A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A Portuguesa soube aproveitar o momento turbulento do Inter. Diante de
uma torcida nervosa no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, contra um
rival modificado e ainda tendo Índio expulso, a Lusa emplacou a sua
segunda vitória consecutiva no Brasileirão neste domingo. Mais: o seu
primeiro triunfo longe de casa - era o único dos 20 clubes que ainda não
havia vencido longe dos seus domínios em 23 rodadas. O 1 a 0 foi
construído com um gol no fim, aos 41, de Wanderson, justamente na brecha
deixada pelo defensor excluído.
O resultado confirma a ascensão dos paulistas, um pouco mais longe do
Z-4. Saltou para o 14º lugar, com 28 pontos. Já o Inter estacionou de
vez no quinto lugar, com 34, e terá uma semana tumultuada, uma vez que
não vence há dois jogos. No Vale, não conhece três pontos desde 4 de
setembro. A indignação da torcida é tanta que ouve até gritos de 'olé'
nos toques de bola da Portuguesa ao fim do confronto.
O Colorado volta a campo pelo Brasileiro no próximo domingo, as 18h30m, diante do líder Cruzeiro, no Vale. Antes, no entanto, às 21h de quinta, recebe o Atlético-PR, também em Novo Hamburgo, pela abertura das quartas de final da Copa do Brasil. A Portuguesa enfrenta o Corinthians, no domingo, às 16h, pelo Nacional.
Deu branco no Inter
O Inter entrou em campo com três novidades: Fabrício na vaga de Kleber, Caio no lugar de Otávio e... o uniforme. Mesmo mandante, o Colorado vestiu-se completamente de branco, fardamento consagrado no Mundial de 2006. Curiosamente, dois remanescentes da maior conquista do clube estavam entre os 11: Índio e Alex. Já a Portuguesa começou a partida sem dois expoentes da sua recuperação, Lauro e Gilberto, na primeira vez em 15 rodadas em que atuava fora da zona de rebaixamento.
Os desfalques, no entanto, não diminuíram o potencial de marcação dos paulistas - uma das grandes qualidades da equipe de Guto Ferreira. Em 15 minutos, havia desarmado e roubado o dobro de bolas do Colorado. Ao time de Dunga, sobravam iniciativa e, sobretudo, pressão dos atacantes na saída de bola do rival. Faltava, porém, chances de gol. Diante de tamanha inércia, o zagueiro Moisés Moura apelou. Aos 19 minutos, em cruzamento para a área, colocou a bola na rede de Muriel, mas... com a mão direita. Levou um merecido cartão amarelo. Aos 23, foi para valer. Após escanteio, Muriel precisou salvar desvio da primeira trave.
O Inter conseguiu a primeira finalização apenas aos 26 em chute fraco
de Gabriel, nas mãos de Gledson. O lance, embora tímido, foi a senha
para o time entrar no jogo. Logo depois, Caio passou por dois, finalizou
com força e obrigou o goleiro da Lusa a espalmar, que, em cabeçada de
Juan, só torceu para a bola raspar o poste. Josimar também assustou, com
chute de fora da área, novamente defendido. A Portuguesa respondeu após
um erro de Índio, que entregou a Bruno Henrique. O arremate saiu
venenoso, rente à trave de Muriel.
- Jogamos mal, jogamos mal - admitiu D'Ale, que, assim como os torcedores, reclamou bastante da arbitragem durante os 45 minutos.
- Tivemos até chances, é entrar ligado no segundo tempo - receitou Bruno Henrique.
Índio expulso, e Lusa aproveita
A Lusa entrou ligada. E Índio, nervoso. Aos três minutos, foi expulso após atingir Henrique, com quem discutira durante toda a etapa inicial. Marcos André Gomes da Penha, do Espírito Santo, alegou uma cotovelada do zagueiro para excluí-lo de campo. Mesmo com um a menos, o Inter tinha o trunfo de Scocco, egresso do banco de reservas. Aos 7, o argentino quase marcou em chute de fora da área, mas Gledson conseguiu defender. Dez minutos depois, Scocco tentou de novo. De falta. A bola passou por toda a zaga e, novamente, o goleiro salvou.
