Dobradinha entre time e arquibancada dá certo ao Tigre. No Heriberto Hülse, tricolores vencem pelo placar simples e suficiente para avançar
A CRÔNICA
por
João Lucas Cardoso
Na arquibancada, a torcida exercia pressão. No campo, ela foi do
Criciúma sobre o Avaí pela maior parte do tempo. A dobradinha entre time
e arquibancada deu certo para o Tigre. No Heriberto Hülse, na noite
deste sábado, os donos da casa venceram os rivais por 1 a 0. Conta
pequena para uma festa em dobro. Jogadores e torcedores celebraram o
avanço da equipe do Sul de Santa Catarina à final do Campeonato
Catarinense.
O Criciúma precisava de uma vitória simples. Construiu aos dois minutos. Tartá fez a força e a defesa azurra não a teve para tirar a bola de dentro da área. Foi o primeiro delírio coletivo da maioria dos 13.575 expectadores, o maior público do Estadual até agora. O segundo foi quando Paulo Henrique de Godoy Bezerra apitou pela última vez. Pressionado, no primeiro tempo pela incisão tricolor e no segundo pela necessidade de buscar o empate, o Avaí pouco produziu no jogo. Por isso, o Tigre espera quem avança de Chapecoense e Figueirense, no dia seguinte, para saber contra quem disputa o caneco de Santa Catarina.
Os avaianos têm pouco tempo para lamentar. Na terça-feira, enfrentam o América-MG fora de casa, pela Copa do Brasil. No Independência, encara os mineiros às 21h50m. No mesmo dia, porém mais cedo, às 19h30m, o Criciúma encara o São Bernardo, pela competição nacional. O jogo será no estádio Primeiro de Maio, no interior paulista.
Incisivo, Criciúma domina e faz
O Criciúma deu um "susto" no rival ainda antes de a bola rolar. O técnico Vadão colocou Tartá no ataque em vez de Fabinho, barrado pelo departamento médico, mas no banco. Com a bola rolando, ocorreria mais duas surpresas, em pouco tempo. A segunda seria fatal. Na primeira, Tartá ganhou duas vezes dos marcadores, na ponta esquerda, e botou de lado para Marcel. O camisa 9 fez a bola chegar para Ivo bater forte e passar perto do poste direito de Diego, logo aos 2. Fez a torcida levantar.
Faria o Heriberto Hülse estremecer no minuto seguinte, com a abertura
de placar. Em nova investida de Tartá, o Tigre não permitiu que a bola
saísse da área avaiana. Gerou bateu e rebate, Marquinhos teve três
chances de mandar para longe. Quando Arlan tentou, bateu em Tartá. Alef
ainda tocou antes que o balão entrasse. Os donos da casa começaram a
cumprir a missão de inverter o placar com apenas 3 minutos de partida.
Empurrados pela torcida, os tricolores seguiam incisivos. Aos 14 minutos, carimbaram o poste esquerdo do goleiro azurra. Na bola alçada na área, Matheus Ferraz saltou e golpeou de cabeça. O couro foi da testa para a trave. No rebote, Marcel tentou o tiro cruzado. A defesa conseguiu cortar a trajetória e desviar o arremate que tinha endereço. O atacante teve nova chance, aos 19. Desta vez foi Pablo que deu o toque salvador. A chuva que começou a cair fraca não esfriava o Criciúma.
O ritmo tricolor só diminuiu com 30 minutos. Ainda assim, o Avaí não conseguiria criar o lance agudo. Os mandantes passaram a fazê-lo em velocidade. Foi com ela que Sueliton voou pela lateral direita e cruzou no segundo poste. Quase que Ivo consegue completar antes que saísse. O Tigre também aproveitava as falhas azurras. Aos 39, Marquinhos passou errado no meio. Foi o suficiente para que Ivo recolhesse e mandasse na ponta direita para Lins. O cruzamento rasteiro foi para Marcel, que cutucou e lamentou a bola ter passado perto. Aos 42, Lins recebeu de forma semelhante. Mas tentou o arremate cruzado que terminou na linha de fundo.
