduz toda disputa para cada equipe chegar no Mundial. Brasil e Itália não jogavam uma final há 24 anos. Então, para Havelange, Teixeira e Blatter, todos esses bandidos, tinha que ser assim - disparou.

Naquele ano, a Seleção conquistou o título ao vencer a Itália nos pênaltis. A Bulgária terminou em quarto lugar, após perder por 4 a 0 para a Suíça na disputa pelo terceiro lugar.

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Stoichkov e Begiristain barcelona  (Foto: Agência Getty Images)
Stoichkov, pelo Barcelona, com Begiristain: 
títulos espanhois e da Champions 
(Foto: Agência Getty Images)


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