A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Vasco viu Fred perder uma chance, viu Fred desperdiçar uma segunda
oportunidade, mas cometeu o erro de dar uma terceira vida ao goleador
tricolor. Assim, jogou fora a vitória no clássico. O gol do camisa 9 do
Fluminense aos 42 minutos do segundo tempo determinou o empate por 1 a
1, em um Engenhão com 13.661 pagantes pagantes (e 17.973 presentes) no
sábado de carnaval. O Vasco havia pulado na frente com gol contra de
Jean. Acabou sentindo mais o empate.
- Achei em algum momento que o jogo estava controlado. Mas o Fluminense tem muita qualidade. Nós poderíamos ter feito o segundo gol, mas infelizmente a bola não entrou. Mesmo assim, acredito que produzimos o esperado - analisou o técnico Gaúcho.
- Foi um clássico estranho. O Fluminense foi muito superior no primeiro tempo e não fez os gols, e eles, bem piores do que a gente, marcaram. No segundo tempo, eles foram bem melhores do que nós, e conseguimos chegar ao empate - opinou Fred.
A equipe de Abel Braga segue invicta na temporada e tem 12 pontos, na segunda colocação do Grupo B do Campeonato Carioca - quatro atrás do Flamengo. Na quarta-feira, começa sua trajetória na Libertadores: pega o Caracas na Venezuela. Já o Vasco volta a campo no domingo, diante do Audax. Com dez pontos, está em terceiro lugar no Grupo A, atrás de Botafogo (14) e Madureira (11).
Fred perde, Jean faz... mas contra
Abel Braga podia escolher: ou colocava Felipe ao lado de Wagner e ia a campo com um meio-campo mais aberto, ou escalava Edinho e deixava o setor mais resguardado. Preferiu a segunda opção. E tirou criatividade do time. Houve momentos em que o próprio Edinho, um volante tipicamente caçador, apareceu como articulador. Por outro lado, mesmo com tantos defensores tricolores, o Vasco encontrou espaços. Teve superioridade em boa parte do primeiro tempo e mereceu sair na frente.
O Fluminense, é bem verdade, teve duas chances claras - ambas com Fred, ambas desperdiçadas. Na primeira, Alessandro fez defesa espantosa, em tiro à queima-roupa do goleador; na segunda, o camisa 9 acertou o travessão. Mas o Vasco foi mais sólido. Começou e terminou melhor. Ameaçou com Eder Luis duas vezes, teve gol de Tenório bem anulado (tocou com a mão na bola), apoiou bem com Nei na direita e viu Carlos Alberto bastante livre no meio. O gol saiu quase no final do período, aos 42 minutos, em um misto de sorte cruz-maltina e azar tricolor. Em cobrança de escanteio, Tenorio fugiu da marcação de Digão e desviou de cabeça. Jean, pressionado por Carlos Alberto, mandou contra.
Fred empata
A atuação apagada do primeiro tempo convenceu Abel Braga a mexer no time. Ele tirou Edinho e colocou Marcos Júnior. O efeito, porém, não foi o esperado. O Vasco seguiu estável em campo, sem brechas para sofrer pressão. Resultado: com 25 minutos, Abel finalmente colocou Felipe, novamente sacando um volante, Valencia. O meia, ex-Vasco, foi vaiado pelos torcedores cruz-maltinos a cada toque na bola, mas recebeu apoio dos tricolores.
Duas cobranças de falta, uma de Carlos Alberto e outra de Nei, assustaram o Fluminense. A reação tricolor demorou a acontecer. Bem postado, o time de Gaúcho conseguiu administrar o jogo quase até o final. A proximidade do fim, porém, intensificou a presença do Flu no ataque. Marcos Junior perdeu gol dentro da área. E voltou a desperdiçar depois. Toque de letra dele, quase dentro do gol, fez Alessandro agir de novo. A defesa com a ponta dos dedos pareceu um aviso de que o Vasco venceria a partida.
Mas não foi assim. Wellington Nem deu passe para Carlinhos, que teria praticamente que dividir a bola com Nei. Mas o vascaíno se precipitou e deu carrinho, permitindo um bom drible do tricolor, que cruzou na cabeça de Fred. Depois de perder dois gols, ele não jogou fora mais uma chance. A conclusão foi precisa. E desenhou o empate no sábado de carnaval.
