A CRÔNICA
A tabela aponta Flamengo e Cabofriense como adversários das semifinais
do Campeonato Carioca. A mesma tabela reservou uma prévia do confronto
na última rodada da fase inicial, neste domingo. Mas foi um ensaio
diferente. O Flamengo mandou a campo o time reserva e não teve
dificuldade para vencer por 5 a 3, no Maracanã.
Campeão por antecipação da Taça Guanabara (equivalente à fase classificatória), o Flamengo só levantou o troféu após a partida em cerimônia fria e com o estádio praticamente deserto. O time também recebeu o troféu do torneio superclássicos, por ter o melhor desempenho no confronto direto com os arquirrivais. Foram 4.643 pagantes, com renda de R$ 202.810,00.
Alecsandro marcou duas vezes e chegou a nove na artilharia – Edmilson (Vasco) lidera com dez. Outros reservas também se destacaram. Luiz Antônio fez um gol e pediu perdão à torcida por causa da ação que moveu – e perdeu - contra o Flamengo na Justiça. Paulinho também deixou o seu, e Mugni anotou o primeiro gol com a camisa rubro-negra.
- A torcida é diferenciada e fui ali reverenciar e pedir desculpas. Agora é dar alegria para eles dentro de campo e buscar um espacinho na equipe titular - disse Luiz Antônio.
Titular na conquista da Copa do Brasil em 2013, Paulinho também teve boa atuação e volta a requisitar um posto na equipe principal. A zaga, por sua vez, demonstrou fragilidade. Os laterais Digão e João Paulo marcaram mal e o equatoriano Erazo errou em dois gols do adversário.
O time rubro-negro terminou a primeira fase com 38 pontos, sete à frente do vice-líder Fluminense. Por sua vez, apesar da derrota, a Cabofriense avançou porque o Boavista venceu por 1 a 0 o Bangu e não o alcançou no saldo de gols. Os dois times voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 22h, no Maracanã. A partida de volta será sábado, às 18h30m (de Brasília).
Flamengo faz gols por atacado
Sem forçar, o Flamengo abriu o placar aos 17. O zagueiro Victor Silva tocou com a mão dentro da área. Pênalti. Alecsandro tomou pouca distância, bateu no canto direito e homenageou o time de basquete do Flamengo, que conquistou a Liga das Américas no último sábado sobre o Pinheiros. Ele pegou a bola, quicou e simulou dois arremessos.
- Quis parabenizar a rapaziada. Acompanhamos o título ontem (sábado) e ficamos felizes – disse o atacante.
Alecsandro fez o papel de garçom e deu de bandeja para Paulinho avançar livre e tocar com calma na saída goleiro Luis Cetin para fazer o segundo. Ele também usou a bola como adereço na comemoração colocando-a embaixo da camisa remetendo à gravidez da esposa.
Com a vantagem, o Flamengo reduziu o ritmo, a Cabofriense teve domínio territorial, mas pouco ameaçou Felipe. Antes do intervalo, Digão tocou, Mugni dominou com estilo e tocou com categoria na saída do goleiro. Antes de festejar dançando cumbia, o argentino deu um encontrão no árbitro auxiliar adicional – posicionado na linha de fundo.
Zaga insegura assusta
Os times mudaram de lado, mas o Flamengo manteve o predomínio e ampliou. João Paulo fez um meio cruzamento, meio chute e Luiz Antônio completou de primeira. Assim como os companheiros, ele também fez uma comemoração diferente. Com as mãos, pediu desculpas à torcida rubro-negra pela briga judicial contra o clube que se arrastou de janeiro ao início deste mês.
Com a classificação às semifinais correndo risco, pois o saldo de gols era fator determinante na disputa com o Boavista, a Cabofriense lançou-se ao ataque para diminuir a diferença e conseguiu. Eberson recebeu nas costas da zaga e tocou no canto esquerdo: 4 a 1. O mesmo Eberson marcou o segundo após indecisão de Erazo.
Quando temia-se um apagão rubro-negro, Digão foi à linha de fundo e cruzou para Alecsandro subir e cabecear firme para o chão e marcar o quinto. As equipes se pouparam visando à semifinal, mas Erazo errou uma saída de bola e permitiu que Fabrício Carvalho, impedido, fizesse o terceiro do time da Região dos Lagos. O apito final marcou o fim da carreira do árbitro Wagner dos Santos Rosa, que recebeu os cumprimentos de atletas e auxiliares.
