Às vésperas da edição 2013, oposto da seleção lembra com carinho do primeiro título, em 2005, e tenta esquecer trauma vivido pela equipe em 2007
Aos 30 anos, Sheilla se prepara para sua 11ª participação no Grand Prix (Foto: Divulgação/CBV)
- O melhor foi 2005, quando conquistei meu primeiro título. Não vou esquecer nunca. Era uma seleção pós-Olimpíadas, formada praticamente por jogadoras desconhecidas, e foi um ano perfeito para nosso grupo. Era sistema de pontos corridos e o último jogo foi contra a Itália. A gente venceu por 3 a 2. Se a gente vencesse a partida, ficaríamos com o título. Se perdêssemos, íamos ficar em terceiro ou quarto. Então foi mesmo muito emocionante, me marcou demais - relembra a jogadora.
Sheilla também é rápida para apontar o pior momento de sua passagem pela competição:
- O pior, sem dúvida, foi em 2007, quando terminamos em quinto. Esse é um recorde negativo nosso, que todo mundo quer apagar - brinca.
Tetracampeã do Grand Prix, nas edições de 2005, 2006, 2008 e 2009, Sheilla não se preocupa com o jejum de títulos da seleção brasileira, que vem sendo superada pelas americanas na final desde 2010. Para a jogadora, o vice-campeonato dos últimos três anos demonstra que o país conseguiu se manter em destaque na elite do voleibol mundial.
- Esse ano é de renovação para todas as seleções, então não posso falar como estarão os times de Rússia, Estados Unidos e Polônia, que são nossos adversários na primeira fase. Pela minha experiência no Grand Prix, acho que ficaram faltando apenas pequenos detalhes para a gente ganhar as últimas edições. Não vencemos, mas ficamos com o segundo lugar. Ou seja, isso mostra que temos um grupo forte, precisamos apenas de alguns ajustes para conseguir um novo título - avalia Sheilla.
Além do bi olímpico, Sheilla tem quatro títulos do Grand Prix no currículo (Foto: Divulgação/CBV)
- Eu vou para o meu 11º, mas tem jogadoras que estão indo para o primeiro. Eu acho que é legal misturar quem já é experiente com quem ainda está bem no início da carreira. Os olhinhos das novatas brilham diante de tantas novidades, é muito legal. O Grand Prix é uma competição que exige muito das jogadoras. A comida é diferente, há vários fusos, é um torneio muito longo. Então, é um momento em que as jogadoras que já foram várias vezes aproveitam para compartilhar suas experiências com as meninas mais novas - explica a jogadora.
O treinador Zé Roberto e Sheilla durante partida da seleção brasileira (Foto: Divulgação / CBV)
02/08 - Rússia x Estados Unidos - 16h30m
02/08 - Brasil x Polônia - 19h (ao vivo pelo SporTV)
03/08 - Brasil x Rússia - 10h (ao vivo pela Rede Globo)
03/08 - Estados Unidos x Polônia - 12h30m
04/08 - Brasil x Estados Unidos - 10h (ao vivo pela Rede Globo)
04/08 - Rússia x Polônia - 12h30
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/tetra-no-grand-prix-sheilla-elege-melhor-e-pior-momento-do-torneio.html
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