- Achei em algum momento que o jogo estava controlado. Mas o Fluminense tem muita qualidade. Nós poderíamos ter feito o segundo gol, mas infelizmente a bola não entrou. Mesmo assim, acredito que produzimos o esperado - analisou o técnico Gaúcho.
saiba mais
Os cruz-maltinos foram superiores no primeiro tempo, apresentaram
momentos de solidez defensiva e deram pinta de que encerrariam o mau
momento, marcado por duas derrotas. Mas o Fluminense corrigiu a
limitação dos três volantes iniciais no segundo tempo e conseguiu uma
pressão no final, o suficiente para buscar a igualdade.- Foi um clássico estranho. O Fluminense foi muito superior no primeiro tempo e não fez os gols, e eles, bem piores do que a gente, marcaram. No segundo tempo, eles foram bem melhores do que nós, e conseguimos chegar ao empate - opinou Fred.
A equipe de Abel Braga segue invicta na temporada e tem 12 pontos, na segunda colocação do Grupo B do Campeonato Carioca - quatro atrás do Flamengo. Na quarta-feira, começa sua trajetória na Libertadores: pega o Caracas na Venezuela. Já o Vasco volta a campo no domingo, diante do Audax. Com dez pontos, está em terceiro lugar no Grupo A, atrás de Botafogo (14) e Madureira (11).
Vasco vai melhor em boa parte do clássico, mas cede empate ao Flu (Foto: Alexandro Auler/Agência O Globo)
Abel Braga podia escolher: ou colocava Felipe ao lado de Wagner e ia a campo com um meio-campo mais aberto, ou escalava Edinho e deixava o setor mais resguardado. Preferiu a segunda opção. E tirou criatividade do time. Houve momentos em que o próprio Edinho, um volante tipicamente caçador, apareceu como articulador. Por outro lado, mesmo com tantos defensores tricolores, o Vasco encontrou espaços. Teve superioridade em boa parte do primeiro tempo e mereceu sair na frente.
O Fluminense, é bem verdade, teve duas chances claras - ambas com Fred, ambas desperdiçadas. Na primeira, Alessandro fez defesa espantosa, em tiro à queima-roupa do goleador; na segunda, o camisa 9 acertou o travessão. Mas o Vasco foi mais sólido. Começou e terminou melhor. Ameaçou com Eder Luis duas vezes, teve gol de Tenório bem anulado (tocou com a mão na bola), apoiou bem com Nei na direita e viu Carlos Alberto bastante livre no meio. O gol saiu quase no final do período, aos 42 minutos, em um misto de sorte cruz-maltina e azar tricolor. Em cobrança de escanteio, Tenorio fugiu da marcação de Digão e desviou de cabeça. Jean, pressionado por Carlos Alberto, mandou contra.
Fred empata
A atuação apagada do primeiro tempo convenceu Abel Braga a mexer no time. Ele tirou Edinho e colocou Marcos Júnior. O efeito, porém, não foi o esperado. O Vasco seguiu estável em campo, sem brechas para sofrer pressão. Resultado: com 25 minutos, Abel finalmente colocou Felipe, novamente sacando um volante, Valencia. O meia, ex-Vasco, foi vaiado pelos torcedores cruz-maltinos a cada toque na bola, mas recebeu apoio dos tricolores.
Duas cobranças de falta, uma de Carlos Alberto e outra de Nei, assustaram o Fluminense. A reação tricolor demorou a acontecer. Bem postado, o time de Gaúcho conseguiu administrar o jogo quase até o final. A proximidade do fim, porém, intensificou a presença do Flu no ataque. Marcos Junior perdeu gol dentro da área. E voltou a desperdiçar depois. Toque de letra dele, quase dentro do gol, fez Alessandro agir de novo. A defesa com a ponta dos dedos pareceu um aviso de que o Vasco venceria a partida.
Mas não foi assim. Wellington Nem deu passe para Carlinhos, que teria praticamente que dividir a bola com Nei. Mas o vascaíno se precipitou e deu carrinho, permitindo um bom drible do tricolor, que cruzou na cabeça de Fred. Depois de perder dois gols, ele não jogou fora mais uma chance. A conclusão foi precisa. E desenhou o empate no sábado de carnaval.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário