A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Reservas sim, mas com um reforço de peso. O time B do São Paulo contou
com o goleiro Rogério Ceni para superar o Guarani por 2 a 1, neste
sábado, no Brinco de Ouro da Princesa, pela sétima rodada do Paulistão. O
goleiro pediu para jogar e defender sua invencibilidade sobre o time de
Campinas. E coube justamente ao capitão ser o algoz do Bugre. Com um
belo gol de falta, ele garantiu a vitória tricolor.
Uma semana fora dos gramados não é o suficiente para frear Rogério Ceni. Recuperado de uma bursite no ombro esquerdo (que o tirou dos confrontos contra Santos e Ponte Preta), ele preferiu não se juntar aos outros titulares, que foram poupados para o jogo contra o Atlético-MG, pela Taça Libertadores, quarta-feira que vem, em Belo Horizonte. Bom para o São Paulo. Além das boas defesas, Ceni fez o gol que deu fim à série tricolor de três jogos sem vitória e recuperou a confiança do time.
Com a vitória, o São Paulo vai a dez pontos e está em nono lugar na classificação do Paulistão. Agora, entra na reta final de preparação para a fase de grupos da Libertadores. Os titulares retornam ao time para enfrentar o Galo, na quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Independência.
O Bugre, por outro lado, tem uma semana para juntar os cacos depois da quinta derrota em sete jogos neste ano - está em antepenúltimo lugar no estadual, com apenas quatro pontos. O time tentará encontrar o rumo no próximo sábado, às 17h, quando encara o XV de Piracicaba, fora de casa.
Altos e baixos
A cada vez que os reservas do São Paulo entram em campo, a falta de entrosamento pesa nos minutos iniciais. Contra o Guarani não foi diferente. O time de Campinas aproveitou para pressionar no começo da partida, investindo nas jogadas pela ponta esquerda, com o lateral Diogo.
Assim, surgiu a primeira chance do Bugre que acabou em sangue. Thiago Gentil tentou completar uma cobrança de falta da esquerda, chocou-se com Toloi e machucou o nariz. Curiosamente, o zagueiro tricolor também foi vítima de uma pancada no nariz minutos depois. Ambos tiveram de jogar com curativos para conter o sangramento.
Apesar da pressão incial, o Bugre deu pouco trabalho ao goleiro Rogério Ceni. Aos poucos, o Tricolor deixou de ficar estático e começou a fazer valer sua qualidade técnica. Ganso ainda batia cabeça para encontrar Aloísio no ataque. A solução veio dos pés de Maicon, que esteve em tarde inspirada. Aos 22 minutos, o meia arriscou de longe e obrigou Juliano a fazer grande defesa. A bola sobrou para Aloísio, cara a cara com o goleiro bugrino. No entanto, ele tentou colocar a bola no contrapé do arqueiro, errou a meta no cabeceio e perdeu um gol incrível.
O lance acordou o São Paulo, que quase chegou ao gol em uma cabeçada de Ganso após cobrança de escanteio. Foi o ensaio para o que estava por vir aos 32 minutos. Carleto cobrou outro escanteio e dessa vez Aloísio se redimiu. O centroavante subiu na pequena área para completar de cabeça e marcar seu primeiro gol pelo time do Morumbi em jogos oficiais (ele havia marcado em jogos-treino contra Grêmio Barueri e Red Bull).
O Guarani, porém, não se deu por vencido e ganhou novo ânimo aos 36 minutos, quando Cañete puxou Ronaldo Mendes e foi expulso por tomar o segundo amarelo - ele já havia feito o mesmo com Ademir Sopa. O Bugre voltou a pressionar e acertou a trave em um chute da intermediária de Sopa. No entanto, foi do São Paulo a melhor chance. Aos 41 minutos, Aloísio roubou a bola de Max e arrancou sozinho para o duelo com Juliano, mas chutou em cima do goleiro, perdendo sua segunda chance incrível.
Ceni, o algozO Guarani voltou com todo gás e precisou apenas de 27 segundos para empatar o confronto. Diogo cruzou pela esquerda, e Thiago Gentil aproveitou o cochilo da zaga tricolor para colocar a bola no canto direito de Rogério Ceni. Valeu a pena o meia continuar em campo mesmo com o nariz sangrando.
No entanto, o alívio bugrino durou pouco. Thiago Matias colocou a mão na meia-lua. Uma posição ideal para a cobrança de Rogério Ceni. Aos 4 minutos, o capitão tricolor bateu fime, colocou no canto esquerdo de Juliano, e ainda contou com o corta-luz de Ganso para fazer o gol - seu segundo no ano, seu terceiro sobre o Bugre.
O golpe abateu o Guarani, que se perdeu em campo depois que Tiago Pagnussat foi expulso por segurar Aloísio - o zagueiro já havia tomado um amarelo. Os ânimos dos bugrinos se exaltaram. Thiago Matias bateu boca com Rogério Ceni e ambos levaram o amarelo, assim como Ademir Sopa.
