Jogando mais recuado, craque do Barcelona completa 100 partidas pela seleção, passa em branco, mas tem boa atuação no triunfo em Estocolmo
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No duelo entre dois dos principais craques da atualidade, venceu aquele
que tem melhor companhia. Em sua centésima partida pela seleção da
Argentina, Messi ajudou sua equipe a derrotar a Suécia do atacante Ibrahimovic por 3 a 2 em Estocolmo, sem maiores complicações. Os autores dos gols dos hermanos foram Higuaín, duas vezes, e Agüero, enquanto Olsson e Elm diminuíram para os suecos.Apesar da marca importante, Messi passou em branco (veja aqui a defesa de bicicleta do goleiro Isaksson que impediu o seu gol). Ainda assim, o craque do Barcelona teve boa atuação, mostrando entrosamento com os companheiros e iniciando as jogadas do time. O rendimento não foi exuberante para os padrões do camisa 10, mas suficiente para fazer jus aos 100 jogos pelos portenhos: esta foi a 77ª partida do atacante pela seleção principal da Argentina – ele atuou ainda cinco vezes pelo time sub-23 e 18 com o sub-20.
Messi não marcou, mas comandou as ações da Argentina (Foto: AP)
Messi: o dono do time
Depois de um início conturbado, quando não era unanimidade para os torcedores, Messi já é o dono da seleção argentina. E o craque do Barcelona provou isso mais uma vez contra a Suécia. Jogando de forma centralizada, ele era o responsável por iniciar todas as jogadas da equipe portenha. Era como se os demais atletas do time gravitassem ao redor – e em função – do camisa 10.
Contra uma defesa insegura e com diversos problemas de posicionamento, a combinação entre Messi e seus “coadjuvantes” foi letal. À base de contra-ataques, a Argentina construiu sua vitória. Primeiro, logo com dois minutos, Di María arrancou e serviu Higuaín na esquerda. O atacante finalizou cruzado, a bola desviou no lateral Lustig e entrou: 1 a 0 para os visitantes.
Messi e Ibra se cumprimentam antes do início da partida (Foto: AP)
A festa da torcida local, porém, não durou muito. Aos 18, Di María voltou a puxar contra-ataque e deixou Agüero na cara do gol. O Kun tocou na saída de Isaksson e colocou a Argentina novamente em vantagem.
Quatro minutos depois, mais um gol, cuja jogada resumiu bem a situação da partida: Ibra foi facilmente desarmado na intermediária, e a bola foi entregue rapidamente a Messi, que arrancou até a entrada da área, tabelou com Higuaín e chutou. Isaksson espalmou, e o atacante do Real Madrid aproveitou o rebote para ampliar o placar a favor dos portenhos.
Pouco inspirado, Ibrahimovic foi substituído no
intervalo do jogo com a Argentina (Foto: AFP)
intervalo do jogo com a Argentina (Foto: AFP)
Na segunda etapa, pouca coisa mudou. Ciente da fraqueza da Argentina nas jogadas aéreas, Suécia tentava levar perigo em cruzamentos para a área e nas bolas paradas, mas era pouco. Por outro lado, os portenhos controlavam o jogo com tranquilidade. Atuando mais recuado, Messi continuava ditando o ritmo da partida, acionando seus companheiros e aparecendo ocasionalmente para finalizar.
Aos 10 minutos, o atacante quase marcou um golaço. Ele recebeu um lindo passe, ficou de frente para Isaksson e tocou por cima do goleiro, mas o arqueiro se recuperou a tempo e, numa espécie de puxeta, evitou o gol já em cima da linha.
De tão à vontade, Messi pareceu transformar a Argentina no Barcelona. A exemplo da equipe catalã, a seleção sul-americana tocava a bola com facilidade, envolvia facilmente a defesa sueca e chegava como queria ao ataque. Entretanto, faltou capricho nas finalizações para ampliar o placar.
Faltou também o gol do camisa 10 para fechar com chave de ouro sua centésima partida com a camisa albiceleste, mas não foi problema: Messi não é o artilheiro deste time, e sim o maestro responsável por conduzir o tango portenho. Nem o gol de Elm, já aos 50 minutos da segunda etapa, estragou o ritmo argentino.
Higuaín festeja com Messi: atacante do Real marcou duas vezes na partida (Foto: AFP)
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