écnico relembra dificuldades desde a saída de Mano Menezes e ressalta clima mais leve para a finalíssima da Copa do Brasil contra o Atlético-PR, no Maracanã
A
primeira missão, que foi dada no ato de sua efetivação no comando
técnico do Flamengo, Jayme de Almeida considera cumprida: livrar o time
do rebaixamento. Na verdade, ainda há uma improvável combinação de
resultados que traz um remoto risco de queda, mas o técnico rubro-negro
comemorou mesmo assim após a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, na
tarde deste domingo, no Maracanã, pela 36ª rodada do Brasileiro (veja o vídeo com os melhores momentos).
Com a mente livre, time e treinador transferem todas suas atenções e energias para a final da Copa do Brasil, na quarta-feira, contra o Atlético-PR, no Maracanã. No primeiro jogo, 1 a 1 em Curitiba. Mas não sem antes relembrar os momentos difíceis vividos exatamente desde aquela derrota por 4 a 2 para os paranaenses, que resultou na saída de Mano Menezes.
- Quando o presidente e o Wallim (Vasconcellos, vice de futebol) me chamaram para substituir o Mano, a preocupação de todos era escapar do rebaixamento. Cumpri meu papel, foi duro, difícil, mas conseguimos. O grupo está de parabéns pela dedicação, empenho e por ter conseguido disputar duas competições e chegar à final da Copa do Brasil. Enfrentamos um time campeão do mundo, fizemos um bom jogo e tiramos qualquer dúvida. Achavam que desmontaria tudo na saída do Mano, demos a volta por cima, vamos para casa sem peso nas costas e felizes para caramba. Não é sozinho, um monte de gente em volta. Pessoal que ajudou muito e nos levou a ter confiança, eu agradeço.
Confira a íntegra da entrevista do técnico rubro-negro após a partida:
Uma droga?
Na verdade, o único poupado foi o Léo Moura. Precisávamos da vitória e todo mundo achava que o Flamengo era uma droga. Agora, estamos na final. Os jogadores corresponderam à nossa expectativa, do clube e da torcida, que acreditou que era possível com uma dedicação maior. Entenderam isso, e estamos prontos para enfrentar um adversário duríssimo, mas temos uma confiança e sabemos que os meninos vão dar tudo pelo título. Vamos até o fim acreditando.
Time da final
Se não tiver problema, será o time que começou quarta-feira passada. Mas o Amaral sentiu uma pancada, Chicão está em tratamento. O André Santos, graças a Deus, trabalhou na praia e não sentiu nada. O Luiz Antonio volta. Não tem o que inventar. Chegamos com os pés no chão. Só vai haver mudança se houver algum problema. Não sou de esconder escalação até para dar tranquilidade ao jogador.
Sistema de jogo
Temos uma maneira de jogar. Com torcida a favor, isso nos ajuda, incentiva e dá mais moral. A ideia é não mudar. Chegamos dessa maneira e não vou inventar. Os jogadores conhecem o time do Atlético-PR e sabem como será difícil. É concentrar, descansar bem. Tivemos um jogo difícil contra o Corinthians e precisamos preparar o espírito para o Maracanã lotado, com a responsabilidade maior em casa, respeitando muito o adversário, mas com condições de disputar o título. Vai ser um jogo bonito. Em qualquer estádio lotado sempre é bonito. Essa é uma oportunidade ímpar, e eu sinto orgulho deles e de estar comandando o time nesse momento.
Livre da pressão
Além de botar os titulares contra o Corinthians, se não faz um bom resultado, a pressão seria maior. A torcida faz uma festa danada e tem uma relação de amor e carinho com o time. Nos arriscamos, mas precisávamos desse resultado, que nos dá muita força. Do contrário, seria difícil. Tirou o peso do rebaixamento e nos deu uma força maior para, na quarta, tentarmos ser campeões.
Torcida
Acho que o torcedor do Flamengo acredita e vai ao Maracanã acreditando que vamos vencer. A gente sabe da responsabilidade e procura de toda maneira fazer uma festa no fim dos 90 minutos, respeitando muito o adversário, que é qualificado. Não tem "oba oba". Demos um grande passo no jogo de ida, mas respeitar e ser humilde sempre é bom.
Efeito suspensivo para Léo (Atlético-PR entrou com o pedido, que será julgado na terça-feira)
Isso é coisa de Brasil. Uma brincadeira. Fico impressionado com isso, como suspendem e tiram a suspensão. Acontece toda hora. É uma falta de respeito com todo mundo que trabalha no esporte.
Desfalques do rival
Eu sempre falo para os jogadores que independentemente de quem jogue não vai ter um time com nove, oito ou sete jogadores. É preciso respeitar todo mundo do outro lado. Vamos procurar de todas as maneiras evitar que a gente sofra.
