A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
"#Libertadores é obrigação". Três dias depois da eliminação do Botafogo
na Copa do Brasil, a torcida levou o recado ao Maracanã para exigir
que o time termine o Campeonato Brasileiro na zona de classificação para
o principal torneio da América do Sul em 2014. E os jogadores
corresponderam à expectativa. Na noite deste sábado, o Alvinegro carioca
esteve longe de repetir suas melhores atuações na competição, mas
derrotou o Atlético-MG por 1 a 0 e reencontrou o caminho das vitórias
depois de três partidas.
Com gol de Julio Cesar, o time dormirá em terceiro lugar, com 53 pontos - provisoriamente são sete de vantagem dentro do G-4, para alegria do público de 6.472 pagantes (10.743 presentes, com renda de R$ 176.180).
Assim como a torcida adversária, o Galo, cumprindo tabela no Brasileiro com 45 pontos, também está com a cabeça em outro torneio: o Mundial de clubes, que será disputado em dezembro, no Marrocos. Mas o período que serve de teste levanta uma preocupação com a oscilação: nos últimos sete jogos, foram dois empates, duas vitórias e três derrotas. Neste sábado, mesmo com Marcos Rocha, Josué, Diego Tardelli e Luan voltando de suspensão, o time foi irregular. Além disso, segue com um longo jejum diante do Botafogo no Maracanã: já são 28 anos, ou oito partidas, sem triunfo sobre o rival.
O técnico Cuca reconheceu que faltou motivação aos atleticanos no Maracanã e pediu reação:
- Foi hoje assim, mas não podemos achar que foram todos. Contra o Atlético-PR, o time foi até melhor. Contra o Flamengo foi desfigurado e jogou bem. Mas faltou algo mais, uma vontade maior de vencer o adversário. Temos que melhorar para acabar o campeonato em melhor posição e em um bom momento para o Mundial. Que a gente melhore.
Botafogo e Atlético-MG agora terão uma semana inteira para se prepararem para a próxima rodada. O Glorioso só volta a campo no outro domingo, dia 3 de novembro, quando visitará o Goiás, às 17h, no Serra Dourada. Jà o Galo joga um dia antes, no sábado, contra o já rebaixado Náutico, às 21h, no Independência.
Torcidas comemoram contra o Cruzeiro
Novidade da escalação do Botafogo, Alex tentou dar ao ataque do Botafogo o que estava em falta com Lodeiro: mais movimentação. Motivado com a oportunidade de titular, o atacante ganhou divididas e tirou tinta da trave numa chance cara a cara com Victor, aos sete minutos. Mas o ritmo caiu tão rápido quanto surgiu. E o time, maior finalizador da competição antes da rodada, se via concluindo menos que o adversário num jogo aberto. Com os retornos de Diego Tardelli e Luan após cumprirem suspensão, o Atlético-MG voltou a ter velocidade de sobra à frente e deu trabalho a Jefferson.
Em duas oportunidades, o botafoguense teve que sair nos pés de Fernandinho e Tardelli para evitar as finalizações. Numa delas, o segundo conseguiu o cruzamento na área com o gol vazio, mesmo com o goleiro fechando o ângulo, mas não chegou na cabeça de Jô. O centroavante, aliás, destoou dos companheiros. Errou passes e não deu um chute sequer. E num primeiro tempo em que o mais perto que a bola chegou da rede foi numa cobrança de falta de Edílson no travessão, as duas torcidas só vibraram quanto o telão do Maracanã anunciou a virada do Criciúma sobre o líder Cruzeiro. Os alvinegros cariocas ainda sonhando com o título, e os mineiros, tirando onda com o maior rival.
Gabriel e Julio Cesar dão motivo para festa do Bota
Alex tentou, não resolveu e foi substituído logo no início da etapa final por Sassá. Mas a segunda novidade da escalação do Botafogo teve mais estrela. Gabriel, que voltou de contusão e barrou Renato, foi bem tanto na marcação quanto no ataque. Ele, que já havia servido Seedorf num chute perigoso no primeiro tempo, foi o garçom de Julio Cesar no gol. Após tabelinha, o lateral saiu cara a cara com Victor e chutou duas vezes para abrir o placar e dar um bom motivo para a torcida comemorar, já que no Mineirão o líder Cruzeiro virava sobre o Criciúma (terminou 5 a 3). O gol saiu num momento em que o Atlético-MG estava melhor em campo. E continuou.
Disperso no primeiro tempo, Jô demorou, mas entrou no jogo. Especialmente depois da entrada de Guilherme no lugar de Luan. O centroavante passou a receber mais a bola, apareceu com os pés e com a cabeça dando trabalho para Jefferson e ainda colaborou com passes para os companheiros finalizarem. Mas Fernandinho e Tardelli estavam com a mira pra lá de torta. Cuca renovou a marcação com Leandro Donizete no lugar de Josué e foi para o tudo ou nada com Neto Berola na vaga de Junior Cesar. Mas o Botafogo segurou a suada vitória. Octávio substituiu Gegê para ganhar tempo, e diferentemente da eliminação na Copa do Brasil, Seedorf deixou o campo aplaudido dessa vez para a entrada de Lodeiro. E os botafoguenses voltaram a sorrir.