O Inter sofreu um novo revés. D'Ale não foi expulso, mas acabou amarelado e, como estava pendurado, não enfrenta o líder Cruzeiro no próximo domingo. Aliás, aos 28 minutos, saiu de seus pés um dos lances mais perigosos, em chute espalmado por Gledson. A partir daí, a Portuguesa resolveu fazer valer a superioridade numérica. Aos 34, a melhor chance: Diogo estourou a bola no pé da trave de Muriel. O gol que estava desenhado acabou sacramentado aos 41 minutos. Cruzamento de Diogo na cabeça de Wanderson: 1 a 0 para a Lusa, e surpresa no Estádio do Vale.
Elenco da Portuguesa festeja o gol da vitória (Foto: André Antunes / Futura Press)
O Colorado volta a campo pelo Brasileiro no próximo domingo, as 18h30m, diante do líder Cruzeiro, no Vale. Antes, no entanto, às 21h de quinta, recebe o Atlético-PR, também em Novo Hamburgo, pela abertura das quartas de final da Copa do Brasil. A Portuguesa enfrenta o Corinthians, no domingo, às 16h, pelo Nacional.
Deu branco no Inter
O Inter entrou em campo com três novidades: Fabrício na vaga de Kleber, Caio no lugar de Otávio e... o uniforme. Mesmo mandante, o Colorado vestiu-se completamente de branco, fardamento consagrado no Mundial de 2006. Curiosamente, dois remanescentes da maior conquista do clube estavam entre os 11: Índio e Alex. Já a Portuguesa começou a partida sem dois expoentes da sua recuperação, Lauro e Gilberto, na primeira vez em 15 rodadas em que atuava fora da zona de rebaixamento.
Os desfalques, no entanto, não diminuíram o potencial de marcação dos paulistas - uma das grandes qualidades da equipe de Guto Ferreira. Em 15 minutos, havia desarmado e roubado o dobro de bolas do Colorado. Ao time de Dunga, sobravam iniciativa e, sobretudo, pressão dos atacantes na saída de bola do rival. Faltava, porém, chances de gol. Diante de tamanha inércia, o zagueiro Moisés Moura apelou. Aos 19 minutos, em cruzamento para a área, colocou a bola na rede de Muriel, mas... com a mão direita. Levou um merecido cartão amarelo. Aos 23, foi para valer. Após escanteio, Muriel precisou salvar desvio da primeira trave.
Expulsão de Índio foi determinante para resultado (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)
- Jogamos mal, jogamos mal - admitiu D'Ale, que, assim como os torcedores, reclamou bastante da arbitragem durante os 45 minutos.
- Tivemos até chances, é entrar ligado no segundo tempo - receitou Bruno Henrique.
Índio expulso, e Lusa aproveita
A Lusa entrou ligada. E Índio, nervoso. Aos três minutos, foi expulso após atingir Henrique, com quem discutira durante toda a etapa inicial. Marcos André Gomes da Penha, do Espírito Santo, alegou uma cotovelada do zagueiro para excluí-lo de campo. Mesmo com um a menos, o Inter tinha o trunfo de Scocco, egresso do banco de reservas. Aos 7, o argentino quase marcou em chute de fora da área, mas Gledson conseguiu defender. Dez minutos depois, Scocco tentou de novo. De falta. A bola passou por toda a zaga e, novamente, o goleiro salvou.
O Inter sofreu um novo revés. D'Ale não foi expulso, mas acabou amarelado e, como estava pendurado, não enfrenta o líder Cruzeiro no próximo domingo. Aliás, aos 28 minutos, saiu de seus pés um dos lances mais perigosos, em chute espalmado por Gledson. A partir daí, a Portuguesa resolveu fazer valer a superioridade numérica. Aos 34, a melhor chance: Diogo estourou a bola no pé da trave de Muriel. O gol que estava desenhado acabou sacramentado aos 41 minutos. Cruzamento de Diogo na cabeça de Wanderson: 1 a 0 para a Lusa, e surpresa no Estádio do Vale.
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