Acampamento na Associação Nipo-Brasileira em Cuiabá começa a receber primeiros chilenos, determinados a seguir a seleção chilena por onde ela for
Até
que ponto vai a paixão pela sua seleção? A deles vai longe, mais
precisamente 3,5 mil quilômetros de distância na rota entre a capital do
Chile, Santiago, a capital de Mato Grosso, Cuiabá. Mesmo sem ingresso
para acompanhar o Chile na Copa do Mundo, muitos chilenos vão acompanhar
“La Roja” onde ela estiver. Seja de carona, seja sem dinheiro ou ainda,
com o talento musical ou itens do time para se manter. Eles estão acampados na Associacão Nipo-Brasileira, onde a caravana com mais de três mil chilenos vai acampar.
- Fazemos por paixão pela nossa equipe, pelo futebol e por viajar. Viemos em busca de aventura, conhecer novas pessoas. Nem estamos muito preocupados em não ter ingressos. Quem sabe não conseguimos algum ainda? – questionou Diego Ortiz.
Para se manter, eles trouxeram artigos da seleção chilena para vender nas ruas das cidades.
- Assim vamos indo. Resolvemos encarar essa viagem há uns dois meses. Meio sem planejamento mesmo, tanto que não temos nem barraca para dormir. Vamos achar um local coberto para ficar, ou então uma bandeira do Chile para cobrir – completou Manuel Chevo.
Apesar da aparente pindaíba, os dois vieram de avião até Cuiabá.
- Porém, acabou nosso dinheiro – finalizou Chevo.
A comida? Melhor perguntar algo mais complexo para eles.
- Compramos algumas frutas, mas vamos nos mantendo com o que o pessoal tiver. Fomos em dois restaurantes aqui, mas achamos a comida muito gordurosa. Preferimos mais massas e saladas. Isso é o de menos, temos cerveja para alimentar – disse Ortiz.
De carona e instrumento musical
Santiago
Palma e Cristian Ortega chegaram de carona até Cuiabá. Com pouco
dinheiro no bolso, Palma recorre ao instrumento chamado djenbe, feito
com couro de carneiro, para ganhar dinheiro.
- Paro nas praças e avenidas e toco para as pessoas conhecerem. Sempre rende uma grana, que serve para eu me manter. Eu tenho ingresso para o jogo contra a Austrália, consegui comprar o mais barato e estou ansioso para assistir logo. Depois eu não sei como será. Espero conseguir carona aqui mesmo no acampamento. Alguém deve ter um lugarzinho sobrando – disse Santiago Palma.
O que não tem faltado aos chilenos é muita animação e expectativa para ver o Chile bem no Mundial. Muitos aguardam com ansiedade a estreia e esperam uma vitória apertada, porém tranquila sobre a Austrália.
- Temos que ficar em primeiro do grupo e torcer para o Brasil também ficar em primeiro do grupo deles. Aí, não vamos cruzar com o Brasil logo nas oitavas de final. Temos que admitir que não temos chances contra eles – admitiu Cristian Ortega.
Que hotel, que nada
Se a situação financeira não ajuda, nada melhor do que acampar para ter economia. Ao custo de R$ 15 a diária, os chilenos afirmam que nem foram atrás de hotéis em Cuiabá.
- Gostamos disso aqui. Temos piscina, churrasco, lugar para o banho. Não precisamos mais do que isso. A nossa motivação é sentir o clima do Mundial, estar perto da nossa seleção, seja nas condições que conseguirmos - finalizou Manuel Chevo.
Depois de Cuiabá, a comitiva chilena vai para o Rio de Janeiro, onde o Chile enfrenta a Espanha, no Maracanã. Depois, o destino será São Paulo, quando "La Roja" duela com a Holanda, na Arena Corinthians.
Manuel
Chevo, Diego Ortiz, Cristian
Ortega e Santiago Palma:
<b></b>
grupo de chilenos em Cuiabá: música,
artigos para
venda e muita animação
(Foto: Robson Boamorte)
- Fazemos por paixão pela nossa equipe, pelo futebol e por viajar. Viemos em busca de aventura, conhecer novas pessoas. Nem estamos muito preocupados em não ter ingressos. Quem sabe não conseguimos algum ainda? – questionou Diego Ortiz.
Para se manter, eles trouxeram artigos da seleção chilena para vender nas ruas das cidades.
- Assim vamos indo. Resolvemos encarar essa viagem há uns dois meses. Meio sem planejamento mesmo, tanto que não temos nem barraca para dormir. Vamos achar um local coberto para ficar, ou então uma bandeira do Chile para cobrir – completou Manuel Chevo.
Apesar da aparente pindaíba, os dois vieram de avião até Cuiabá.
- Porém, acabou nosso dinheiro – finalizou Chevo.
A comida? Melhor perguntar algo mais complexo para eles.
- Compramos algumas frutas, mas vamos nos mantendo com o que o pessoal tiver. Fomos em dois restaurantes aqui, mas achamos a comida muito gordurosa. Preferimos mais massas e saladas. Isso é o de menos, temos cerveja para alimentar – disse Ortiz.
De carona e instrumento musical
- Paro nas praças e avenidas e toco para as pessoas conhecerem. Sempre rende uma grana, que serve para eu me manter. Eu tenho ingresso para o jogo contra a Austrália, consegui comprar o mais barato e estou ansioso para assistir logo. Depois eu não sei como será. Espero conseguir carona aqui mesmo no acampamento. Alguém deve ter um lugarzinho sobrando – disse Santiago Palma.
O que não tem faltado aos chilenos é muita animação e expectativa para ver o Chile bem no Mundial. Muitos aguardam com ansiedade a estreia e esperam uma vitória apertada, porém tranquila sobre a Austrália.
- Temos que ficar em primeiro do grupo e torcer para o Brasil também ficar em primeiro do grupo deles. Aí, não vamos cruzar com o Brasil logo nas oitavas de final. Temos que admitir que não temos chances contra eles – admitiu Cristian Ortega.
Que hotel, que nada
Se a situação financeira não ajuda, nada melhor do que acampar para ter economia. Ao custo de R$ 15 a diária, os chilenos afirmam que nem foram atrás de hotéis em Cuiabá.
- Gostamos disso aqui. Temos piscina, churrasco, lugar para o banho. Não precisamos mais do que isso. A nossa motivação é sentir o clima do Mundial, estar perto da nossa seleção, seja nas condições que conseguirmos - finalizou Manuel Chevo.
Depois de Cuiabá, a comitiva chilena vai para o Rio de Janeiro, onde o Chile enfrenta a Espanha, no Maracanã. Depois, o destino será São Paulo, quando "La Roja" duela com a Holanda, na Arena Corinthians.
Caravana do Chile começa a chegar em
Cuiabá (Foto: Robson Boamorte)
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