No mesmo minuto, o Avaí deu a primeira, única e efetiva rondada na área tricolor. Tentava quebrar a retranca e as vaias dos torcedores que jogavam junto com o time da casa. Conseguiram o escanteio que se tornaria perigoso. Na cobrança de Marquinhos, o goleiro Bruno saiu mal. Porém, contou com Sueliton, em cima da linha, para mandar para fora. Foi o único lance de perigo azurra até que Paulo Henrique de Godoy Bezzera apitasse e liberasse os atletas ao intervalo.
Avaí cresce, mas não é o bastante
Atrás no placar e sem a vaga, o Avaí voltou do intervalo com outra postura. Tocava mais a bola e tinha a marcação um pouco mais a frente. Se fizesse a igualdade, retomaria a posse do espaço na decisão. Mas quem teve as boas chances do começo da etapa derradeira. Aos cinco, Tartá recebeu na esquerda e costurou para dentro, levando junto os defensores, correndo atrás dele. Tentou o toque com classe. Diego evitou a cobertura com um toque que fez o balão bater na trave antes de sair em escanteio. Depos da batida de Ivo, Ewerton Páscoa tentou de cabeça. O goleiro avaiano apareceu de novo, no cantinho direito.
Diferente do primeiro tempo, o Leão de SC teve chance clara de marcar mais cedo. Mas de novo Sueliton evitou. Aos oito, Roberson teve a chance de completar cruzamento rasteiro direto para as redes. Porém, o lateral apareceu na frente para bloquear com as pernas. Aos 23, nova chance azurra. O time já tinha o atacante Tauã em campo, que entrou no lugar de Higor. No entanto, foi Roberson que causou perigo. Do meio, partiu em direção ao gol e desferiu o tiro forte. Batida que o goleiro Bruno rebatou com o peito. Marlon surgiu para evitar o rebate aos rivais.
Lance que simbolizou a queda de rendimento dos donos da casa. A torcida também não era mais tão exultante quando no começo. Foi daí que o tricolor Marlon aproveitou a cobrança de um escanteio para trazer a torcida, de novo, para o jogo. Daí por diante, o Heriberto Hülse jogaria junto com o time da casa. O técnico Ricardinho colocou o atacante Danilo na vaga do volante Alê. Mas a cartada seria ineficaz. É que aos 41, o zagueiro Pablo foi expulso. Segurou Lins pela camisa e recebeu o segundo amarelo. Ficou aberto. Tanto que Lins teve chance de sair solitário rumo ao gol. Mas, aos 42, ele passou direto pelo goleiro e ficou sem ângulo.
Os lamentos das arquibancadas duraram pouco. Começava ali a celebração pela vaga na final do Campeonato Catarinense.
O Criciúma precisava de uma vitória simples. Construiu aos dois minutos. Tartá fez a força e a defesa azurra não a teve para tirar a bola de dentro da área. Foi o primeiro delírio coletivo da maioria dos 13.575 expectadores, o maior público do Estadual até agora. O segundo foi quando Paulo Henrique de Godoy Bezerra apitou pela última vez. Pressionado, no primeiro tempo pela incisão tricolor e no segundo pela necessidade de buscar o empate, o Avaí pouco produziu no jogo. Por isso, o Tigre espera quem avança de Chapecoense e Figueirense, no dia seguinte, para saber contra quem disputa o caneco de Santa Catarina.
Os avaianos têm pouco tempo para lamentar. Na terça-feira, enfrentam o América-MG fora de casa, pela Copa do Brasil. No Independência, encara os mineiros às 21h50m. No mesmo dia, porém mais cedo, às 19h30m, o Criciúma encara o São Bernardo, pela competição nacional. O jogo será no estádio Primeiro de Maio, no interior paulista.
Incisivo, Criciúma domina e faz
O Criciúma deu um "susto" no rival ainda antes de a bola rolar. O técnico Vadão colocou Tartá no ataque em vez de Fabinho, barrado pelo departamento médico, mas no banco. Com a bola rolando, ocorreria mais duas surpresas, em pouco tempo. A segunda seria fatal. Na primeira, Tartá ganhou duas vezes dos marcadores, na ponta esquerda, e botou de lado para Marcel. O camisa 9 fez a bola chegar para Ivo bater forte e passar perto do poste direito de Diego, logo aos 2. Fez a torcida levantar.