Campeão por antecipação da Taça Guanabara (equivalente à fase classificatória), o Flamengo só levantou o troféu após a partida em cerimônia fria e com o estádio praticamente deserto. O time também recebeu o troféu do torneio superclássicos, por ter o melhor desempenho no confronto direto com os arquirrivais. Foram 4.643 pagantes, com renda de R$ 202.810,00.
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Alecsandro marcou duas vezes e chegou a nove na artilharia – Edmilson (Vasco) lidera com dez. Outros reservas também se destacaram. Luiz Antônio fez um gol e pediu perdão à torcida por causa da ação que moveu – e perdeu - contra o Flamengo na Justiça. Paulinho também deixou o seu, e Mugni anotou o primeiro gol com a camisa rubro-negra.
- A torcida é diferenciada e fui ali reverenciar e pedir desculpas. Agora é dar alegria para eles dentro de campo e buscar um espacinho na equipe titular - disse Luiz Antônio.
Titular na conquista da Copa do Brasil em 2013, Paulinho também teve boa atuação e volta a requisitar um posto na equipe principal. A zaga, por sua vez, demonstrou fragilidade. Os laterais Digão e João Paulo marcaram mal e o equatoriano Erazo errou em dois gols do adversário.
O time rubro-negro terminou a primeira fase com 38 pontos, sete à frente do vice-líder Fluminense. Por sua vez, apesar da derrota, a Cabofriense avançou porque o Boavista venceu por 1 a 0 o Bangu e não o alcançou no saldo de gols. Os dois times voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 22h, no Maracanã. A partida de volta será sábado, às 18h30m (de Brasília).
Jogadores do Fla com o troféu de
campeão da Taça Guanabara
(Foto: Marcio Alves/Agência Globo)
Sem forçar, o Flamengo abriu o placar aos 17. O zagueiro Victor Silva tocou com a mão dentro da área. Pênalti. Alecsandro tomou pouca distância, bateu no canto direito e homenageou o time de basquete do Flamengo, que conquistou a Liga das Américas no último sábado sobre o Pinheiros. Ele pegou a bola, quicou e simulou dois arremessos.
- Quis parabenizar a rapaziada. Acompanhamos o título ontem (sábado) e ficamos felizes – disse o atacante.
Alecsandro fez o papel de garçom e deu de bandeja para Paulinho avançar livre e tocar com calma na saída goleiro Luis Cetin para fazer o segundo. Ele também usou a bola como adereço na comemoração colocando-a embaixo da camisa remetendo à gravidez da esposa.
Com a vantagem, o Flamengo reduziu o ritmo, a Cabofriense teve domínio territorial, mas pouco ameaçou Felipe. Antes do intervalo, Digão tocou, Mugni dominou com estilo e tocou com categoria na saída do goleiro. Antes de festejar dançando cumbia, o argentino deu um encontrão no árbitro auxiliar adicional – posicionado na linha de fundo.
Alecsandro comemora com homenagem
ao título do basquete (Foto:
Guilherme PInto / Agência
O Globo)
Os times mudaram de lado, mas o Flamengo manteve o predomínio e ampliou. João Paulo fez um meio cruzamento, meio chute e Luiz Antônio completou de primeira. Assim como os companheiros, ele também fez uma comemoração diferente. Com as mãos, pediu desculpas à torcida rubro-negra pela briga judicial contra o clube que se arrastou de janeiro ao início deste mês.
Com a classificação às semifinais correndo risco, pois o saldo de gols era fator determinante na disputa com o Boavista, a Cabofriense lançou-se ao ataque para diminuir a diferença e conseguiu. Eberson recebeu nas costas da zaga e tocou no canto esquerdo: 4 a 1. O mesmo Eberson marcou o segundo após indecisão de Erazo.
Quando temia-se um apagão rubro-negro, Digão foi à linha de fundo e cruzou para Alecsandro subir e cabecear firme para o chão e marcar o quinto. As equipes se pouparam visando à semifinal, mas Erazo errou uma saída de bola e permitiu que Fabrício Carvalho, impedido, fizesse o terceiro do time da Região dos Lagos. O apito final marcou o fim da carreira do árbitro Wagner dos Santos Rosa, que recebeu os cumprimentos de atletas e auxiliares.
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