A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A fase continua ruim, tanto para Náutico quanto para Atlético-MG. Os
pernambucanos estão na última posição da tabela de classificação do
Campeonato Brasileiro e convivem com a corda no pescoço - nunca deixaram
a zona de rebaixamento nesta temporada. O Galo, que ainda comemora a
conquista da Taça Libertadores, desde que bateu o Olimpia, nos pênaltis,
não sabe o que é conquistar uma vitória. Com o empate por 0 a 0, neste
sábado, na Arena Pernambuco, em confronto válido pela 13ª rodada da
competição nacional, já são cinco jogos, com três derrotas e dois
empates. No último lance do jogo, em uma disputa no alto, João Felipe
reclamou de falta de Jô, mas acabou acertando a bola com um soco - os
atleticanos queriam a marcação do pênalti. O árbitro do Rio Grande do
Norte Ítalo Medeiros de Azevedo nada marcou. Após o jogo, o atleta do
Timbu alegou que não teve a intenção de botar a mão na bola.
- Ele me deu uma cotovelada, eu tentei me proteger, e a bola bateu na minha mão - disse João Felipe em entrevista ao SporTV.
Para a partida, os treinadores armaram as equipes, pelo menos na teoria, respeitando muito os adversários. O Náutico, em situação muito complicada na tabela de classificação, entrou com a obrigação de marcar pontos. Desta forma, perder seria uma tragédia. Zé Teodoro, antes do início do jogo, anunciou que esperaria o Atlético-MG e buscaria apenas as jogadas de contra-ataque. Já Cuca, comandante do Galo, na ausência forçada de Diego Tardelli, lesionado, optou por uma formação mais defensiva, com quatro volantes no meio-campo (Pierre, Josué, Richarlyson e Rosinei). Tudo para, segundo o próprio treinador, ser mais competitivo em jogos fora de casa.
Com tantos jogadores defensivos, era de se esperar um jogo truncado,
cheio de faltas e, principalmente, com poucas chances de gol. E foi o
que aconteceu. Náutico e Atlético-MG não conseguiram empolgar o bom
público (19.997 pagantes, para uma renda de R$ 508.430) que marcou
presença na Arena Pernambuco. Os dois seguem em posição ruim na tabela
de classificação. O Galo é o 16º, primeiro fora da zona de rebaixamento,
com 12 pontos ganhos, enquanto o Timbu permanece na lanterna, com
somente oito pontos.
As duas equipes voltarão a campo nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). Na próxima rodada, o Atlético-MG receberá o Bahia, no Independência, e o Náutico vai a Santa Catarina, onde enfrentará o Criciúma.
Pouca inspiração
Logo no primeiro minuto, o Náutico quase chegou ao gol. No meio-campo, Rodrigo Souto ganhou de Marcos Rocha e lançou para Maikon Leite. O atacante passou por Réver e Victor e chutou em direção ao gol. A bola, caprichosamente, bateu na trave, caminhou sobre a linha e não entrou.
O Galo, após o susto, passou a dominar a partida. Porém, mesmo com mais posse de bola, o time mineiro tinha muitas dificuldades de finalizar, tanto que Ricardo Berna pouco trabalhou. O jogo ficou muito pegado no meio-campo.
O outro lance de verdadeiro perigo aconteceu apenas aos 34 minutos, com Tiago Real, que recebeu livre, cara a cara com Victor. O meia driblou o goleiro, mas, na hora de finalizar, errou o alvo. A bola foi pela linha de fundo. O Galo chegou apenas aos 44 minutos, em um chute de Jô, de fora da área. Muito pouco para o campeão da América.
Mesmo panorama
O Náutico voltou para o segundo tempo mais presente no ataque. Tanto que Victor teve de se virar para evitar que o Timbu saísse à frente no placar, aos quatro minutos, em cabeçada perigosa de Olivera. Porém, com o passar do tempo, o Galo voltou a se equilibrar e, embora não chegasse com perigo ao ataque, pelo menos não sofria mais a pressão do adversário.
Cuca tentou mudar o panorama da partida e colocou em campo dois atacantes, Alecsandro e Carlos, que fez a estreia no time profissional, nos lugares dos volantes Richarlyson e Rosinei. Zé Teodoro alterou o atacante de área, na alteração de Oliveira por Rogério. Mas pouco mudou.
