Ex-central lamenta falta de ritmo de jogo e de patrocínio desde a migração
Campeão olímpico nas quadras, Rodrigão decidiu encarar a mudança para o
vôlei de praia aos 33 anos. Cinco etapas depois da estreia, o ex-meio
de rede aprovou a experiência, mas não sabe se seguirá nas areias na
próxima temporada do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Sem
patrocínio e com um problema logístico por treinar em Santos - pólo com
poucos atletas da modalidade -, o bloqueador vai analisar a extensão da
carreira no novo piso etapa a etapa.
Rodrigão se despediu da temporada 2012/2013 no primeiro dia do Open de
Brasília. Ao lado do jovem Marcus, perdeu os jogos para Bruno/Hevaldo e
Renatão/Gilmário e foi eliminado ainda na fase classificatória. Apesar
dos reveses, o jogador saiu satisfeito com sua evolução na modalidade.
Mesmo apontando uma série de itens em que pode se aperfeiçoar ainda
mais, o jogador revela ter incertezas sobre seu futuro profissional.
- Infelizmente em São Paulo não há muitas duplas, então tenho que ir
para o Rio fazer amistosos e acabo jogando pouco por mês. Essa falta de
ritmo de jogo dificulta um pouco o aprendizado rápido. Mas a cada etapa
sinto que vou aprendendo uma coisa a mais. Eu quero continuar, é gostoso
e me sinto muito bem. É algo que faço por prazer, mas é complicado sem
patrocínio ou apoio. É difícil se bancar por tanto tempo. Não sei se
continuo ou não por isso. Vamos ver a programação. Devo jogar os
Challengers, mas vai ser algo avaliado a cada etapa.
Em relação aos fundamentos do vôlei de praia, Rodrigão teve surpresas positivas e negativas. A dificuldade com o passe, esperada pela limitação da função do central, foi muito menor do que acreditava. Já o bloqueio, sua especialidade nos tempos de quadra, precisou ser trabalhado de outra forma nos treinamentos para que houvesse sucesso.
- É um jogo completamente diferente. Nos fundamentos até me surpreendi. Eu não passava na quadra, e aqui está sendo bom, não estou tendo problema. Mas coisas que pensei que seriam fáceis para mim, como o bloqueio, são totalmente diferentes. Aqui tem outro tempo. Estou tendo que aprender, ir me adaptando. De uns três recos (recuo feito pelos bloqueadores exclusivamente na praia) peguei um. Acho que está bom, estou na média.
As oito duplas masculinas que alcançaram duas vitórias nesta
sexta-feira avançaram às quartas de final, disputadas na manhã deste
sábado. A partir das 17h50m (horário de Brasília), o SporTV2 transmite
as semifinais dos dois naipes. A entrada é gratuita na arena montada na
Esplanada dos Ministérios.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/04/rodrigao-ve-bom-aprendizado-mas-afirma-que-futuro-nas-areias-e-incerto.html#esporte-volei
Rodrigão respira fundo entre um ponto e outro: futuro ainda incerto no vôlei de praia (Foto: Helena Rebello)
Rodrigão se surpreende com desempenho no passe,
função que não tinha na quadra (Foto:Helena Rebello)
função que não tinha na quadra (Foto:Helena Rebello)
Em relação aos fundamentos do vôlei de praia, Rodrigão teve surpresas positivas e negativas. A dificuldade com o passe, esperada pela limitação da função do central, foi muito menor do que acreditava. Já o bloqueio, sua especialidade nos tempos de quadra, precisou ser trabalhado de outra forma nos treinamentos para que houvesse sucesso.
- É um jogo completamente diferente. Nos fundamentos até me surpreendi. Eu não passava na quadra, e aqui está sendo bom, não estou tendo problema. Mas coisas que pensei que seriam fáceis para mim, como o bloqueio, são totalmente diferentes. Aqui tem outro tempo. Estou tendo que aprender, ir me adaptando. De uns três recos (recuo feito pelos bloqueadores exclusivamente na praia) peguei um. Acho que está bom, estou na média.
Rodrigão ao lado do jovem Marcus, seu parceiro no Open de Brasília (Foto: Helena Rebello)
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/04/rodrigao-ve-bom-aprendizado-mas-afirma-que-futuro-nas-areias-e-incerto.html#esporte-volei
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