Com gol de Julio Cesar, o time dormirá em terceiro lugar, com 53 pontos - provisoriamente são sete de vantagem dentro do G-4, para alegria do público de 6.472 pagantes (10.743 presentes, com renda de R$ 176.180).
saiba mais
- Esse grupo sabe se superar. Todo mundo cai, e é preciso saber
levantar. E não demorar muito para levantar. O adversário é muito forte,
foi uma vitória importante. Estamos juntos, somos todos profissionais, e
cada um tem que ter consciência do que tem que fazer para ajudar o
grupo. Temos a vontade de fazer história nesse clube, então vamos brigar
até o final por esse lugar no G-4 - afirmou Seedorf, que foi aplaudido
ao ser substituído no segundo tempo.Assim como a torcida adversária, o Galo, cumprindo tabela no Brasileiro com 45 pontos, também está com a cabeça em outro torneio: o Mundial de clubes, que será disputado em dezembro, no Marrocos. Mas o período que serve de teste levanta uma preocupação com a oscilação: nos últimos sete jogos, foram dois empates, duas vitórias e três derrotas. Neste sábado, mesmo com Marcos Rocha, Josué, Diego Tardelli e Luan voltando de suspensão, o time foi irregular. Além disso, segue com um longo jejum diante do Botafogo no Maracanã: já são 28 anos, ou oito partidas, sem triunfo sobre o rival.
O técnico Cuca reconheceu que faltou motivação aos atleticanos no Maracanã e pediu reação:
- Foi hoje assim, mas não podemos achar que foram todos. Contra o Atlético-PR, o time foi até melhor. Contra o Flamengo foi desfigurado e jogou bem. Mas faltou algo mais, uma vontade maior de vencer o adversário. Temos que melhorar para acabar o campeonato em melhor posição e em um bom momento para o Mundial. Que a gente melhore.
Botafogo e Atlético-MG agora terão uma semana inteira para se prepararem para a próxima rodada. O Glorioso só volta a campo no outro domingo, dia 3 de novembro, quando visitará o Goiás, às 17h, no Serra Dourada. Jà o Galo joga um dia antes, no sábado, contra o já rebaixado Náutico, às 21h, no Independência.
Julio Cesar recebe um abraço de Rafael Marques na comemoração
(Foto: Satiro Sodré / SSPress)
Novidade da escalação do Botafogo, Alex tentou dar ao ataque do Botafogo o que estava em falta com Lodeiro: mais movimentação. Motivado com a oportunidade de titular, o atacante ganhou divididas e tirou tinta da trave numa chance cara a cara com Victor, aos sete minutos. Mas o ritmo caiu tão rápido quanto surgiu. E o time, maior finalizador da competição antes da rodada, se via concluindo menos que o adversário num jogo aberto. Com os retornos de Diego Tardelli e Luan após cumprirem suspensão, o Atlético-MG voltou a ter velocidade de sobra à frente e deu trabalho a Jefferson.
Em duas oportunidades, o botafoguense teve que sair nos pés de Fernandinho e Tardelli para evitar as finalizações. Numa delas, o segundo conseguiu o cruzamento na área com o gol vazio, mesmo com o goleiro fechando o ângulo, mas não chegou na cabeça de Jô. O centroavante, aliás, destoou dos companheiros. Errou passes e não deu um chute sequer. E num primeiro tempo em que o mais perto que a bola chegou da rede foi numa cobrança de falta de Edílson no travessão, as duas torcidas só vibraram quanto o telão do Maracanã anunciou a virada do Criciúma sobre o líder Cruzeiro. Os alvinegros cariocas ainda sonhando com o título, e os mineiros, tirando onda com o maior rival.
Gabriel e Julio Cesar dão motivo para festa do Bota
Alex tentou, não resolveu e foi substituído logo no início da etapa final por Sassá. Mas a segunda novidade da escalação do Botafogo teve mais estrela. Gabriel, que voltou de contusão e barrou Renato, foi bem tanto na marcação quanto no ataque. Ele, que já havia servido Seedorf num chute perigoso no primeiro tempo, foi o garçom de Julio Cesar no gol. Após tabelinha, o lateral saiu cara a cara com Victor e chutou duas vezes para abrir o placar e dar um bom motivo para a torcida comemorar, já que no Mineirão o líder Cruzeiro virava sobre o Criciúma (terminou 5 a 3). O gol saiu num momento em que o Atlético-MG estava melhor em campo. E continuou.
Disperso no primeiro tempo, Jô demorou, mas entrou no jogo. Especialmente depois da entrada de Guilherme no lugar de Luan. O centroavante passou a receber mais a bola, apareceu com os pés e com a cabeça dando trabalho para Jefferson e ainda colaborou com passes para os companheiros finalizarem. Mas Fernandinho e Tardelli estavam com a mira pra lá de torta. Cuca renovou a marcação com Leandro Donizete no lugar de Josué e foi para o tudo ou nada com Neto Berola na vaga de Junior Cesar. Mas o Botafogo segurou a suada vitória. Octávio substituiu Gegê para ganhar tempo, e diferentemente da eliminação na Copa do Brasil, Seedorf deixou o campo aplaudido dessa vez para a entrada de Lodeiro. E os botafoguenses voltaram a sorrir.
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