Presidente do Grêmio não entra em detalhes sobre motivos da saída do treinador, mas garante que ela foi tomada apenas nesta sexta
Fábio Koff concede entrevista no Olímpico
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
- Alguns motivos não vou mencionar. Eu só posso reafirmar que a decisão foi tomada na hora certa, no momento adequado. E ela não resulta em nenhum desrespeito à figura do profissional. São fatos que ocorrem no futebol. O relacionamento ou se desgasta ou se fortalece. E o nosso se desgastou. Tomamos a atitude correta.
Koff foi questionado sobre a sua mudança de convicção, uma vez que, em 12 de junho, após o 1 a 1 com o São Paulo, havia garantido a permanência de Luxa. O presidente justificou o novo pensamento com o fim das negociações do contrato com a OAS, construtora da Arena. Após o acordo, disse ter mais tempo para "ouvir" as pessoas ligadas aos futebol. Assim, sustenta que não cogitava demissão antes da sexta-feira, quando comunicou o empresário de Luxa, Gilmar Veloz
- Na última semana, tive mais tempo para participar. Nesse feedback, nesse evidentemente encontramos razão para tomar algumas decisões - afirmou.
Sem pressa para novo técnico
Não há pressa para contar com um novo treinador, de acordo com Koff. O processo de contratação de um substituto para Luxemburgo será realizado com calma. Não é uma decisão "para hoje, nem para amanhã". Um dos motivos que levam tranquilidade aos dirigentes é a confiança no trabalho do auxiliar técnico Roger Machado, que assumirá a equipe interinamente. Mais: não é descartada uma possível efetivação do ex-atleta.
O nome de Renato Gaúcho veio à tona, já que, além de ser um jogador histórico da primeira passagem de Koff como presidente nos anos 1980, apoiou abertamente a campanha do dirigente para voltar ao cargo no final do ano passado. Em contato com a Rádio Gaúcha, o empresário de Renato, Gerson Oldemburg, negou qualquer contato:
- Até agora não teve sondagem. É uma surpresa muito grande. Ele tem o sonho e gostaria de voltar ao Grêmio.
A campanha de Luxa
Luxa foi ao estádio Olímpico na manhã deste sábado, e chamou a atenção o fato de não acompanhar o jogo-treino contra o Caxias à beira do gramado. Ele estava reunido com o presidente Fábio Koff, que o comunicou da decisão - o dirigente já havia conversado com o empresário do técnico, Gilmar Veloz, no fim da noite de sexta-feira. Luxa deixou o estádio em seu carro, por volta das 11h.
O aproveitamento do treinador foi de 54,4%, com 52 vitórias, 21 empates e 18 derrotas em 91 jogos. Mesmo com os bons números, foi eliminado antes da decisão de dois Campeonatos Gaúchos, caiu na semifinal da Copa do Brasil, nas quartas da Sul-Americana, mas conseguiu um terceiro lugar no Brasileiro passado, alcançando a Libertadores.
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