Tartá contribui para o Criciúma incisivo no primeiro tempo (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Empurrados pela torcida, os tricolores seguiam incisivos. Aos 14 minutos, carimbaram o poste esquerdo do goleiro azurra. Na bola alçada na área, Matheus Ferraz saltou e golpeou de cabeça. O couro foi da testa para a trave. No rebote, Marcel tentou o tiro cruzado. A defesa conseguiu cortar a trajetória e desviar o arremate que tinha endereço. O atacante teve nova chance, aos 19. Desta vez foi Pablo que deu o toque salvador. A chuva que começou a cair fraca não esfriava o Criciúma.
O ritmo tricolor só diminuiu com 30 minutos. Ainda assim, o Avaí não conseguiria criar o lance agudo. Os mandantes passaram a fazê-lo em velocidade. Foi com ela que Sueliton voou pela lateral direita e cruzou no segundo poste. Quase que Ivo consegue completar antes que saísse. O Tigre também aproveitava as falhas azurras. Aos 39, Marquinhos passou errado no meio. Foi o suficiente para que Ivo recolhesse e mandasse na ponta direita para Lins. O cruzamento rasteiro foi para Marcel, que cutucou e lamentou a bola ter passado perto. Aos 42, Lins recebeu de forma semelhante. Mas tentou o arremate cruzado que terminou na linha de fundo.
No mesmo minuto, o Avaí deu a primeira, única e efetiva rondada na área tricolor. Tentava quebrar a retranca e as vaias dos torcedores que jogavam junto com o time da casa. Conseguiram o escanteio que se tornaria perigoso. Na cobrança de Marquinhos, o goleiro Bruno saiu mal. Porém, contou com Sueliton, em cima da linha, para mandar para fora. Foi o único lance de perigo azurra até que Paulo Henrique de Godoy Bezzera apitasse e liberasse os atletas ao intervalo.
A festa é toda tricolor no Heriberto Hülse: 1 a 0 (Foto: Fernando Ribeiro / Agência Estado)
Atrás no placar e sem a vaga, o Avaí voltou do intervalo com outra postura. Tocava mais a bola e tinha a marcação um pouco mais a frente. Se fizesse a igualdade, retomaria a posse do espaço na decisão. Mas quem teve as boas chances do começo da etapa derradeira. Aos cinco, Tartá recebeu na esquerda e costurou para dentro, levando junto os defensores, correndo atrás dele. Tentou o toque com classe. Diego evitou a cobertura com um toque que fez o balão bater na trave antes de sair em escanteio. Depos da batida de Ivo, Ewerton Páscoa tentou de cabeça. O goleiro avaiano apareceu de novo, no cantinho direito.
Diferente do primeiro tempo, o Leão de SC teve chance clara de marcar mais cedo. Mas de novo Sueliton evitou. Aos oito, Roberson teve a chance de completar cruzamento rasteiro direto para as redes. Porém, o lateral apareceu na frente para bloquear com as pernas. Aos 23, nova chance azurra. O time já tinha o atacante Tauã em campo, que entrou no lugar de Higor. No entanto, foi Roberson que causou perigo. Do meio, partiu em direção ao gol e desferiu o tiro forte. Batida que o goleiro Bruno rebatou com o peito. Marlon surgiu para evitar o rebate aos rivais.
Lance que simbolizou a queda de rendimento dos donos da casa. A torcida também não era mais tão exultante quando no começo. Foi daí que o tricolor Marlon aproveitou a cobrança de um escanteio para trazer a torcida, de novo, para o jogo. Daí por diante, o Heriberto Hülse jogaria junto com o time da casa. O técnico Ricardinho colocou o atacante Danilo na vaga do volante Alê. Mas a cartada seria ineficaz. É que aos 41, o zagueiro Pablo foi expulso. Segurou Lins pela camisa e recebeu o segundo amarelo. Ficou aberto. Tanto que Lins teve chance de sair solitário rumo ao gol. Mas, aos 42, ele passou direto pelo goleiro e ficou sem ângulo.
Os lamentos das arquibancadas duraram pouco. Começava ali a celebração pela vaga na final do Campeonato Catarinense.
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