Goleiro do Atlético-MG afirma que preparador é muito exigente nos treinos, mas garante que tudo é em prol do bom desempenho em campo
Victor e Chiquinho se entendem muito bem no Galo (Foto: Fernando Martins / Globoesporte.com)
- Nos conhecemos desde 2008, quando o Victor foi contratado para jogar no Grêmio. De lá para cá, esta parceria tem dado bons frutos. Por isso, estamos satisfeitos com o trabalho.
O trabalho é tão bem feito, que, hoje em dia, se uma pesquisa fosse feita com o torcedor atleticano, Victor estaria bem perto ou até à frente de Ronaldinho Gaúcho, Bernard ou Diego Tardelli, como maior ídolo do clube. Tudo graças ao desempenho na Libertadores. Nas classificações dramáticas das quartas de final e das semifinais da competição sul-americana, o goleiro teve atuação impressionante e pegou dois pênaltis decisivos, na última hora. Humilde, fez questão de agradecer ao mestre.
- É um grande profissional, muito atento a todos os detalhes, sempre cobra muito, nunca deixa diminuir o trabalho, é sempre disciplinador. Isso nos ajuda muito, no sentido de cobrança, de sempre querer evoluir. Minha evolução como goleiro se deve muito ao trabalho do Chico, explicou Victor.
Mas não foi somente Chiquinho quem teve participação especial no momento mais importante do Galo até aqui. O auxiliar de tecnologia Alexandre Ceolin também ajudou, conforme explicou o preparador.
- Temos, aqui no Atlético-MG, um profissional, o Alexandre Ceolin, que vê os times e conversa sobre detalhes de posicionamento, de quantas vezes bateu em determinado canto, além de coisas internas que conversamos, como naquela decisão de pênaltis.
Chiquinho relembrou que precisou tirar Victor do centro do campo para conseguir passar as instruções, todas anotadas em papéis que ele levou para o pupilo (veja o vídeo).
- É tudo rápido, e tive que tirar o Victor para conversar e trocar ideias sobre o canto favorito do batedor. Mas também tem o sentimento do goleiro, e isso tem que ser respeitado. Nessa conversa, antes das cobranças, passei para ele ficar concentrado e atento a todas as situações que treinamos, vimos e revimos em vídeos.
Victor também contou o que tentou fazer diante de Maxi Rodriguez, melhor jogador do Newell’s e que desperdiçou a última cobrança.
- Tentei me lembrar do jeito que cada cobrador bateu diante do Boca, mas também teve o feeling ali na hora. Fiz a leitura da preparação do batedor. Tenho que viver o momento, que tentar desestabilizar o batedor de alguma forma. Foi o que tentei fazer, lembrou o goleiro.
Mesmo no papel de herói nas duas últimas fases, Victor espera menos agonia na grande decisão, apesar de acreditar que, em momentos decisivos, a tendência é que os jogos sejam emocionantes.
- Os detalhes decidem o campeão, e estamos atentos. Vou me preparar para mais emoção. Ninguém dá nada de graça para ninguém. Por isso, vou me preparar, porque tudo pode acontecer. Serão os jogos mais importantes da minha vida e também os mais importantes da história do Atlético-MG.
Veja os vídeos do Atlético-MG
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/07/mestre-e-discipulo-parceria-de-victor-e-chiquinho-rende-frutos-no-galo.html
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