A ciclista Priscilla Stevaux Carnaval ocupa a 25ª colocação no ranking mundial da modalidade e disputa uma vaga nos Jogos do Rio de Janeiro
Integrante
da seleção brasileira de BMX desde 2010 e conhecida no meio como uma
musa da modalidade, a ciclista Priscilla Stevaux Carnaval, de Sorocaba
(a 100 km de São Paulo), sonha com uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio
de Janeiro, em 2016. Para isso, sabe que precisa encarar muitos desafios
até lá.
Um deles é conviver com a falta de patrocínio e de local adequado para treinar. O BMX é disputado nas Olimpíadas desde Pequim-2008, mas o Brasil ainda não conta com uma pista oficial de supercross. A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) está preparando uma pista similar à olímpica, em Londrina (PR), e a promessa é que ela seja inaugurada ainda no primeiro semestre deste ano.
–
Eu não tenho a mesma estrutura dos outros atletas, que têm um centro
olímpico de treinamento. Preciso do patrocínio para disputar
campeonatos, evoluir e chegar bem às grandes competições. Até porque, se
eu não for a esses campeonatos, não conheço meus adversários e isso
atrapalha um pouco – diz a atleta.
A seleção treina em São José dos Campos, numa pista que também não é oficial. Priscilla, que vive de "paitrocínio" e recebe o Bolsa-Atleta do governo federal, prefere continuar morando em Sorocaba e treinando na pista que fica em um centro esportivo da cidade.
Confira o ensaio de Priscilla Stevaux, musa do BMX
– Atrapalha muito não treinar em uma pista de supercross. O partidor de largada, por exemplo, é mais inclinado, são rampas de 10 a 12 metros de comprimento. Não treinar em pistas assim prejudica muito o desempenho nas grandes competições – analisa Priscilla.
Em busca de melhor evolução, a atleta compete, muitas vezes, entre os homens.
– O nível feminino está baixo, na minha categoria a briga é com três meninas, por exemplo, e no masculino eu disputo com 16, isso ajuda muito no treinamento e na minha evolução. Não existe preconceito, eles me respeitam pelo tempo que eu tenho de carreira e na seleção brasileira – disse Priscilla.
O
Brasil tem apenas uma vaga garantida nas Olimpíadas em 2016, mas o
número pode chegar a três. A escolha da representante brasileira será a
partir dos resultados das atletas no Campeonato Mundial e nas disputas
do ano olímpico. Atualmente, Priscilla ocupa a 25ª colocação no ranking
mundial, atrás de outra brasileira, Bianca Quinalha, na 20ª posição.
Esta semana, Priscilla está em Manchester, na Inglaterra, onde disputa a primeira etapa da Copa do Mundo em pista de padrão olímpico.
Sobre o fato de ser considerada uma musa da categoria, a atleta, que compete desde os 7 anos, desconversa.
– Eu vejo positivamente. Embora o mais importante seja a minha carreira como esportista, é bom saber que me admiram como mulher e pessoa – diz a beldade das pistas.
* Colaborou sob supervisão de Fernando Cesarotti.
Um deles é conviver com a falta de patrocínio e de local adequado para treinar. O BMX é disputado nas Olimpíadas desde Pequim-2008, mas o Brasil ainda não conta com uma pista oficial de supercross. A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) está preparando uma pista similar à olímpica, em Londrina (PR), e a promessa é que ela seja inaugurada ainda no primeiro semestre deste ano.
A sorocabana Priscilla diz que não tem
pretensão de ser modelo, mas fica
contente com os elogios
(Foto: Ligia Alipio)
A seleção treina em São José dos Campos, numa pista que também não é oficial. Priscilla, que vive de "paitrocínio" e recebe o Bolsa-Atleta do governo federal, prefere continuar morando em Sorocaba e treinando na pista que fica em um centro esportivo da cidade.
Confira o ensaio de Priscilla Stevaux, musa do BMX
– Atrapalha muito não treinar em uma pista de supercross. O partidor de largada, por exemplo, é mais inclinado, são rampas de 10 a 12 metros de comprimento. Não treinar em pistas assim prejudica muito o desempenho nas grandes competições – analisa Priscilla.
Em busca de melhor evolução, a atleta compete, muitas vezes, entre os homens.
– O nível feminino está baixo, na minha categoria a briga é com três meninas, por exemplo, e no masculino eu disputo com 16, isso ajuda muito no treinamento e na minha evolução. Não existe preconceito, eles me respeitam pelo tempo que eu tenho de carreira e na seleção brasileira – disse Priscilla.
Priscilla sofre com a falta de patrocínio e de estrutura (Foto: Divulgação / Ligia Alipio)
Esta semana, Priscilla está em Manchester, na Inglaterra, onde disputa a primeira etapa da Copa do Mundo em pista de padrão olímpico.
Sobre o fato de ser considerada uma musa da categoria, a atleta, que compete desde os 7 anos, desconversa.
– Eu vejo positivamente. Embora o mais importante seja a minha carreira como esportista, é bom saber que me admiram como mulher e pessoa – diz a beldade das pistas.
* Colaborou sob supervisão de Fernando Cesarotti.
Priscilla treina em pista de bicicross,
pois o Brasil ainda não possui uma
pista olímpica (Foto: Divulgação /
Ligia Alipio )
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