Mesmo após derrota para a Ponte e com o holandês contrariado depois de ser sacado, técnico diz que se manter na briga é por si só uma motivação
Ao perder por 1 a 0 para a Ponte Preta, neste sábado, no Maracanã, o
Botafogo completou uma série de três derrotas seguidas no Campeonato
Brasileiro e está na segunda colocação, com 42 pontos, à espera do fim
da 24ª rodada para saber se manterá a sua posição - pode cair para
quarto. A vantagem do líder Cruzeiro já é de oito pontos e pode subir,
pois o rival ainda entra em campo neste domingo, contra o Internacional,
fora de casa. Ainda assim, o técnico Oswaldo de Oliveira se recusa a
jogar a toalha. Pelo contrário, acredita que se manter na disputa pelo
título é uma motivação por si só para o grupo em um momento de
dificuldade.
- Disputar título não afoga ninguém. Vamos continuar tentando. Não há nada melhor para motivar um time do que a briga pelo título. Ficou um pouquinho mais difícil, mas todos os times que conquistaram o Brasileiro perderam partidas seguidas.
A derrota deixou marcas, como a ira da torcida no fim do jogo e a substituição de Seedorf.
O holandês saiu de campo chateado, mas o treinador minimizou a
situação, dizendo que o jogador estava mais contrariado com o momento do
time.
O próximo jogo é contra o Fluminense, quarta-feira, no Maracanã. O Botafogo procura uma solução para não deixar que o momento ruim continue.
Confira a entrevista coletiva de Oswaldo de Oliveira na íntegra:
Explicação
"Está acontecendo o que já aconteceu com a maioria dos times e o que vai acontecer com quem ainda não aconteceu. É muito difícil manter o ritmo nessa sequência. Era previsível. Precisamos ter tranquilidade para superar isso e retomar a equipe de forma mais competitiva para evitar que o que aconteceu no Maracanã volte a acontecer".
Clássico com o Fluminense
"É um jogo importante para nós como todos são. Encaramos sempre o próximo jogo como o mais importante. Depois dele, teremos outros".
Erros nas finalizações
"Acho que não passa por confiança, mas pela forma como o adversário jogou,
semelhante ao que Bahia e Corinthians jogaram. O Jefferson não fez defesa alguma, pois sequer chegaram na nossa área. A estratégia deles era essa.
Tentamos muita bola alta. Estamos passando por um momento de dificuldade comum a todas as equipes e vamos procurar nos próximos jogos superar e voltar a vencer".
Substituição de Seedorf
"Ele tem todo direito (de ficar chateado), mas é um cara íntegro e sabe os motivos pelos quais estamos trabalhando. Acho que está muito mais chateado pela situação do time. As substituições são fruto de uma avaliação no momento. Desde que me entendo por gente, já vi outros jogadores e treinadores passarem por isso e darem a mesma resposta".
Falta de treinos
"Tem que lutar para voltar a jogar e superar essa situação que fica de não poder preparar a equipe. São dois dias de intervalo e fica mais fácil fazer um bloqueio e torcer por uma chance como a Ponte Preta fez. Com a equipe desgastada, perde a coordenação fina. Mas nada me aflige, estou tranquilo pela situação que estamos passando. Toda vez que temos três dias de intervalo a gente faz um treinamento com os titulares, com dois não dá.
Outras equipes passam pelo mesmo problema. Não estamos deixando de treinar, não adianta querer treinar e jogar ao mesmo tempo. Não é um problema só do Botafogo".
Solução
"Estamos todos dedicados a isso. É uma conversa, mas só isso não resolve. Temos que fazer prevalecer o que a equipe vinha fazendo anteriormente. Se não conseguirmos no próximo jogo, vamos continuar insistindo".
Lima
"O Julio Cesar ainda sente uma forte pancada que levou na panturrilha e não tinha condições. O Lima é um jovem, uma aposta do Botafogo. Já jogou boas partidas e outras não tão boas. Infelizmente, cometeu o pênalti, mas vai continuar trabalhando para que consiga superar a atuação que teve contra a Ponte Preta".
Pênalti
"Não tinha a visão clara do que aconteceu e o árbitro estava próximo. Respeito a decisão. Depois vou ver e ter uma opinião, mas se os jogadores reclamaram é uma coisa importante".