Risco de lesão
Parece até que jogador não pode jogar quarta e domingo. No esporte, as pessoas se machucam. Até em treino. O que aconteceu com o Felipe foi em um treino. Todo mundo tem que trabalhar, tenho uma maneira. Conversamos com a comissão, não faço uma coisa imposta. Pode descansar um ou outro. É preciso sentir os atletas, quando poderia botá-los ou não. Senti que poderia e deram conta do recado. É lógico que tem muita gente cansada, mas até quarta-feira pode recuperar para entrarmos com um time forte e tentarmos ser campeões.
Com a mente livre, time e treinador transferem todas suas atenções e energias para a final da Copa do Brasil, na quarta-feira, contra o Atlético-PR, no Maracanã. No primeiro jogo, 1 a 1 em Curitiba. Mas não sem antes relembrar os momentos difíceis vividos exatamente desde aquela derrota por 4 a 2 para os paranaenses, que resultou na saída de Mano Menezes.
- Quando o presidente e o Wallim (Vasconcellos, vice de futebol) me chamaram para substituir o Mano, a preocupação de todos era escapar do rebaixamento. Cumpri meu papel, foi duro, difícil, mas conseguimos. O grupo está de parabéns pela dedicação, empenho e por ter conseguido disputar duas competições e chegar à final da Copa do Brasil. Enfrentamos um time campeão do mundo, fizemos um bom jogo e tiramos qualquer dúvida. Achavam que desmontaria tudo na saída do Mano, demos a volta por cima, vamos para casa sem peso nas costas e felizes para caramba. Não é sozinho, um monte de gente em volta. Pessoal que ajudou muito e nos levou a ter confiança, eu agradeço.
Confira a íntegra da entrevista do técnico rubro-negro após a partida:
Jayme de Almeida no jogo entre Flamengo e Corinthians (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo)
Na verdade, o único poupado foi o Léo Moura. Precisávamos da vitória e todo mundo achava que o Flamengo era uma droga. Agora, estamos na final. Os jogadores corresponderam à nossa expectativa, do clube e da torcida, que acreditou que era possível com uma dedicação maior. Entenderam isso, e estamos prontos para enfrentar um adversário duríssimo, mas temos uma confiança e sabemos que os meninos vão dar tudo pelo título. Vamos até o fim acreditando.
Time da final
Se não tiver problema, será o time que começou quarta-feira passada. Mas o Amaral sentiu uma pancada, Chicão está em tratamento. O André Santos, graças a Deus, trabalhou na praia e não sentiu nada. O Luiz Antonio volta. Não tem o que inventar. Chegamos com os pés no chão. Só vai haver mudança se houver algum problema. Não sou de esconder escalação até para dar tranquilidade ao jogador.
Sistema de jogo
Temos uma maneira de jogar. Com torcida a favor, isso nos ajuda, incentiva e dá mais moral. A ideia é não mudar. Chegamos dessa maneira e não vou inventar. Os jogadores conhecem o time do Atlético-PR e sabem como será difícil. É concentrar, descansar bem. Tivemos um jogo difícil contra o Corinthians e precisamos preparar o espírito para o Maracanã lotado, com a responsabilidade maior em casa, respeitando muito o adversário, mas com condições de disputar o título. Vai ser um jogo bonito. Em qualquer estádio lotado sempre é bonito. Essa é uma oportunidade ímpar, e eu sinto orgulho deles e de estar comandando o time nesse momento.
Livre da pressão
Além de botar os titulares contra o Corinthians, se não faz um bom resultado, a pressão seria maior. A torcida faz uma festa danada e tem uma relação de amor e carinho com o time. Nos arriscamos, mas precisávamos desse resultado, que nos dá muita força. Do contrário, seria difícil. Tirou o peso do rebaixamento e nos deu uma força maior para, na quarta, tentarmos ser campeões.
Torcida
Acho que o torcedor do Flamengo acredita e vai ao Maracanã acreditando que vamos vencer. A gente sabe da responsabilidade e procura de toda maneira fazer uma festa no fim dos 90 minutos, respeitando muito o adversário, que é qualificado. Não tem "oba oba". Demos um grande passo no jogo de ida, mas respeitar e ser humilde sempre é bom.
Efeito suspensivo para Léo (Atlético-PR entrou com o pedido, que será julgado na terça-feira)
Isso é coisa de Brasil. Uma brincadeira. Fico impressionado com isso, como suspendem e tiram a suspensão. Acontece toda hora. É uma falta de respeito com todo mundo que trabalha no esporte.
Desfalques do rival
Eu sempre falo para os jogadores que independentemente de quem jogue não vai ter um time com nove, oito ou sete jogadores. É preciso respeitar todo mundo do outro lado. Vamos procurar de todas as maneiras evitar que a gente sofra.
Risco de lesão
Parece até que jogador não pode jogar quarta e domingo. No esporte, as pessoas se machucam. Até em treino. O que aconteceu com o Felipe foi em um treino. Todo mundo tem que trabalhar, tenho uma maneira. Conversamos com a comissão, não faço uma coisa imposta. Pode descansar um ou outro. É preciso sentir os atletas, quando poderia botá-los ou não. Senti que poderia e deram conta do recado. É lógico que tem muita gente cansada, mas até quarta-feira pode recuperar para entrarmos com um time forte e tentarmos ser campeões.
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