Holandês vê exageros em elogios e críticas ao seu futebol e diz que estar sempre presente mesmo jogando mal faz parte de ser um grande jogador
Nos últimos 11 jogos, Seedorf
não conseguiu marcar e viu sua participação nos gols do Botafogo
diminuir. No entanto, o holandês não trata os números com a frieza que
os caracteriza e valoriza o trabalho do grupo na campanha do time na
temporada e, especialmente, no Campeonato Brasileiro.
No ano, Seedorf já marcou 12 gols e só está atrás de Rafael Marques, que tem 17, na lista de artilheiros do Botafogo. Seu último foi no empate em 3 a 3 com o Internacional, no Maracanã, em cobrança de pênalti. O próximo jogo é contra o Fluminense, domingo, mas o holandês reforça o seu discurso.
- Não entro em campo para fazer gol, entro para ganhar. Nunca fiz 30 gols em um ano, meu jogo é com base no volume, criação de jogadas. Se faço gol ou dou uma assistência, ótimo, mas fico feliz da mesma forma se conquisto os três pontos sem ter participado dessa forma. O adversário está vendo os jogos e tentando parar a gente. É preciso ser criativo e altruísta, uma coisa de equipe. Se vencermos todos os jogos com gols do zagueiros ficarei muito satisfeito - afirmou.
Em seu momento mais complicado no Botafogo, Seedorf vê exagero nas
críticas, mas também pensa o mesmo dos elogios que recebeu
anteriormente. Para ele, o time atual não depende de um jogador para
manter o bom nível das atuações, mas do trabalho realizado pelo grupo.
- Se o jogador não está em uma fase determinante não significa que não possa ser útil. Nosso time vive do grupo, não de individualidades. As críticas são justas, mas não devem exagerar da mesma forma quando o time vai bem e falam do meu mérito. Há muito oportunismo. Agora, citam a minha idade. Se voltar a jogar bem, muda tudo. Agora, é que minha experiência vai contar, pois jogar bem é fácil. Difícil é estar sempre presente quando está jogando mal. Isso também faz parte de ser um grande jogador. Ter o brio que precisa - disse.
Substituído no jogo com a Ponte Preta, Seedorf chegou a ouvir vaias dos torcedores. Ele saiu de campo e sentou no banco de reservas, conversou com goleiro Renan e se manifestou na saída de campo. Agora, garantiu que não há problema com o técnico Oswaldo de Oliveira.
- Não quero falar do último jogo nem entrar nessa polêmica que querem criar. Eu não sei porque é interessante falar desse assunto. Quase todo o jogador que não tiver combinado antes vai se sentir surpreso quando vir seu número na placa. É normal. Temos uma relação de muita integridade. Ele é o treinador e toma as decisões. Estamos fechados até o fim - garantiu o holandês.
Fisicamente, Seedorf disse ter evoluído. O goleiro Jefferson chegou a dizer recentemente que ele vinha jogando no sacrifício. Contra o Bahia, ele saiu no intervalo do jogo.
- Voltei a me sentir bem fisicamente. Há algumas semanas, havia um desgaste, mas garotos de 23 anos também estão se machucando o tempo todo. Eu não estou machucado, mas senti o desgaste. Claro que faço muito trabalho de prevenção, principalmente com o Alex (Evangelista, fisioterapeuta), e conseguimos um padrão muito bom, que me permite fazer toda a sequência de jogos - comentou Seedorf.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/10/seedorf-ignora-jejum-de-gols-pelo-botafogo-e-valoriza-sua-experiencia.html
No ano, Seedorf já marcou 12 gols e só está atrás de Rafael Marques, que tem 17, na lista de artilheiros do Botafogo. Seu último foi no empate em 3 a 3 com o Internacional, no Maracanã, em cobrança de pênalti. O próximo jogo é contra o Fluminense, domingo, mas o holandês reforça o seu discurso.
- Não entro em campo para fazer gol, entro para ganhar. Nunca fiz 30 gols em um ano, meu jogo é com base no volume, criação de jogadas. Se faço gol ou dou uma assistência, ótimo, mas fico feliz da mesma forma se conquisto os três pontos sem ter participado dessa forma. O adversário está vendo os jogos e tentando parar a gente. É preciso ser criativo e altruísta, uma coisa de equipe. Se vencermos todos os jogos com gols do zagueiros ficarei muito satisfeito - afirmou.
Seedorf concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (Foto: Thales Soares)
- Se o jogador não está em uma fase determinante não significa que não possa ser útil. Nosso time vive do grupo, não de individualidades. As críticas são justas, mas não devem exagerar da mesma forma quando o time vai bem e falam do meu mérito. Há muito oportunismo. Agora, citam a minha idade. Se voltar a jogar bem, muda tudo. Agora, é que minha experiência vai contar, pois jogar bem é fácil. Difícil é estar sempre presente quando está jogando mal. Isso também faz parte de ser um grande jogador. Ter o brio que precisa - disse.
Substituído no jogo com a Ponte Preta, Seedorf chegou a ouvir vaias dos torcedores. Ele saiu de campo e sentou no banco de reservas, conversou com goleiro Renan e se manifestou na saída de campo. Agora, garantiu que não há problema com o técnico Oswaldo de Oliveira.
- Não quero falar do último jogo nem entrar nessa polêmica que querem criar. Eu não sei porque é interessante falar desse assunto. Quase todo o jogador que não tiver combinado antes vai se sentir surpreso quando vir seu número na placa. É normal. Temos uma relação de muita integridade. Ele é o treinador e toma as decisões. Estamos fechados até o fim - garantiu o holandês.
Fisicamente, Seedorf disse ter evoluído. O goleiro Jefferson chegou a dizer recentemente que ele vinha jogando no sacrifício. Contra o Bahia, ele saiu no intervalo do jogo.
- Voltei a me sentir bem fisicamente. Há algumas semanas, havia um desgaste, mas garotos de 23 anos também estão se machucando o tempo todo. Eu não estou machucado, mas senti o desgaste. Claro que faço muito trabalho de prevenção, principalmente com o Alex (Evangelista, fisioterapeuta), e conseguimos um padrão muito bom, que me permite fazer toda a sequência de jogos - comentou Seedorf.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/10/seedorf-ignora-jejum-de-gols-pelo-botafogo-e-valoriza-sua-experiencia.html
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