Para Burnquist, depois do preconceito, esporte vive bom momento no Brasil. Campeão mundial aposta em parcerias para a construção de rampas no país
Bob Burnquist acredita que o skate será olímpico em
breve (Foto: Fabiula Wurmeister)
breve (Foto: Fabiula Wurmeister)
- Enquanto estiver vivo ainda verei o skate nas Olimpíadas. Estamos caminhando para isso. O skate não precisa das Olimpíadas, mas as Olimpíadas é que precisam do skate. São eles que estão procurando a gente.
A explicação estaria na independência da modalidade e na necessidade de se rejuvenescer os expectadores dos jogos olímpicos, aponta Burnquist.
- Sempre estivemos trabalhando pelo esporte. Eu e outros atletas, que só podíamos treinar fora do país por falta de estrutura, fizemos nossa parte e hoje temos o skate como um esporte reconhecido e que está vivendo um momento muito bom no Brasil, bem diferente da época em que comecei quando havia muito preconceito e os praticantes eram vistos apenas como desocupados. Agora é construir pistas.
Enquanto estiver vivo ainda verei o skate nas Olimpíadas. Estamos caminhando para isso"
Bob Burnquist
- Não adianta só cobrar dos governos e ficar com aquele pensamento de que ‘ah o país poderia fazer mais por mim’. É o contrário. As pessoas também precisam fazer algo pelo país. Por isso são importantes também as iniciativas de parceiros que queiram investir no esporte e dar condições para que se pratique o esporte e assim surjam os novos talentos.
Burnquist, que mora nos Estados Unidos, onde tem uma mega rampa no quintal de casa, é um dos atletas favoritos a mais um título dos X Games, evento mundial que começou na quinta-feira segue até domingo, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
- Quando a competição acabar, não vai ficar nada desta excelente estrutura. Mas, vai ficar a inspiração e a vontade de andar de skate e praticar outras modalidades. Aí vai valer a iniciativa e a força dos interessados para que tenham condições de praticar.
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