Adversários "mais fracos"
"Lembro que quando perdemos para o Cruzeiro falaram que tínhamos pela frente Bahia e Ponte Preta e o Cruzeiro enfrentaria Corinthians e Internacional. Julgavam nossos adversários mais fáceis, mas Ponte e Bahia ganharam de Corinthians e Internacional antes de enfrentarem a gente. Isso mostra que a teoria se perde nesse campeonato, pois depende muito do momento".
- Disputar título não afoga ninguém. Vamos continuar tentando. Não há nada melhor para motivar um time do que a briga pelo título. Ficou um pouquinho mais difícil, mas todos os times que conquistaram o Brasileiro perderam partidas seguidas.
Oswaldo de Oliveira não quer ninguém desesperado com o momento (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)
O próximo jogo é contra o Fluminense, quarta-feira, no Maracanã. O Botafogo procura uma solução para não deixar que o momento ruim continue.
Confira a entrevista coletiva de Oswaldo de Oliveira na íntegra:
Explicação
"Está acontecendo o que já aconteceu com a maioria dos times e o que vai acontecer com quem ainda não aconteceu. É muito difícil manter o ritmo nessa sequência. Era previsível. Precisamos ter tranquilidade para superar isso e retomar a equipe de forma mais competitiva para evitar que o que aconteceu no Maracanã volte a acontecer".
Clássico com o Fluminense
"É um jogo importante para nós como todos são. Encaramos sempre o próximo jogo como o mais importante. Depois dele, teremos outros".
Erros nas finalizações
"Acho que não passa por confiança, mas pela forma como o adversário jogou,
semelhante ao que Bahia e Corinthians jogaram. O Jefferson não fez defesa alguma, pois sequer chegaram na nossa área. A estratégia deles era essa.
Tentamos muita bola alta. Estamos passando por um momento de dificuldade comum a todas as equipes e vamos procurar nos próximos jogos superar e voltar a vencer".
Substituição de Seedorf
"Ele tem todo direito (de ficar chateado), mas é um cara íntegro e sabe os motivos pelos quais estamos trabalhando. Acho que está muito mais chateado pela situação do time. As substituições são fruto de uma avaliação no momento. Desde que me entendo por gente, já vi outros jogadores e treinadores passarem por isso e darem a mesma resposta".
Falta de treinos
"Tem que lutar para voltar a jogar e superar essa situação que fica de não poder preparar a equipe. São dois dias de intervalo e fica mais fácil fazer um bloqueio e torcer por uma chance como a Ponte Preta fez. Com a equipe desgastada, perde a coordenação fina. Mas nada me aflige, estou tranquilo pela situação que estamos passando. Toda vez que temos três dias de intervalo a gente faz um treinamento com os titulares, com dois não dá.
Outras equipes passam pelo mesmo problema. Não estamos deixando de treinar, não adianta querer treinar e jogar ao mesmo tempo. Não é um problema só do Botafogo".
Solução
"Estamos todos dedicados a isso. É uma conversa, mas só isso não resolve. Temos que fazer prevalecer o que a equipe vinha fazendo anteriormente. Se não conseguirmos no próximo jogo, vamos continuar insistindo".
Lima
"O Julio Cesar ainda sente uma forte pancada que levou na panturrilha e não tinha condições. O Lima é um jovem, uma aposta do Botafogo. Já jogou boas partidas e outras não tão boas. Infelizmente, cometeu o pênalti, mas vai continuar trabalhando para que consiga superar a atuação que teve contra a Ponte Preta".
Pênalti
"Não tinha a visão clara do que aconteceu e o árbitro estava próximo. Respeito a decisão. Depois vou ver e ter uma opinião, mas se os jogadores reclamaram é uma coisa importante".
Adversários "mais fracos"
"Lembro que quando perdemos para o Cruzeiro falaram que tínhamos pela frente Bahia e Ponte Preta e o Cruzeiro enfrentaria Corinthians e Internacional. Julgavam nossos adversários mais fáceis, mas Ponte e Bahia ganharam de Corinthians e Internacional antes de enfrentarem a gente. Isso mostra que a teoria se perde nesse campeonato, pois depende muito do momento".
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