A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Náutico e Flamengo foram didáticos ao extremo neste domingo. Em 90
minutos, fizeram um resumo impecável do futebol que apresentam no
Brasileirão de 2013. O empate por 0 a 0 na Arena Pernambuco escancarou a
enorme fragilidade do Timbu e o casamento entre pobreza técnica e má
fase do Rubro-Negro. Duas conclusões dos visitantes no primeiro tempo
não entraram por detalhes microscópicos. E Elias, no último lance,
perdeu um gol absolutamente surreal - quase sobre a linha.
- Se fosse há três jogos, ela entraria. Pelo menos somamos um ponto, mas sabíamos que era para termos vencido. A fase está ruim, temos que trabalhar - lamentou Elias.
Foi o primeiro jogo dos cariocas sem Mano Menezes, e o desempenho variou pouco. Nos pernambucanos, é a despedida de Levi Gomes do cargo de treinador da equipe principal, já que Marcelo Martelotte foi anunciado pelo clube.
O Náutico não vence há 13 rodadas. Com o empate, o Flamengo foi a 27 pontos, na 16ª colocação, três pontos à frente da zona de rebaixamento. O Timbu, com dez, é o lanterna.
- O nosso torcedor tem que saber que nós temos que jogar por dignidade, honra e profissionalismo. Temos que assumir esse momento delicado e tem muito jogador sentindo o que eu estou sentido hoje. Temos que buscar a força de vontade lá no fundo de nós mesmos - avaliou o lateral Derley.
O Alvirrubro recebe o Coritiba no sábado, pelo Brasileirão, e o Flamengo pega o Criciúma no Maracanã, um dia depois. Antes, na quarta-feira, faz clássico com o Botafogo, pela Copa do Brasil.
Por milímetros
Milímetros impediram o Flamengo de vazar a defesa do Náutico no primeiro tempo. E milímetros que pertencem a Gideão. Os goleiros, em especial o do time pernambucano, protagonizaram a primeira metade da partida. O arqueiro do Timbu salvou duas em cima da linha: primeiro em cabeceio de Samir, depois em conclusão de André Santos. Nos dois lances, jogadores rubro-negros pediram gol.
O Flamengo foi melhor do que o Náutico no primeiro tempo. Teve mais posse (51% a 49%), finalizou mais (dez a quatro), alçou muito mais bolas na área (16 a quatro). Além das duas conclusões defendidas sobre a linha, poderia ter marcado com Paulinho, mas Gideão novamente espalmou. O porém é que o Timbu, mesmo novamente frágil em campo, também teve chances claras de gol. Paulo Victor fez defesa assombrosa quando Martinez pegou rebote e mandou no ângulo.
Na mesma
O jogo pouco mudou no segundo tempo. O Náutico esteve mais propenso a
atacar, mas sempre sem demonstrar a menor ideia de como fazê-lo. Com
isso, foi novamente o Flamengo quem mais se aproximou de marcar. Foi o
caso de lance nascido aos quatro minutos, quando Elias recebeu livre de
Paulinho na área e bateu no canto. Leandro Amaro salvou para os
pernambucanos.
Carlos Eduardo, outra vez muito apagado, foi substituído por Gabriel no decorrer da etapa final. O meia pelo menos tentou dar agilidade ao time. Logo depois de entrar, bateu cruzado da direita, e a bola atravessou a área sem que ninguém aparecesse para completar. O Náutico, nas raras vezes em que ameçou, o fez sem querer, como no cruzamento de Hugo que quase entrou no gol de Paulo Victor.
A partida ainda reservava seu momento mais impressionante para o último lance. Eram 48 minutos. O Flamengo bateu escanteio da esquerda. A bola viajou, e Marcelo Moreno cabeceou. Gideão salvou. E Elias, quase dentro do gol, mandou por cima, contrariando as leis da física. Inacreditável. Absolutamente inacreditável.
- Se fosse há três jogos, ela entraria. Pelo menos somamos um ponto, mas sabíamos que era para termos vencido. A fase está ruim, temos que trabalhar - lamentou Elias.
Foi o primeiro jogo dos cariocas sem Mano Menezes, e o desempenho variou pouco. Nos pernambucanos, é a despedida de Levi Gomes do cargo de treinador da equipe principal, já que Marcelo Martelotte foi anunciado pelo clube.
O Náutico não vence há 13 rodadas. Com o empate, o Flamengo foi a 27 pontos, na 16ª colocação, três pontos à frente da zona de rebaixamento. O Timbu, com dez, é o lanterna.
- O nosso torcedor tem que saber que nós temos que jogar por dignidade, honra e profissionalismo. Temos que assumir esse momento delicado e tem muito jogador sentindo o que eu estou sentido hoje. Temos que buscar a força de vontade lá no fundo de nós mesmos - avaliou o lateral Derley.
O Alvirrubro recebe o Coritiba no sábado, pelo Brasileirão, e o Flamengo pega o Criciúma no Maracanã, um dia depois. Antes, na quarta-feira, faz clássico com o Botafogo, pela Copa do Brasil.
André Santos tenta o combate sobre Tiago Real, do Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Milímetros impediram o Flamengo de vazar a defesa do Náutico no primeiro tempo. E milímetros que pertencem a Gideão. Os goleiros, em especial o do time pernambucano, protagonizaram a primeira metade da partida. O arqueiro do Timbu salvou duas em cima da linha: primeiro em cabeceio de Samir, depois em conclusão de André Santos. Nos dois lances, jogadores rubro-negros pediram gol.
O Flamengo foi melhor do que o Náutico no primeiro tempo. Teve mais posse (51% a 49%), finalizou mais (dez a quatro), alçou muito mais bolas na área (16 a quatro). Além das duas conclusões defendidas sobre a linha, poderia ter marcado com Paulinho, mas Gideão novamente espalmou. O porém é que o Timbu, mesmo novamente frágil em campo, também teve chances claras de gol. Paulo Victor fez defesa assombrosa quando Martinez pegou rebote e mandou no ângulo.
Na mesma
O Brocador Hernane não esteve em jornada inspirada (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Carlos Eduardo, outra vez muito apagado, foi substituído por Gabriel no decorrer da etapa final. O meia pelo menos tentou dar agilidade ao time. Logo depois de entrar, bateu cruzado da direita, e a bola atravessou a área sem que ninguém aparecesse para completar. O Náutico, nas raras vezes em que ameçou, o fez sem querer, como no cruzamento de Hugo que quase entrou no gol de Paulo Victor.
A partida ainda reservava seu momento mais impressionante para o último lance. Eram 48 minutos. O Flamengo bateu escanteio da esquerda. A bola viajou, e Marcelo Moreno cabeceou. Gideão salvou. E Elias, quase dentro do gol, mandou por cima, contrariando as leis da física. Inacreditável. Absolutamente inacreditável.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário