Seleção masculina de vôlei tem a maior média de altura da sua história, lidera seu grupo na Liga Mundial. Mas treinador quer o time mais veloz
Desde o início da Liga Mundial, o Brasil perdeu apenas um jogo, contra a França. Líder do Grupo A, a equipe já conquistou uma vaga fase final da competição, que acontece na Argentina, e os jovens talentos da seleção contam com um trunfo. Além da técnica, a equipe é uma das mais altas do torneio e a estatura facilita na execução de um fundamento essencial, o bloqueio. Mas, para o técnico Bernardinho, o time não pode perder a velocidade e a capacidade de surpreender os rivais (assista ao vídeo).
- O que a gente não pode é apenas buscar altura e mudar totalmente nossa característica. Jogamos em velocidade, temos a questão dessas surpresas da renovação e não podemos deixar de fazer isso para não cair em uma igualdade - afirmou o treinador, em entrevista ao "SporTV News".
Com 2,17m, Buiatti (dir.) faz Bruninho, de 1,90m, parecer baixo (Foto: Reprodução SporTV)
- Fica mais fácil, você já está lá em cima. Às vezes, em um bloqueio, você está no chão, mas só estica a mão e já consegue bloquear uma bola largada - disse.
A seleção mais alta da história vem dado resultados em quadra. No último jogo contra a Bulgária a equipe marcou 13 pontos de bloqueio. Os adversários, tradicionalmente muito eficientes nesse quesito, conseguiram interceptar nove bolas apenas. Mas, o trabalho precisa mudar um pouco, principalmente o do levantador. Ele precisa se adaptar às novas medidas da equipe.
- A velocidade diminui um pouco, só que você tem que jogar muito mais alto, existe uma diferença - afirmou Bruninho.
Neste sábado, às 10h, a seleção brasileira encara os Estados Unidos, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A partida terá transmissão do SporTV ao vivo. No domingo, no mesmo horário, as duas equipes voltam a se enfrentar, no SporTV2.
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