Nos últimos minutos, o Atlético-MG foi para cima, buscou o gol e levou muito perigo a Ricardo Berna. Zé Teodoro fez substituições para segurar o jogo e foi muito vaiado pelo torcedor, que segue insatisfeito com a campanha da equipe no Brasileirão. No último lance, a polêmica: João Filipe deu um soco na bola, dentro da área, em uma disputa dura com Jô, mas o árbitro nada marcou. O jogador do Timbu chegou a sofrer um corte no rosto. Pierre implorou pela marcação do pênalti, mas Ítalo Medeiros de Azevedo nada marcou.
- Ele me deu uma cotovelada, eu tentei me proteger, e a bola bateu na minha mão - disse João Felipe em entrevista ao SporTV.
Para a partida, os treinadores armaram as equipes, pelo menos na teoria, respeitando muito os adversários. O Náutico, em situação muito complicada na tabela de classificação, entrou com a obrigação de marcar pontos. Desta forma, perder seria uma tragédia. Zé Teodoro, antes do início do jogo, anunciou que esperaria o Atlético-MG e buscaria apenas as jogadas de contra-ataque. Já Cuca, comandante do Galo, na ausência forçada de Diego Tardelli, lesionado, optou por uma formação mais defensiva, com quatro volantes no meio-campo (Pierre, Josué, Richarlyson e Rosinei). Tudo para, segundo o próprio treinador, ser mais competitivo em jogos fora de casa.
Ronaldinho Gaúcho e Elicarlos travam duelo na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
As duas equipes voltarão a campo nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). Na próxima rodada, o Atlético-MG receberá o Bahia, no Independência, e o Náutico vai a Santa Catarina, onde enfrentará o Criciúma.
Pouca inspiração
Logo no primeiro minuto, o Náutico quase chegou ao gol. No meio-campo, Rodrigo Souto ganhou de Marcos Rocha e lançou para Maikon Leite. O atacante passou por Réver e Victor e chutou em direção ao gol. A bola, caprichosamente, bateu na trave, caminhou sobre a linha e não entrou.
O Galo, após o susto, passou a dominar a partida. Porém, mesmo com mais posse de bola, o time mineiro tinha muitas dificuldades de finalizar, tanto que Ricardo Berna pouco trabalhou. O jogo ficou muito pegado no meio-campo.
O outro lance de verdadeiro perigo aconteceu apenas aos 34 minutos, com Tiago Real, que recebeu livre, cara a cara com Victor. O meia driblou o goleiro, mas, na hora de finalizar, errou o alvo. A bola foi pela linha de fundo. O Galo chegou apenas aos 44 minutos, em um chute de Jô, de fora da área. Muito pouco para o campeão da América.
Mesmo panorama
O Náutico voltou para o segundo tempo mais presente no ataque. Tanto que Victor teve de se virar para evitar que o Timbu saísse à frente no placar, aos quatro minutos, em cabeçada perigosa de Olivera. Porém, com o passar do tempo, o Galo voltou a se equilibrar e, embora não chegasse com perigo ao ataque, pelo menos não sofria mais a pressão do adversário.
Cuca tentou mudar o panorama da partida e colocou em campo dois atacantes, Alecsandro e Carlos, que fez a estreia no time profissional, nos lugares dos volantes Richarlyson e Rosinei. Zé Teodoro alterou o atacante de área, na alteração de Oliveira por Rogério. Mas pouco mudou.
Nos últimos minutos, o Atlético-MG foi para cima, buscou o gol e levou muito perigo a Ricardo Berna. Zé Teodoro fez substituições para segurar o jogo e foi muito vaiado pelo torcedor, que segue insatisfeito com a campanha da equipe no Brasileirão. No último lance, a polêmica: João Filipe deu um soco na bola, dentro da área, em uma disputa dura com Jô, mas o árbitro nada marcou. O jogador do Timbu chegou a sofrer um corte no rosto. Pierre implorou pela marcação do pênalti, mas Ítalo Medeiros de Azevedo nada marcou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/10-08-2013/nautico-atletico-mg.html
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