A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Uma despedida melancólica do Vasco no Campeonato Carioca 2013 em uma
semana triste para a história do clube. Assim pode ser resumida a
derrota por 1 a 0 para o Madureira, na tarde deste sábado, em
Conselheiro Galvão, pela última rodada da Taça Rio. Diante de 1.051
torcedores - 751 pagantes proporcionaram a renda de R$ 16.695 -, o gol
de Derley, de pênalti, em jogo de baixo nível técnico, foi o desfecho de
uma fase que o torcedor cruz-maltino torce para logo passar. Mas o
futuro é preocupante. O time encerra a campanha do segundo turno fora da
disputa pelo título que não conquista há 10 anos em sexto lugar no
Grupo A (pode cair para sétimo após os jogos de domingo), com sete
pontos ganhos, apenas duas vitórias, sem dinheiro e perspectiva de
reforços.
Neste sábado, sofreu com mais uma atuação apagada. Agora, torce fervorosamente pela chegada de reforços para a disputa da Copa do Brasil - quando estreará somente nas oitavas - e do Brasileirão - o time fará a primeira partida em 26 de maio, em casa, contra a Portuguesa. O Madureira, que se despede do Grupo A da Taça Rio, com 8 pontos (no momento, é o terceiro colocado), só voltará a campo para a disputa da Série C do Brasileirão. A estreia será dia 2 de junho, contra o Guarani, em Conselheiro Galvão. No lado cruz-maltino, Wendel, na saída de campo, deu o tom atual confuso no clube.
- Agora o Paulo (Autuori) chegou e está implantando seu método. A equipe evoluiu bastante, deu para mostrar isso nos últimos três jogos. Agora é melhorar mais um pouco para entrar firme no Brasileiro. É outro campeonato, outra história. Temos de ser realistas, sabemos que existem sete, oito equipes fortes. Então o vasco tem de brigar, mas vamos tentar enfrentar essas equipes, vamos dizer, grandes, de igual para igual.
Pouca inspiração
O técnico Paulo Autuori, o mesmo que Wendel citou, aproveitou a última rodada para fazer experiências com os mais jovens e menos usados do Vasco. A meta era, exatamente, preparar uma equipe para as competições nacionais. E, nos 90 minutos, o que se viu foi uma situação preocupante. Difícil encontrar um torcedor otimista com o futuro.
Da defesa ao ataque, a equipe tem problemas. Definitivamente sem Dedé, a zaga ficou vulnerável no chão e pelo alto. Sorte que o time suburbano jogava no velho esquema explorar os contra-ataques.
O meio-campo do Vasco, sem criatividade, ainda ficava no perde e ganha na disputa pela posse de bola. Tecnicamente falando, Fellipe Bastos insistia nos chutes de fora da área - um deles até foi o primeiro lance de perigo cruz-maltino. Mas a melhor trama coletiva foi aos 14, quando Fillipe Soutto, que tentava aproveitar sua chance entre os titulares, tabelou bem com Tenorio. Só que Elsinho isolou.
Paulo Autuori pediu mais comunicação em campo. Pedro Ken era quem mais
se esforçava e tentava se aproximar do isolado Tenorio. O atacante
vascaíno até teve duas chances, sem sucesso - além de uma bela cabeçada
para fora, tentou encobrir o goleiro Márcio, que saiu bem do gol e
espalmou. Mas os laterais pouco avançavam, Dakson estava sumido e
Thiaguinho, seu companheiro de ataque, pouco criou.
Do lado do Madureira, os experientes Jean e Derley, homens do ataque, só conseguiram assustar no fim do primeiro tempo. Jean obrigou Michel Alves a boa defesa, o mesmo acontecendo com o meia Ramon. O camisa 11 bateu forte
de fora da área, e o goleiro teve de se espichar para mandar a escanteio.
Gol do Madureira
Os dois times voltaram sem mudanças para a segunda etapa. O Vasco até mostrou mais disposição e criou duas boas chances aos 15 e 16 minutos, seja no belo chute de Dakson, que obrigou Márcio a fazer a melhor defesa da partida, ou na cabeçada no travessão de Tenorio, após a cobrança do escanteio.
Depois, o Madureira conseguiu equilibrar um pouco as ações do meio-campo. Paulo Autuori mexeu na equipe vascaína: sacou Dakson e Pedro Ken e pôs Wendel e Marlone. Mas não adiantou. Aos 31 minutos, em bola alçada na área do Vasco, Tenorio, logo ele, melhor do time na partida, ao tentar dar uma de zagueiro, chutou a cabeça de Derley na área. Pênalti que o camisa 9 do Madureira não desperdiçou aos 32: 1 a 0. O Vasco ainda tentou uma reação, mas o esforço foi inútil. Agora, resta aos vascaínos torcerem para a fase ruim passar.
saiba mais
Fora isso, o torcedor já sofreu ao ver o ídolo Dedé partir para o
Cruzeiro e com as discussões sobre a negociação - um oficial de Justiça
bateu em São Januário na tarde de sexta-feira e seguiu direto para a
Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) com um mandado de segurança
para proibir a transferência dos direitos federativos do jogador até a
quitação de parte da dívida do clube carioca com a Fazenda Nacional.
Sofreu também com o problema com o seu camisa 10, Carlos Alberto, pego
no exame antidoping e suspenso preventivamente por 30 dias. E continuou
sofrendo com os inúmeros problemas.Neste sábado, sofreu com mais uma atuação apagada. Agora, torce fervorosamente pela chegada de reforços para a disputa da Copa do Brasil - quando estreará somente nas oitavas - e do Brasileirão - o time fará a primeira partida em 26 de maio, em casa, contra a Portuguesa. O Madureira, que se despede do Grupo A da Taça Rio, com 8 pontos (no momento, é o terceiro colocado), só voltará a campo para a disputa da Série C do Brasileirão. A estreia será dia 2 de junho, contra o Guarani, em Conselheiro Galvão. No lado cruz-maltino, Wendel, na saída de campo, deu o tom atual confuso no clube.
- Agora o Paulo (Autuori) chegou e está implantando seu método. A equipe evoluiu bastante, deu para mostrar isso nos últimos três jogos. Agora é melhorar mais um pouco para entrar firme no Brasileiro. É outro campeonato, outra história. Temos de ser realistas, sabemos que existem sete, oito equipes fortes. Então o vasco tem de brigar, mas vamos tentar enfrentar essas equipes, vamos dizer, grandes, de igual para igual.
Tenorio,
melhor do Vasco na partida até cometer o pênalti - chegou a mandar bola
no travessão - espelha a má fase do time no Campeonato Carioca (Foto:
Bia Figueiredo / Site Oficial do Vasco)
O técnico Paulo Autuori, o mesmo que Wendel citou, aproveitou a última rodada para fazer experiências com os mais jovens e menos usados do Vasco. A meta era, exatamente, preparar uma equipe para as competições nacionais. E, nos 90 minutos, o que se viu foi uma situação preocupante. Difícil encontrar um torcedor otimista com o futuro.
Da defesa ao ataque, a equipe tem problemas. Definitivamente sem Dedé, a zaga ficou vulnerável no chão e pelo alto. Sorte que o time suburbano jogava no velho esquema explorar os contra-ataques.
O meio-campo do Vasco, sem criatividade, ainda ficava no perde e ganha na disputa pela posse de bola. Tecnicamente falando, Fellipe Bastos insistia nos chutes de fora da área - um deles até foi o primeiro lance de perigo cruz-maltino. Mas a melhor trama coletiva foi aos 14, quando Fillipe Soutto, que tentava aproveitar sua chance entre os titulares, tabelou bem com Tenorio. Só que Elsinho isolou.
Mesmo sem brilho, Madureira mostra espírito de luta e vence (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
Do lado do Madureira, os experientes Jean e Derley, homens do ataque, só conseguiram assustar no fim do primeiro tempo. Jean obrigou Michel Alves a boa defesa, o mesmo acontecendo com o meia Ramon. O camisa 11 bateu forte
de fora da área, e o goleiro teve de se espichar para mandar a escanteio.
Gol do Madureira
Os dois times voltaram sem mudanças para a segunda etapa. O Vasco até mostrou mais disposição e criou duas boas chances aos 15 e 16 minutos, seja no belo chute de Dakson, que obrigou Márcio a fazer a melhor defesa da partida, ou na cabeçada no travessão de Tenorio, após a cobrança do escanteio.
Depois, o Madureira conseguiu equilibrar um pouco as ações do meio-campo. Paulo Autuori mexeu na equipe vascaína: sacou Dakson e Pedro Ken e pôs Wendel e Marlone. Mas não adiantou. Aos 31 minutos, em bola alçada na área do Vasco, Tenorio, logo ele, melhor do time na partida, ao tentar dar uma de zagueiro, chutou a cabeça de Derley na área. Pênalti que o camisa 9 do Madureira não desperdiçou aos 32: 1 a 0. O Vasco ainda tentou uma reação, mas o esforço foi inútil. Agora, resta aos vascaínos torcerem para a fase ruim passar.
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