O Guarani até cresceu nos minutos finais, mas não conseguiu passar por Ceni novamente. O goleiro parou todas as boas chances do adversário. Se o capitão tricolor queria ritmo de jogo para pegar o Galo, os mineiros que se cuidem.
Uma semana fora dos gramados não é o suficiente para frear Rogério Ceni. Recuperado de uma bursite no ombro esquerdo (que o tirou dos confrontos contra Santos e Ponte Preta), ele preferiu não se juntar aos outros titulares, que foram poupados para o jogo contra o Atlético-MG, pela Taça Libertadores, quarta-feira que vem, em Belo Horizonte. Bom para o São Paulo. Além das boas defesas, Ceni fez o gol que deu fim à série tricolor de três jogos sem vitória e recuperou a confiança do time.
Com a vitória, o São Paulo vai a dez pontos e está em nono lugar na classificação do Paulistão. Agora, entra na reta final de preparação para a fase de grupos da Libertadores. Os titulares retornam ao time para enfrentar o Galo, na quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Independência.
O Bugre, por outro lado, tem uma semana para juntar os cacos depois da quinta derrota em sete jogos neste ano - está em antepenúltimo lugar no estadual, com apenas quatro pontos. O time tentará encontrar o rumo no próximo sábado, às 17h, quando encara o XV de Piracicaba, fora de casa.
Ceni se prepara para bater a falta que garantiu a vitória tricolor (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
A cada vez que os reservas do São Paulo entram em campo, a falta de entrosamento pesa nos minutos iniciais. Contra o Guarani não foi diferente. O time de Campinas aproveitou para pressionar no começo da partida, investindo nas jogadas pela ponta esquerda, com o lateral Diogo.
Assim, surgiu a primeira chance do Bugre que acabou em sangue. Thiago Gentil tentou completar uma cobrança de falta da esquerda, chocou-se com Toloi e machucou o nariz. Curiosamente, o zagueiro tricolor também foi vítima de uma pancada no nariz minutos depois. Ambos tiveram de jogar com curativos para conter o sangramento.
Apesar da pressão incial, o Bugre deu pouco trabalho ao goleiro Rogério Ceni. Aos poucos, o Tricolor deixou de ficar estático e começou a fazer valer sua qualidade técnica. Ganso ainda batia cabeça para encontrar Aloísio no ataque. A solução veio dos pés de Maicon, que esteve em tarde inspirada. Aos 22 minutos, o meia arriscou de longe e obrigou Juliano a fazer grande defesa. A bola sobrou para Aloísio, cara a cara com o goleiro bugrino. No entanto, ele tentou colocar a bola no contrapé do arqueiro, errou a meta no cabeceio e perdeu um gol incrível.
O lance acordou o São Paulo, que quase chegou ao gol em uma cabeçada de Ganso após cobrança de escanteio. Foi o ensaio para o que estava por vir aos 32 minutos. Carleto cobrou outro escanteio e dessa vez Aloísio se redimiu. O centroavante subiu na pequena área para completar de cabeça e marcar seu primeiro gol pelo time do Morumbi em jogos oficiais (ele havia marcado em jogos-treino contra Grêmio Barueri e Red Bull).
O Guarani, porém, não se deu por vencido e ganhou novo ânimo aos 36 minutos, quando Cañete puxou Ronaldo Mendes e foi expulso por tomar o segundo amarelo - ele já havia feito o mesmo com Ademir Sopa. O Bugre voltou a pressionar e acertou a trave em um chute da intermediária de Sopa. No entanto, foi do São Paulo a melhor chance. Aos 41 minutos, Aloísio roubou a bola de Max e arrancou sozinho para o duelo com Juliano, mas chutou em cima do goleiro, perdendo sua segunda chance incrível.
Ceni, o algozO Guarani voltou com todo gás e precisou apenas de 27 segundos para empatar o confronto. Diogo cruzou pela esquerda, e Thiago Gentil aproveitou o cochilo da zaga tricolor para colocar a bola no canto direito de Rogério Ceni. Valeu a pena o meia continuar em campo mesmo com o nariz sangrando.
No entanto, o alívio bugrino durou pouco. Thiago Matias colocou a mão na meia-lua. Uma posição ideal para a cobrança de Rogério Ceni. Aos 4 minutos, o capitão tricolor bateu fime, colocou no canto esquerdo de Juliano, e ainda contou com o corta-luz de Ganso para fazer o gol - seu segundo no ano, seu terceiro sobre o Bugre.
O golpe abateu o Guarani, que se perdeu em campo depois que Tiago Pagnussat foi expulso por segurar Aloísio - o zagueiro já havia tomado um amarelo. Os ânimos dos bugrinos se exaltaram. Thiago Matias bateu boca com Rogério Ceni e ambos levaram o amarelo, assim como Ademir Sopa.
O Guarani até cresceu nos minutos finais, mas não conseguiu passar por Ceni novamente. O goleiro parou todas as boas chances do adversário. Se o capitão tricolor queria ritmo de jogo para pegar o Galo, os mineiros que se cuidem.
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